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Novelas Inesquecíveis – Mandala (1987)


        Em 1987, Dias Gomes apresentou no horário nobre global  e em plena a ainda vigente Censura Federal, a trama da novela Mandala, que transpassava para os dias atuais o Mito de Édipo, tendo como ponto de partida  a tragédia grega Édipo Rei de Sófocles.
        A Trama muito ousada para época, tratava de temas como paranormalidade, incesto, uso de drogas, bissexualidade, política  e jogos ilegais. Mandala era nitroglicerina pura, quase uma Babilônia (2015) para os dias de hoje.  A Censura claro interferiu diretamente na trama , e Dia Gomes teve que atenuar vários temas antes mesmo da estreia, e conseguiu a duras penas por a trama no ar. 

        Porém a censura voltou a intervir quando Édipo e Jocasta, personagens do Felipe Camargo e Vera Fischer, iriam se beijar pela primeira vez. A Censura considerava a cena um desrespeito ao telespectador pelos personagens serem mãe e filho. A Globo e Dias Gomes alegaram que ambos não sabiam da condição de mãe e filho,  e que  no entanto o incesto apenas pelo beijo não ficaria exposto. A Censura aceitou e liberou a cena, mas com a certeza de  não haver apelo sensual ou sexual envolvendo os apaixonados.  E Assim foi Édigo e Jocasta nunca concretizaram seu amor na novela.


        A Trama começa Rio de Janeiro, 1961  ,onde a  estudante de sociologia Jocasta (Giulia Gamm), filha do militante comunista Túlio Silveira (GIanfranceso Guarnieri), tem 18 anos e participa ativamente do momento político do país, abalado pela renúncia do presidente Jânio Quadros. Ela é apaixonada por Laio (Taumaturgo Ferreira), um jovem alienado que vive da mesada do pai rico, o comerciante Michel Lunardo (Walmor Chagas). Místico, Laio não dá um passo sem consultar seu guru e amigo Argemiro (Marco Antõnio Pâmio), a quem recorre quando recebe a notícia da gravidez de Jocasta. Os búzios mostram que seu filho irá odiá-lo e que terá uma relação amorosa com a mãe. Assustado, Laio planeja o sumiço da criança. Vinte e cinco anos depois, Jocasta é uma bela mulher, frustrada e inquieta, sempre à procura do filho desaparecido. Ela está separada de Laio, que nos últimos anos expandiu a fortuna do pai ligando-se ao jogo clandestino. Numa estrada, Laio (Perry Salles) encontra Édipo (Felipe Camargo), sem saber que ele é seu filho. Após uma discussão com o rapaz, Laio despenca de uma ribanceira e morre. Enquanto é cortejada pelo bicheiro Tony Carrado (Nuno Leal Maia), um sujeito grosseirão e atrapalhado, Jocasta se apaixona pelo jovem Édipo, que vai trabalhar em sua empresa. Mas ela não suspeita que Édipo é na realidade o seu filho desaparecido.

        A Primeira fase da novela  foi muito elogiada pela crítica e também perseguida pela censura. O Forte apelo político  foi cortado pelo censores   e o autor teve que fazer vários ajustes. Giullia Gam estreou na novela Mandala vivendo a Jocasta desta primeira fase , já mostrando um talento promissor. Nesta mesma fase Gianfrancesco Guarnieri viveu o personagem Tulio Silveira, pai de Jocasta, que era um dramaturgo comunista que enfrentava problemas  com a polícia e o governo. O personagem  foi inspirado no  saudoso ator e dramaturgo Mário Lago.
        Mesmo com a trama confusa depois da transposição para os dias atuais, o elenco de Mandala foi um dos melhores já reunidos por Dias Gomes, e segurou o texto do autor com unhas e dentes.

        Dias Gomes escreveu Jocasta pensando em Dina Sfat, que não aceitou viver o papel, devido sua debilitação pelo câncer. A atriz ainda participou da novela Bebê a Bordo em 1988 e viria a morrer no ano seguinte.
        Vera Fischer  ficou então com o papel de Jocasta, e é   impossível imaginar outra atriz vivendo a deusa. A atriz esbanjou beleza e classe a frente da personagem.
Vera Fischer Nuno Leal Maia Em Mandala Marcilio Moraes Escreveu Novela Juntamente Autor Dias Gomes

        Nuno Leal Maia, com uma intepretação incrível do bicheiro Tony Carrado foi o grande destaque da novela. Foi o próprio ator quem deu palpites para o figurino do personagem, e seus ternos e calças coloridas viraram moda no país.  As pérolas que o personagem soltava garantiram  o sucesso do personagem : "Depois da tempestade vem a ambulância" e "Vê se tu vai decorar necrotério, que dá mais certo". Foi o personagem que apelidou Jocasta de “Minha Deusa” sua paixão desde o início da novela. Como presente no final, Tony ganha o amor de sua deusa.


