Começa a caminhada para os 50 anos, e a Globo apesar de continuar
lutando contra a baixa audiência de suas novelas, ainda continua com o primeiro
lugar e com uma distância grande do
segundo.
O público continua
influenciando como nunca nas tramas e
foi exatamente no meio desta década que as redes sociais invadiram as
novelas. Ficou impossível assistir uma novela
sem está comentando via Twitter,
Facebook ou outras redes.
Assim o impacto causado pelas tramas nos
telespectadores ficou quase que automático e a interferência nas novela ainda
mais visível.
América da
autora Glória Perez foi a primeira trama a entrar no ar em 2005. A novela contava a
história de Sol (Déborah Secco) uma
jovem que tinha apenas um sonho : conquistar a América. Glória ainda
falou sobre outros temas nas tramas paralelas da novela como o homossexualismo
como os personagens Junior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Eron Cordeiro); a cleptomania com a personagem Haydée (Chrtiane Torloni) e deficiência visual
com os personagens Jatobá (Marcos Frota) e Flor (Bruna Marquezine).
Uma comédia romântica e com
personagens e situações que remontavam chanchada eram o mote principal de A Lua me Disse (2005)
, dos autores Miguel Falabella e Maria
Carmem Barbosa que invadiu o horário das sete daquele ano. O Clima western do velho oeste serviu de pano de fundo para Bang Bang , novela do autor Mário
Prata, que não escrevia novelas desde 1987. A Globo arriscou ao dar a protagonista da trama para praticamente
estreante Fernanda Lima, que foi
bombardeada de críticas negativas.
Walcyr Carrasco novamente fez o Brasil parar de frente a tv no
horário das seis com a trama de Alma Gêmea.
O Autor falou de forma lúdica sobre o espiritismo mesclando humor com drama com a perícia que só ele sabe
fazer. A novela deu um novo fôlego ao
horário e é uma das últimas novelas de maior audiência das seis dos anos 2000.
Silvio de abreu investiu no suspense para criticar a obsessão pelo poder e pela imagem na
sociedade regida pelas aparências, através da trama da novela Belíssima (2005). No elenco destaque para grandes atuações de Glória Pires, Tony Ramos, Irene Ravache,
Lima Duarte, Marcelo Antony e Fernanda Montenegro impecável como a vilã Bia
Falcão.
A Abolição da escravatura
voltou a virar assunto de novelas com o remake de Sinhá Moça (2006),
trama de sucesso do autor Benedito Ruy
Barbosa. Coube a Débora Falabella reviver
a personagem título imortalizada por Lucélia
Santos na primeira versão. João
Emanuel Carneiro se consagra no horário das sete com mais um sucesso, a
novela Cobras e
Lagartos. A trama revelou o
talento de Lázaro Ramos e
imortalizou personagens como a Leona, vivida pela Carolina Dieckmann.
A Sindrome de Down foi o
tema principal da trama de Páginas da Vida ,
do autor Manoel Carlos. Regina Duarte viveu sua terceira
Helena. A Novela chocou o telespectador ao apresentar no final dos capítulos um
depoimento onde uma mulher falava sobre seu primeiro orgasmo, além do stripper
de Ana Paula Arósio vestida de
noiva. Lília Cabral foi aclamada com
a vilã Marta e Fernanda Rodrigues entrou pro hall das grandes atrizes da sua
geração ao viver a Nanda. Sônia Braga participou da novela completa, vinte e seis anos depois de Chega Mais (1980). Em
1999, a atriz havia feito um participação em Força de um Desejo.
Tendo a premonição como
tema principal , O Profeta (2006) remake do
sucesso de Ivani Ribeiro na Tupi em 1977, reescrita por Thelma Guedes, Duca Rachid e Julio Fischer.
A trama foi protagonizada por Thiago
Fragoso, Paolla Oliveira e Dalton Vigh.
Pé na Jaca (2006),
trama do autor Carlos Lombardi ,
teve como mote principal o reencontro de cinco amigos do passado que desencadeava
uma verdadeira caça à fortuna. A
audiência ficou muito abaixo do esperado. No elenco destaque para Murilo Benício na pele do atrapalhado e
distraído Arthur.
Gilberto Braga voltou ao horário nobre em 2007 com Paraíso Tropical.
