O Sucesso de O Outro Lado do Paraíso, trama do Walcyr Carrasco, é no mínimo
inexplicável. Com uma audiência bombando, assim com sua antecessora, A Força do Querer, da Glória Perez, a trama se diferencia pelo texto precário e abordagens
de assuntos pertinentes de forma tão debochada dá uma impressão de irresponsabilidade do autor ao
assunto.
Deboches, situações cômicas e estereotipadas com assuntos como prostituição, racismo, nanismo, homossexualidade,
violência doméstica, assédio sexual entre outros, tornam o sucesso da trama um
desserviço para sociedade.
Pecar no
texto do folhetim, com transformações automáticas de perfis de personagens,
como aconteceu agora com o Renato, personagem do Rafael Cardoso, revelado
o grande vilão da trama, pode até ser aceitável, mas a falta de
sensibilidade e tato ao tratar de assuntos
que atingem diretamente a grande massa, mesmo sem exageros dos politicamente corretos, é um retrocesso para nossa teledramaturgia.
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
Lamentável como o autor aborda temas tão relevantes para a sociedade. Pediram tanto leveza numa novela pesada na primeira fase, que Walcyr transformou temas relevantes para a sociedade em um grande circo de horrores.
ResponderExcluirNão é novidade né em se tratando desse autor. A audiência das novelas dele mascara as limitações e o quanto ele é podre no desenvolvimento e na abordagens de temas relevantes. É um autor superestimado e sempre será. Enquanto der audiencia que é o que conta, ele tá dentro infelizmente. É desanimador. Essa novela é ridícula. Mal vejo atualmente, perdi o interesse.
ResponderExcluir