        O Saudoso Carlos Augusto Strazzer viveu novamente  em Mandala um paranormal. O ator já havia feito um personagem parecido na trama de O Profeta (1978), da Ivani Ribeiro, o protagoninsta Daniel. Mas a interpretação visceral e memorável  do  atormentado  Argemiro  garantiu ao ator seu melhor momento na tv.
        Outros destaques do elenco : Lúcia Veríssimo, Gracindo Junior, Angela Leal, Paulo Gracindo, Yara Cortes e Osmar Prado entre outros.

        Vera Fischer e Felipe Camargo não puderam viver o amor de Édipo e Jocata na novela, mas a paixão dos personagens passou  para vida real e o casal de atores acabaram se apaixonando na vida real, vindo a se casar depois do término da trama.
        Paulo Gracindo, pai de Gracindo Junior na vida real, viveu seu avô na trama.
        Mandala, além de Giulia Gamm, marcou a estreia dos atores Marcos Palmeira, Jandir Ferrari, Marcos Breda e Chico Diaz.
        Célia Helena, que viveu a doce Ceres, mãe de Jocasta, foi o último trabalho da atriz na tv. Em 1997, dez anos depois do seu afastamento das novelas veio a falecer.  
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        A trilha sonora de Mandala ficou marcada pela música “O Amor e o Poder” da cantora Rosana, tema da personagem Jocasta. A música que tinha como estrofe principal “Como uma Deusa . . .” ganhou as rádios do Brasil, consagrou a cantora Rosana e tocou incessantemente nas cenas entre Tony Carrado e Jocasta. Até hoje a música é considerada um dos clássicos temas da teledramaturgia nacional.

        Mandala, além da trilha nacional e internacional, que trazia Vera Fischer e Lúcia Veríssimo na capa, teve ainda uma trilha complementar com o título de “As Preferidas do Tony Carrado”, com músicas popularescas que o personagem adorava. O Disco trazia Nuno Leal Maia na capa.