Trama ambientada em Copacabana
novamente trazia com bom
humor uma crítica social. No elenco
figurinhas carimbadas do autor como Glória
Pires e Fábio Assumpção. Mas o destaque do elenco mesmo foi Wagner Moura e Camila Pitanga, na pele
dos vilões Olavo e Bebel. A prostituta vivida pela Camila Pitanga tomou a novela de assalto ofuscando até a
protagonista Alessandra Negrini, que
viveu as gêmeas Paula e Tais.
Lendas e magias irlandesas
formavam a espinha dorsal de Eterna Magia (2007),
novela da autora Elizabeth jhin,
protagonizada por Malu Mader, Maria Flor
e Thiago Lacerda.
Walcyr Carrasco foi
promovido ao horário das sete com a novela Sete Pecados (2007),
que usava com mote principal os sete pecados capitais. A trama consagrou as
personagens vividas por Priscila Fantin e
Giovanna Antonelli, porém Cláudia
Raia, que interpretou a vilã Ágatha acabou se desentendendo com o autor e
saiu da trama.
Desejo Proibido, novela do autor Walther Negrão, trouxe um clichê como
tema principal : O Rapaz prometido a Deus que se apaixona pela mocinha da
cidade. Fernanda Vasconcellos ganhou
a protagonista como prêmio pelo seu ótimo desempenho em Páginas da Vida (2006), do Manoel
Carlos.
Duas Caras, trama do Aguinaldo Silva, foi a primeira exibida
em alta definição, porém o que chamou mesmo a atenção para a novela foram suas
polêmicas. A Sensual personagem vivida pela Flávia Alessandra, que fazia poli dance em uma boate na favela da
novela, teve que ser “apagada” da trama; isso sem falar nas duras críticas que Marjorie Estiano sofreu ao aceitar
viver a protagonista Maria Paula. Mas a trama entrou nos trilhos e destacou
nomes como Antônio Fagundes, na pele
do Juvenal Antena, Alinne Moraes
como a Silvia, Marilia Pera como a
Gioconda, Susana Vieira como a
Branca entre outros.
Beleza Pura foi
a primeira e única novela da autora Andrea
Maltarolli, uma das grandes autoras de Malhação. Andrea morreu tão logo finalizou a trama
em 22 de setembro dc 2009. Na novela destaque para Ísis Valverde com a perfeita caracterização da Rackelli. A Atriz
deu um show salvando a parte cômica da novela.
Inspirada na obra homônima
de Lygia Fagundes Telles, o remake
de Ciranda de
Pedra (2008) foi a atração do horário
das seis daquele ano. Ana Paula Arósio,
que viveu a protagonista Laura, morreria por volta do capítulo 80, mas o
público exigia a presença da personagem, e o autor Alcides Nogueira readaptou a história. Outros destaques no elenco foram Daniel Dantas e Ana Beatriz Nogueira (
o Dr. Natércio e a governanta Frau Herta, respectivamente).
João Emanuel Carneiro estreia em horário nobre com A Favorita (2008), fugindo dos modelos convencionais dos
folhetins sem revelar a mocinha e a vilã da história. O Público rejeitou a
trama inicialmente e o autor resolveu revelar o grande segredo da novela no
capítulo 56, mostrando quem era a mocinha e quem era vilã. Depois disso a trama deslanchou e se
transformou em um dos maiores sucessos do horário consagrando de vez o autor
ainda novato. Cláudia Raia (a
mocinha Donatella) teve um bom momento vivendo uma personagem bem diferente do
que estávamos acostumados vê-la fazendo na tv; mas foi a Patrícia Pillar a grande estrela de A Favorita, na pele da vilã e
perversa Flora.
O Surfe e o jovens voltaram
a ser tema do horário das sete na novela Três Irmãs (2008),
do autor Antônio Calmon, com Claudia Abreu, Giovanna Antonelli e Carolina
Dieckmann como as irmãs do título.
Um roubo milionário e a
cenas de kung fu foram o mote principal da novela Negócio da China (2008), do autor Miguel
Falabella exibida no horário das seis. A trama era leve e prometia, porém
problemas internos que culminaram com a saída de Fábio Asumpção do elenco fizeram com que a novela perdesse muito do
seu charme. Vale destacar o bom trabalho
de Grazzi Massafera e Ricardo Pereira,
que tiveram que segurar a trama depois da saída de Fábio. Luciana Braga também deu um show da pele da desiquilibrada e
invejosa Denise, que não conseguia manter uma boa relação com a família, principalmente a irmã Julia (Nathália do
Valle).
