Musa dos anos 80, uma grande atriz ,
modelo e escritora. O Talento e a beleza
de Bruna Lombardi fazem muita falta
a nossa teledramaturgia, mas felizmente o finalzinho de 2017 vai dar uma
aliviada nesta saudade em dose dupla.
A
Atriz está de volta em duas grandes produções que marcaram sua carreira: Grande Sertão –
Veredas (1985) e O Fim do Mundo (1996). A Minissérie
e a novela estrearam nesta segunda-feira (18.12) nas faixas de reprises do
canal por assinatura.
Grande Sertão – Veredas, do Walther George Durst, foi o
grande momento de Bruna Lombardi
na teledramaturgia. Se alguém ainda tinha dúvidas do talento da atriz, que já
saltava a tela, a composição do Diadorim foi sua prova dos nove. O jagunço que
se fingia de homem para lutar contra as tropas federais em conflito com as
forças provinciais no Sertão de Minas, e nesse meio acaba fazendo nascer uma
paixão avassaladora em seu amigo de luta Riobaldo (Tony Ramos), mesmo sem ainda saber que Diadorim na verdade é uma
linda e bela mulher. Bruna foi aclamada e aplaudida pela crítica e pelo público
e foi alçada ao posto das grandes atrizes da sua geração.
Em O Fim do Mundo, a trama do autor Dias Gomes que foi ao em 1996, Bruna Lombardi deu vida a exuberante
Gardênia, uma mulher sedutora que vivia em pé de guerra com o marido ciumento,
e às voltas de um amor platônico pelo
cunhado Tião Socó (José Wilker). A Paixão pelo cunhado acaba explodindo na
noite em que todos pensavam ser a última noite de todos os tempos, e num ato de
loucura, Tião acaba estuprando Gardênia, dando início uma luta de poder, amor e
ódio entre eles.
O Diadorim e a Gardênia são sem dúvidas
dois personagens inesquecíveis do currículo da Bruna Lombardi, e bem que poderiam
ser uma espécie de chamariz para a atriz voltar a dar o ar da sua graça
e talento na nossa teledramaturgia. O último trabalho da atriz na tv aberta foi
em 2002, na minissérie O Quinto dos Infernos, do Carlos Lombardi.
Fonte:
Texto:
Evaldiano de Sousa
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