        Mandala é considerada uma novela complicada, uma literal tragédia grega brasileira, mas sua  audiência chegou a dar 70 pontos de IBOPE em  média geral, e foi esticada em 12 capítulos,  algo inimaginável para os dias de hoje.  Apesar dos cortes e incoerências que se fundaram devidos a dura pressão da censura, Mandala se transformou em um  autêntico dramalhão , com tramas que inicialmente não tinham muita força, mas que se tornaram grandes ganchos, como o romance de Tony e Jocasta, que começou como apenas uma loucura do bicheiro, mas que no decorrer da trama conquistou o público que torceu para o final feliz dos dois juntos.
        Apesar de a trama ter sido idealizada por Dias Gomes, o autor só a escreveu até o capítulo 35. Quem  finalizou Mandala foi Marcílio Moraes, com a colaboração do Lauro César Muniz.
        Mandala até então nunca foi reprisada, claro que devido aos temas polêmicos, o que inviabiliza essa reprise no horário da tarde no Vale a Pena Ver de Novo, mas eu apostaria no sucesso de Mandala sendo reprisada no horário da meia-noite no Canal Viva.
        Comparei Mandala à Babilônia no início do post, mas vale lembrar que mesmo com temas fortes e polêmicos, o público não fugiu da trama, como ocorreu com a novela  do Gilberto Braga. O Vilão de Mandala foi à censura, o público ficou fiel até o final acreditando no mito de Édipo do século XX.
Ficha Técnica:
Novela do Autor Dias Gomes
Colaboração: Marcílio Moraes e Lauro César Muniz
Direção Geral: Ricardo Waddington
Elenco:
VERA FISCHER – Jocasta
FELIPE CAMARGO – Édipo
NUNO LEAL MAIA – Tony Carrado
CARLOS AUGUSTO STRAZZER – Argemiro
RAUL CORTEZ – Pedro Bergman
GIANFRANCESCO GUARNIERI – Túlio Silveira
GRACINDO JÚNIOR – Creonte
LÚCIA VERÍSSIMO – Letícia
OSWALDO LOUREIRO – Américo
ÂNGELA LEAL – Mercedes
IMARA REIS – Vera
CÉLIA HELENA – Ceres
PAULO GRACINDO – Vovô Pepê
YARA CÔRTES – Conchita
OSMAR PRADO – Gérson
BIA SEIDL – Mariana
GRANDE OTHELO – Jonas Caetano
MILTON GONÇALVES – Apolinário Santana
AÍDA LEINER – Eurídice
ILKA SOARES – Lena
PERRY SALLES – Laio
JAYME PERIARD – Miguel
ARACY CARDOSO – Flora
BETTINA VIANNY – Ondina (Madame Lorrain)
BETTY ERTHAL – Dalva
JANDIR FERRARI – Toninho
ANTÔNIO GRASSI – Zé Mário
CHICO TENREIRO – Pinto
LUÍS MAGNELLI – Soneca
MARIA FERREIRA – Débora
ANNA GALLO – Marlucy
CHICO DIAZ – Rafael
MARCOS BREDA – Hans
MARCELO PICCHI – Cris
RUTH DE SOUZA – Zezé
MARIA ALVES – Carmem
BEATRIZ LYRA – Estela
FELIPE MARTINS – Wanderley
TONY FERREIRA – Delegado Seixas
LÍCIA MAGNA – faxineira de Mercedes
ROSANA SALLES – governanta de Jocasta
IVAN CORRÊA – officy-boy de Jocasta
NARDEL RAMOS – segurança de Creonte
SEVERO SOTERO GOMES – capanga de Creonte
ARY COSLOV – capanga de Creonte
1ª fase
GIULIA GAM – Jocasta
TAUMATURGO FERREIRA – Laio
MARCO ANTÔNIO PÂMIO – Argemiro
WALMOR CHAGAS – Michel Lunardo
LÍLIA CABRAL – Lena
MARCOS PALMEIRA – Creonte
DEBORAH EVELYN – Vera
MAURO MENDONÇA – Adroaldo
DANIEL DANTAS – Otávio
SUZANA FAINI – Glória
PAULO CÉSAR PEREIO – Capitão Big Boys (gangster com quem Laio se envolve num negócio de contrabando)
MARINA MIRANDA – Conceição (empregada de Túlio)
CARLOS WILSON – pai-de-santo de Laio
ANA LUIZA FOLLY – Lourdes (secretária de Laio)
JÚLIO LEVY – Gabriel (mordomo na casa de Michel Lunardo)
SCHULAMITH YAARI – Lucrécia (enfermeira da maternidade onde Jocasta tem seu filho)
LUIZ SÉRGIO LIMA E SILVA – dirigente do Partido Comunista
MAURÍCIO ALVES – amigo de Jocasta
DANTON MELLO – Gérson (criança)
DANIEL TRINDADE – Jorge
DIMITRIUS SIDERIUS – Júnior
e
RÚBENS CORRÊA – analista que trata Édipo quando ele tem visões
YARA AMARAL – mãe de Rafael
CASTRO GONZAGA – Gilberto
FRANCISCO MILANI – Efigênio
LUPE GIGLIOTTI – dona Severina
FAFY SIQUEIRA – Jupira
CARLOS KROEBER – Dr. Henrique
RAYMUNDO DE SOUZA – Nando
BRENO BONIN – Luís
GISELA ARNOUD – Luciana
ESMERALDA HANNAH – Marli
REJANE GOULART – Beatriz
WALNEY COSTA – Sinésio
LUCIANA FONTENELLI – Isabel
CLEONIR DOS SANTOS – Fiapo
THERESA GALVÃO MASCARENHAS – Marlene
CHRISTÓVAM NETTO – Tico-Tico
PAULO CAMARGO – Marcos
ANDERSON MARTINS – menino que participa de um comercial

Exibição : 12 de Outubro de 1987 à 14 de Maio de 1988

Capítulos : 185


Fonte :
Texto: Evaldiano de Sousa
Pesquisa : teledramaturgia.com, Wikipédia.com, memóriaglobo.com 

Comentários

  1. Eu era pré-adolescente na época da exibição dessa novela! Muitas coisas ela nos ensinou, como não se deve confiar em qualquer um. Traição vem de quem menos esperamos.

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