A Cultura indiana invadiu o
Brasil em 2009 com a trama de Caminho das Índias, da autora Glória Perez. Um grande sucesso de audiência que consagrou os
atores Juliana Paes e Rodrigo Lombardi. A trama
ganhou o Emmy Internacional de
melhor novela daquele ano. Outros
destaques no elenco : Dira Paes,
como a Norminha; Letícia Sabatella,
como a vilã Yvone; Bruno Gagliasso e
Marjorie Estiano que protagonizaram o núcleo sobre esquizofrenia; e Crhistiane Torloni com a sua fútil
Melissa.
Paraíso foi
outro remake de Benedito Ruy Barbosa
feito para o horário das seis. A trama rural que discutia religião, reforma
agrária e o desmatamento, destacou os atores Eriberto Leão e Nathalia Dill, na pele do Zeca, filho do diabo e Santinha, a prometida.
Um jogo de “cão e gata” era
o fio condutor de Caras e Bocas, o maior sucesso do Walcyr Carrasco no horário das sete. Gabriel
(Malvino Salvador) e Dafne (Flávia Alessandra) brigaram a novela inteira até
conseguirem finalmente serem felizes. No elenco destaque para a Macaca, que na
trama era o macaco Chico rendeu cenas inesquecíveis.
Tais Araújo viveu a primeira Helena negra do autor Manoel Carlos na trama de Viver a Vida (2009). A Novela
tinha como mote principal a força da superação e aí ganhou destaque a coadjuvante que acabou
ofuscando a protagonista, Luciana, vivida pela atriz Alinne Moraes, num show de interpretação na fase em que a
personagem fica tetraplégica depois de uma acidente.
Camila Pitanga como a faxineira mocinha e Paolla Oliveira espetacular na pele da vilã Verônica, foram os
pilares do sucesso de Cama de Gato, trama das autoras Thelma Guedes e Duca Rachid, no ar no
horário das seis e que contava sobre o contraste da ambição e a solidariedade
num resgate de valores humanos.
O ano 2010 se inicia com Tempos Modernos,
do autor Bosco Brasil e o remake de Ti Ti Ti,
sucesso do Cassiano Gabus Mendes,
reescrito por Maria Adelaide Amaral no horário das sete. Cláudia Raia roubou a trama em Ti Ti Ti e transformou a Jaqueline no grande sucesso da novela
e com certeza a responsável pelo fenômeno em forma de sucesso.
No horário das seis, Escrito nas Estrelas, da Elizabeth Jhin e Araguaia do Walther Negrão fizeram bonito.
Passione foi
a atração do horário nobre escrita por Silvio
de Abreu. A trama que falava entre outros assuntos sobre a cultura italiana
consagrou grandes interpretações como Tony
Ramos, inesquecível vivendo o Totó; Mariana
Ximenes perfeita como a vilã Clara; Irene Ravache como a rainha do lixo
Clô; e o trio romântico da terceira idade formado por Leonardo Villar e os saudosos Elias
Gleiser e Cleyde Yáconis. Mesmo com alguns percalços como a rejeição a
mocinha vivida pela Carolina Dieckmann
e o malfadado segredo do Gerson, personagem do Marcelo Antonny, a trama foi um
sucesso.
O ano de 2011 foi marcado
pelo retorno do horário alternativo de novelas, agora às 23 horas com o remake
de O Astro,
da autora Janete Clair, aqui
reescrito por Alcides Nogueira e Geraldo
Carneiro. O Clima exagerado com interpretações teatrais foi o ponto forte da novela que imortalizou o Herculano Quintanilha
revido por Rodrigo Lombardi e Clõ
Hayalla, inesquecível revivida pela Regina
Duarte.
O Horário das sete apresentou duas tramas que amargaram a fraca
audiência Morde
e Assopra (2011) do Walcyr Carrasco e Aquele Beijo
(2011) do Miguel Falabella.
Gilberto Braga viu novamente uma novela sua ser rejeitada inicialmente
quando apresentou a trama de Insensato Coração (2011).
O Público rejeitou o casal Pedro
(Eriberto Leão) e Marina (Paolla Oliveira) e novela só engrenou mesmo quando
Norma, a personagem de Glória Pires
começa uma vingança implacável contra o vilão Léo (Gabriel Braga Nunes).
