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Novelas Inesquecíveis – Anjo Mau (1997)


        Olha  quem completou a maioridade esta semana, o remake de Anjo Mau,  um dos grandes sucessos do autor Cassiano Gabus Mendes,  apresentado em 1976 e reescrito em 1997  por Maria Adelaide Amaral.



        O Remake de Anjo Mau marcou duas estreias : Maria Adelaide Amaral com autora solo e Carlos Manga como diretor.  Maria Adelaide até então havia colaborado com outros autores com o próprio Cassiano Gabus Mendes em Meu Bem Meu Mal (1990) e O Mapa da Mina (1993); com Silvio de Abreu em Deus nos Acuda (1992) e A Próxima Vítima (1995) e com Marcílio Moraes em Sonho Meu (1993). Já o Carlos Manga com mais de 50 anos de carreira em programas e show nunca havia dirigida antes uma novela.
        Anjo Mau foi mais um daqueles novelões das seis que merecia um lugar no horário nobre como foram Barriga de Aluguel (1990), Mulheres de Areia (1993)  e Força de um Desejo (1999).  O Remake deu altos índices de  audiência e consagrou  Maria Adelaide Amaral logo em seu primeiro trabalho solo.



        Glória Pires num trabalho incrível na pele da dúbia babá fez uma Nice única e inesquecível. Mesmo com a comparação e eterna lembrança da Nice vivida pela Susana Vieira.




        Na trama Nice (Glória Pires)  é a moça pobre que não mede esforços para atingir seus objetivos. Emprega-se como babá na mansão dos Medeiros, onde já trabalha seu pai, Augusto (Cláudio Correa e Castro), e se apaixona por Rodrigo (Kadu Maliterno), o filho mais velho da família, irmão de sua patroa, Stela (Maria Padilha). A ambiciosa Nice usa de todas as armas para conquistar o rapaz e planeja o dia em que deixará de ser pobre e se transformará na dona daquele casarão. Uma cara de anjo mas com atitudes nada corretas, e inconformada com o destino previsível – casar-se com o namorado suburbano, Júlio (Luciano Szafir), e ter muitos filhos -, Nice aproveita as descobertas que faz na mansão para fomentar intrigas e tentar se aproximar de Rodrigo. Ele está prestes a se casar com Paula (Alessandra Negrini) quando descobre – através de uma armação da babá – que a noiva o trai com seu próprio irmão, o playboy Ricardo (Leonardo Brício). Desiludido com os dois e disposto a desafiar a família e a soberba da sociedade que o rodeia, Rodrigo começa a aparecer na noite paulistana em companhia de Nice. Mas o caminho ainda não está totalmente aberto para ela. Rodrigo se encanta com a doce Lígia (Lavínia Vlasak) , apaixonada pelo rapaz, e a babá usa seu próprio irmão, Luís Carlos (Márcio Garcia), para separar os dois.



Enquanto luta para conquistar Rodrigo na mansão dos Medeiros, Nice vive um inferno em sua casa. Ela é a filha adotiva de Augusto e Alzira (Regina Maria Dourado). O pai ama a sua filha, mas Alzira nutre um estranho ódio por Nice e esconde um segredo do passado.



No elenco, além de Glória Pires, vários outros destaques como Alessandra Negrini na pele da vilã e ambiciosa Paula; Regina Maria Dourado como a rancorosa mãe adotiva da Nice;  e o  casal  formado por Daniel Dantas e Maria Padilha, que viveram  Tadeu  e Stela, que tal qual os da primeira versão vividos pelos atores Osmar Prado e Pepita Rodrigues, conquistaram  a empatia do público.



Maria Adelaide Amaral adaptou e criou novas tramas para o remake,  e entre essas novas tramas vale destacar o tema sobre o preconceito racial. Luiza Brunet vivia a fútil Tereza, uma mulher que casou com o grande industrial Rui Novaes (Mauro Mendonça) e por medo de ser rejeitada pelo Marido escondia a identidade da sua mãe Cida (Léa Garcia), por ela ser negra.



Vale destacar também  o tema abordado sobre a violência sexual, quando o Ricardo num rompante de loucura estupra Vívian, a personagem da Tais Araújo. A Autora aproveitou a abordagem para mostrar didaticamente todos os procedimentos que a mulher deveria tomar para denunciar esse crime hediondo.



Outro núcleo que também foi destaque em Anjo Mau foi o encabeçado por  Lília Cabral, Sérgio Viotti e a estreante Samara Felippo. Na trama, Goretti, a personagem da Lilia abre mão de seu grande amor, para casar-se com o Américo, personagem do Viotti, um senhor muito rico e com saúde debilitada, tudo isso para dar uma vida melhor a filha  que vivia revoltada por ser pobre.
A reinserção social de um menor abandonado foi outra questão importante inserida na novela. Atendendo a um pedido de Ricardo (Leonardo Brício) , que passou a dedicar-se às causas sociais, Alzira (Regina Dourado) adotou um menino de rua, dando-lhe a oportunidade de conviver em família. Em seguida, criou um orfanato em sua própria casa.


