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Nestas
duas últimas semanas a novela Amor à Vida do
autor Walcyr Carrasco vem abusando
do direito de ser incoerente e vem mostrando absurdos impossíveis de ser
engolidos, mesmo se tratando de uma trama ficcional.
Tudo
bem que é uma novela, um folhetim onde as ações e acontecimentos têm que ser
pincelados com imaginação para que fiquem mais atraentes aos olhos dos
telespectadores. Agora , uma coisa são “pinceladas de imaginação” outra bem
diferente são os absurdos incoerentes apresentados diariamente na trama impossíveis de serem aceitos principalmente em
uma trama contemporânea.
Desde o
início da trama essas incoerências são apresentadas, mas chegaram ao seu ápice com o sequestro da Paulinha (Klara
Castanho). Abaixo relação de
acontecimentos que não consegui entender (engolir) :
·
Uma pessoa da família é sequestrada para fora do
país e as famílias pouco se importam. Apenas o Bruno (Malvino Salvador) e
Paloma (Paolla Oliveira) se
sacrificaram;
·
Depois de todo o trabalho para localizar a Paulinha
e se livrar do Ninho (Juliana Cazarré) e Alejandra (Maria Maya) no Peru, os
dois vão ao aeroporto se despedir de Paloma e Bruno;
·
Ao desembarcar no Brasil Paloma é presa por tráfico
de drogas e é jogada em uma cela comum. Não entendo nada de direito criminal,
mas o simples fato dela ter grau superior não lhe daria o direito de cela
especial? E a suspeita de que ela é usuária de drogas sem ser cogitada em nenhum momento a intenção de
lhe fazer um exame toxicológico.
Como se não bastasse todas essas incoerências citadas acima sobre a Paloma na ocasião do sequestro da Paulinha, no capítulo de quinta (05.09) e sexta (06.09)
ela foi jogada em uma clínica psiquiatra
mandada por um juiz que sequer pediu um exame psicológico da suspeita. O
público ainda foi presenteado com uma cena
tosca e pesada da Paloma sendo tratada (ou torturada) com choques
elétricos na clinica. Lembrei-me das torturas da novela Amor e Revolução do Tiago Santiago no SBT.
Com tantos absurdos incoerentes fica impossível assistir Amor à Vida sem não
se sentir lesado por um texto fraco e um roteiro
que parece que foi preparado sem
a mínima preocupação e respeito com
o telespectador.
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
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