Cordel Encantado, novela das autoras Duca Rachid e Thelma Guedes, mesclou a literatura popular de
cordel com o clima da cadência com o
recitar de belos versos. A novela virou sucesso popular imediato e
consagrou os atores Cauã Reymond e Bruno Gagliasso,
mocinho e vilão respectivamente.
Licia Manzo estreou como novelista em 2011 apresentando um belo
trabalho em A
Vida da Gente. A trama conta a história de um triangulo amoroso envolvendo duas irmãs
e um homem e mostra as várias nuances que esse relacionamento pode se tornar.
O caráter versus a
aparência foi o mote principal da trama de Fina Estampa do
autor Aguinaldo Silva. Lilia Cabral na pele do “pereirão”
Griselda e Christiane Torloni como a vilã Thereza Cristina representavam as
duas pontas da história. Mas a grande “estrela” da novela sem dúvidas foi o
mordomo Crô, numa interpretação impecável do Marcelo Serrado, que voltava a Globo
depois de uma temporada na Record.
Elizabeth Jhin voltou a
falar sobre espiritismo , desejo de reencontro e vidas passadas em Amor Eterno Amor.
Como destaque absoluto da novela Cássia
Kiss Magro que viveu a pérfida vilã Melissa. O figurino, as perucas e o pop-phone (telefone antigo acoplado ao
i-phone) usados pela personagem viraram moda no Brasil.
O Remake de 2012 no horário
das 23 horas foi a readaptação do romance de Jorge Amado feita pelo Walcyr
Carrasco e Juliana Paes brilhou na pele da inesquecível Gabriela, puro cravo e cor de
canela. Silvio de Abreu também reescreveu Guerra dos Sexos (2012), sucesso original dele mesmo de 1983, para o
horário das sete. Uma pena que a temática da briga entre os sexos opostos tenha
ficado batida nos anos 2000, mas vale destacar boas atuações do elenco como Reynaldo Gianechinni, Glória Pires, Luana
Piovanni, Mariana Ximenes e claro Irene Ravache e Tony Ramos irrepreensíveis
revivendo Charlô e Otávio.
Uma novela clássica. É o mínimo
que podemos dizer sobre Lado a Lado, novela dos estreantes João Ximenes Braga e Cláudia Laje que
ganhou o Emmy Latino de melhor novela. Camila Pitanga e Marjorie Estiano
viviam duas mulheres que lutavam por amor e liberdade em meio às transformações
sociais do Rio de Janeiro do início do século XX.
Glória Perez novamente nos convidou para conhecer um novo país e
uma nova cultura com a trama de Salve Jorge (2012). Pela primeira vez uma favelada prostituída é protagonista de uma novela. A
jovem Morena (Nanda Costa), uma mulher que é enganada e se ver traficada para
prostituição contra sua vontade. No
elenco destaque também para o hilário casal Helô e Stênio, interpretados por Giovanna Antonelli e Alexandre Nero.
Mas o ano de 2012 viu duas novelas se transformarem em fenômenos
instantâneos : Avenida
Brasil, do João Emanuel
Carneiro e Cheias
de Charme dos autores Felipe Miguez e Isabel de Oliveira.
Cheias de Charme contou a história das três Marias domésticas Penha
(Taís Araújo), Rosário (Leandra Leal) e Aparecida (Isabelle Drumond) que se
transformavam nas Empreguetes um grupo popular que cai no gosto do povo. Claudia Abreu foi a estrela da trama na
pele da vilã atrapalhada e rainha do tecnobrega Chayane.
Carminha (Adriana Esteves),
Nina (Déborah Falabella) e cia elevaram João Emanuel Carneiro para o patamar dos grandes autores da
emissora com o sucesso de Avenida Brasil. A novela tomou o Brasil de assalto
e se transformou em um fenômeno dos anos 2000. O Bairro do Divino, Leleco
(Marcos Caruso) , Muricy (Eliane Giardini) e seus amantes, e Cadinho (Alexandre
Borges) e suas mulheres foram algumas das tramas paralelas de destaque da novela.
O último capítulo fez até com que a presidente
Dilma Rousseff mudasse a agenda para
poder assisti-lo. Avenida Brasil (2012)
entrou pra o hall de grandes novelas como Irmãos Coragem (1970); Roque Santeiro (1985), Tieta (1989) entre
outras.