Anjo Mau teve um  “Quem Matou?” que acabou levando Nice para a cadeia. O morto foi  Josias (Átila Iório), pai biológico da Nice. O Vilão era assassinado a golpes de facas, e  Nice  chega  a cena do crime com o pai ainda vivo, com tempo de dizer apenas “A Faca” , é quando Nice acaba pegando a arma do crime e se transforma na principal suspeita. No último capítulo é revelado  que a assassina de Josias foi Tiana (Telma Teston) a cozinheira dos Medeiros, que havia começado um romance com o Josias, mas teria ficado com medo de suas ameaças. Na primeira versão a assassina foi  Alzira (Wanda Lacerda), a mãe da Nice, que matara pelo mesmo motivo, medo das ameaças de Josias a sua filha e marido.
Maria Adelaide Amaral fez  várias citações de outras novelas em Anjo Mau :


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- O personagem de Mauro Mendonça revelou ser primo de Filomena Ferreto (Aracy Balabanian), de A Próxima Vítima, ao anunciar seu nome completo: Rui Ferreto Novaes;
- História de Amor foi lembrada num comentário de Goreti (Lília Cabral) sobre suas brigas com a filha Simone (Samara Felippo), comparando com as brigas entre Helena (Regina Duarte)  e Joice (Carla Marins) naquela novela;
- Meu Bem Meu Mal foi citada várias vezes, no derrame de Américo (Sergio Viotti) ;
- Cambalacho, quando Clô (Beatriz Segall)  e Elisinha (Ariclê Perez) dão o calote em Goreti;
- Vale Tudo, no primeiro encontro de Clô e Nice, quando Clô pergunta se não conhece Nice de algum lugar, fazendo alusão à Odete Roitman e Maria de Fátima. A fala foi um “caco” de Beatriz Segall.



        Na abertura da novela a estrela era a modelo e atriz Graziela Di Laurentis. Coincidentemente, Graziela de Laurentis foi dublê de corpo da atriz Glória Pires na época  do remake de Mulheres de Areia (1993).



        O Final do remake foi diferente da versão original. Em 1976, a censura não aceitou  Nice (Susana Vieira) ter um final feliz. A personagem morre no parto do filho que esperava de Rodrigo (José Wilker). Na versão de 1997, Rodrigo (Kadu Moliterno) e Nice puderam finalmente viver esse amor. Nice tem o bebê, sofre algumas complicações, porém escapa e reencontra seu grande amor dentro de um avião onde brindam a nova vida.



        No último capítulo a autora homenageou Susana Vieira. A Atriz é apresentada como a nova babá do Téo, na casa da família Medeiros. Foi uma participação mais do que especial. Na época, Susana Vieira fazia a vilã Branca Letícia de Barros Motta, da trama de Por Amor (1997) , do autor Manoel Carlos.
        O último capítulo da trama foi encerrado com esta frase da autora:
“A Susana Vieira, a nossa primeira Nice.
A Cassiano Gabus Mendes, autor de Anjo Mau e mestre de todos nós.
Em nome de toda a equipe e elenco, o nosso respeito.”

(Maria Adelaide Amaral)
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        Anjo Mau  foi  mais um clássico que entrou para a história da teledramaturgia nacional, e é  uma ótima opção para substituição  de Caminho das Índias no Vale a Pena Ver de Novo. A novela fez bonito em sua primeira reprise em 2003 e no Canal Viva em 2013, e não seria nada mal revê-la em comemoração a sua maioridade.
Ficha Técnica:
Novela da Autora Maria Adelaide Amaral
Baseada na original do Cassiano Gabus Mendes
Direção Geral : Carlos Manga
Elenco:
GLÓRIA PIRES – Nice
KADU MOLITERNO – Rodrigo
ALESSANDRA NEGRINI – Paula
LEONARDO BRÍCIO – Ricardo
MARIA PADILHA – Stela
DANIEL DANTAS – Tadeu
REGINA DOURADO – Alzira
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO – Augusto
MAURO MENDONÇA – Rui Novaes
BEATRIZ SEGALL – Clô
JOSÉ LEWGOY – Eduardo Medeiros
JACKSON ANTUNES – Fred
LÍLIA CABRAL – Goreti
MÁRCIO GARCIA – Luís Carlos (Luca)
LAVÍNIA VLASAK – Lígia
LUCIANO SZAFIR – Júlio
BEL KUTNER – Helena
TAÍS ARAÚJO – Vívian
EMÍLIO ORCIOLLO – Bruno
RAUL GAZOLLA – Ciro Furtado
MILA MOREIRA – Marilu
ARICLÊ PEREZ – Elisinha Jordão Ferraz
LUÍS SALÉM – Benny
SAMARA FELIPPO – Simone
GABRIEL BRAGA NUNES – Olavinho
SÉRGIO MAMBERTI – Otávio Ferraz
ANA BEATRIZ NOGUEIRA – Duda
SÉRGIO VIOTTI – Américo
LUIZA BRUNET – Tereza
LÉA GARCIA – Cida
ÁTILA IÓRIO – Josias
OTÁVIO MÜLLER – Caio
LICURGO SPÍNDOLA – Celso
NELSON XAVIER – Manoel
MARCELA RAFFEA – Socorro
THELMA RESTON – Tiana
IVONE HOFMANN – Geralda
ADA CHASELIOV – Dora
JÚLIO BRAGA – Aragão
MÔNICA MATTOS – Fátima
NORIS BARTH – Marcy
CARLOS KROEBER – Conrado
KLARA HOMSANI – Mileide
MAURÍCIO GONÇALVES – Ivan
BRUNO PADILHA – Guilherme
os bebês gêmeos BRUNO e THIAGO SÁ DE LAROQUE GUIMARÃES como Téo
Exibição : 08 de Setembro de 1997 à 28 de Março de 1998
Capítulos : 173

Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
Pesquisa : memóriaglobo.com, teledramaturgia.com , Wikipédia.com

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