Flor do Caribe do Walther Negrão e Joia Rara das autoras Duca Rachid e Thelma Guedes foram as atrações do horário seis em
2013.
A valorização excessiva da
aparência e o desejo da fama são os
ingredientes principais da primeira novela original da autora Maria Adelaide Amaral. Estrelada por um
elenco jovem formado por Marco Pigossi, Sophie Charlotte, Fernanda
Vasconcellos, Humberto Carrão, Isabelle Drumond e Jayme Matarazzo, Sangue Bom foi o sucesso do ano . No elenco veterano destaque absoluto
para Giulia Gamm, Letícia Sabatella e Marisa Orth.
Segredos, romances e
intrigas marcaram a estreia do Walcyr
Carrasco no horário nobre com Amor à Vida.
Félix (Mateus Solano) o vilã gay, digo bicha má, seduziu o público logo
no primeiro capítulo, e apesar de ter pesado na mão durante a novela, não tem
como não lhe dar o destaque absoluto de Amor à Vida.
Na reta final o vilão se regenerou, fez as pazes com o pai e terminou em um
belo relacionamento com Niko (Thiago
Fragoso). No último capítulo a novela apresentou
o tão aguardado primeiro beijo gay masculino da história da teledramaturgia da Globo. A cena foi aclamada pelo
público.
O Realismo fantástico
voltou a teledramaturgia no remake de Saramandaia (2013),
sucesso do Dias Gomes, reescrito por Ricardo Linhares para o horário das onze horas.
A Dupla de autores Carlos Gregório e Marcos Bernstein estreiam com Além do Horizonte (2013), mostrando uma trama diferente, mas que
infelizmente afugentou o público com direito até o direito a uma “besta” que assombrava
a cidade de Tapiré, uma das locações da trama. Depois de alguns ajustes a trama
entrou nos eixos com destaque para o
trio de vilões Tereza , Kleber e Hermes
, vividos por Carolina Ferraz, Marcelo Novaes e Alexandre Nero. Destaque na
comédia para as hilárias irmãs de Tapiré, vividas pelas atrizes Luciana Paes (Ana Selma) e Mariana Xavier (Ana Rita).
Um dos maiores fracassos do
ano de 2014 foi a novela Em Família, do autor Manoel Carlos. Com uma primeira fase que empolgou o público, a
novela foi se esvaindo em sua segunda fase e nem mesmo o relacionamento lésbico
entre a Marina (Tainá Muller) e Clara (Giovanna Antonelli) causou polêmica
suficiente para chamar atenção para a trama.
Dois remakes foram
apresentados em 2014 : Meu Pedacinho de Chão, do autor Benedito Ruy Barbosa e O Rebu
do George Moura e Sérgio Goldenberg.
A Alta tecnologia era o tema principal de Geração Brasil, segundo trabalho dos autores Felipe Miguez e Izabel de Oliveira. Infelizmente
a novela ficou devendo muito à Cheias de Charme (2012),
mas vale destacar interpretações memoráveis do Luiz Miranda como A Dorothi
Benson; Lázaro Ramos como o Bryan
Benson e Claudia Abreu que deu vida
a Pamela Parker, uma espécie de Chayane americanizada.
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Alexandre Nero foi aclamado pela crítica e pelo público ao dar vida
ao comendador José Alfredo na trama de Império. A novela apesar de alguns percalços,
novamente provou o talento de Aguinaldo
Silva em criar tipos inesquecíveis como a Maria Marta (Lilia Cabral), Cora
(Drica Moraes e Marjorie Estiano), Téo Pereira (Paulo Betti), Xana Summer
(Ailton Graça) entre outros. No final mais um percalço: Imperdoável o autor
matar o José Alfredo.
Boogie Oogie, trama do autor Rui Vilhena, foi uma grata surpresa no horário das seis.
Com oS áureos anos 70 como pano de fundo
o clichê da troca de bebês ficou
ainda muito mais interessante. No elenco destaque para Betty Faria e Francisco Cuoco que enriqueceram muito o bom casting
da trama.
Em 2015 com certeza ainda
vou ter muito o que falar de Sete Vidas,
Babilônia, I Love Paraisópolis e Verdades Secretas . . . e que venham mais 50 anos de Globo e de novelas.
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
Pesquisa : Memóriaglobo.com
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