Nesta data tão especial, Dia Internacional da Mulher, o ser que nos
deu a vida e, que no decorrer dela, todas as outras que encontramos nos alegram e nos encantam com sua beleza e delicadeza. O e10blog homenageia a
mulher através da figura de 10 atrizes
que com trabalho, responsabilidade, talento e beleza são a representação da mulher brasileira.
Estrela de várias novelas de
sucesso, entre elas Fera Radical (1987), Top Model (1989) , O Dono do Mundo (1991) e Força de Um Desejo (1999), Malu é uma das profissionais mais
prestigiadas da sua época e sinônimo de
mulher lutadora e determinada. Produtora
e diretora também, Malu Mader ainda
tem muito a mostrar mesmo com mais de 35 anos de carreira. Malu inclusive fez
uma participação/homenagem na trama de Tempo de Amar, do Alcides Nogueira, revivendo a diva Ester Delamare, que ela viveu em
Força de Um Desejo.
A beleza da Patrícia Pillar sempre encantou desde os seus primeiros trabalhos,
como podemos acompanhar atualmente na reprise de Sinhá Moça (1986)
no Canal Viva onde vive a
estonteante Ana do Véu. Os trabalhos
seguintes logo a consagrariam como uma das grandes atrizes da Tv brasileira
encantando o telespectador em tramas como Rainha da Sucata (1990), Salomé (1991),
O Rei do Gado (1996), Mulher (1998), Um Anjo Caiu do Céu (2001), Lado a Lado (2012)
entre outras. Hoje, atriz, apresentadora, diretora e produtora, Patrícia é
presença anual nas produções de Tv, o que sempre é receita de sucesso.
O Ano de 2018 começou com a notícia do
desligamento da Isabela Garcia da Rede Globo depois de mais de 46 anos de
serviços prestados. Foi triste ver a Globo
se desfazendo de um dos seus patrimônios, mas nem isso ofuscou ou abalou o
respeito e adoração que eu e muitos sempre tiveram pela atriz, principalmente
aqueles que cresceram juntos com ela e a televisão brasileira. Isabela estreou
na tv aos 4 anos de idade e não parou mais. Foi praticamente uma trama por ano
e aos 18, já era um dos rostos mais
conhecidos da tv. Atualmente a atriz pode ser vista em duas reprises : Na Globo em Celebridade (2003)
e no Canal Viva em Bebê a Bordo (1988), sua
primeira novela como protagonista na fase adulta.
Nívea já trabalhava como modelo quando
foi descoberta por Walther Avancini,
e ganhou, ao 17 anos, seu primeiro papel em
novelas, na trama de A Outra Face de Anita, apresentada pela Tv Escelsior, em 1964. Com mais de 50 anos de carreira, Nívea Maria foi presença constante
nas mais importantes tramas da história
da teledramaturgia no Brasil. A Moça que Veio de Longe (1964),
O Semideus (1972), Gabriela (1975), A Moreninha (1975), O Feijão e o Sonho (1976),
Dona Xepa (1977), Maria Maria (1978),
Anos Dourados
(1986), Brega e Chique (1987), Vida Nova (1988),
Gente Fina (1990), Meu Bem Meu Mal (1990),
Pedra sobre
Pedra (1992), A Justiceira (1997),
O Clone (2001), Caminho das Índias (2009),
Além do Tempo (2015) e atualmente
Tempo de Amar, são alguns dos
trabalhos dessa grande mulher e atriz brasileira.
Lília
Cabral estreou na tv em 1981 na trama de Os Imigrantes, trama do Benedito Ruy Barbosa, apresentada na Rede Bandeirantes. No decorrer da
década de 90 ganhou personagens ditos
“pequenos” nas novelas que participou, mas seu talento sempre
transformava essas personagens em
grandes momentos dentro das tramas. Depois de destaque com as inesquecíveis
Alaide de Vale
Tudo (1988), Amorzinho de Tieta (1989) ou a
Alva de Pedra
sobre Pedra (1992). A Atriz ganhou o
devido reconhecimento sendo escalada para papéis à sua altura nos anos 2000 como a Marta de Páginas da Vida (2006); Catarina de A Favorita (2008),
Tereza de Viver
a Vida (2009), O Pereirão de Fina Estampa (2011), a Maria Marta de Império (2014)
ou a Silvana de A
Força do Querer (2017). Considerada uma das atrizes mais completas da
atualidade, Lília Cabral já é uma
das estrelas escaladas para a próxima trama do autor Aguinaldo Silva, O Sétimo Guardião.
Giovanna Antonelli é outro grande
exemplo de mulher e profissional que atingiu o limbo do auge do sucesso
com muito trabalho e dedicação. Estreou
na Tv na década de 90 como Angelicat, as assistentes de palco do extinto
programa Clube da Criança, da Angélica, na também extinta Rede Manchete. Como atriz estreou numa participação na trama de Tropicaliente (1994) na Globo, e
ganhou projeção na Rede Manchete ao
se destacar em novelas como Tocaia Grande (1995)
e Xica da Silva (1996). Voltou à Globo em 1998 para viver a sensual
Jude de Corpo
Dourado, mas foi a Capitu de Laços de Família (2000)
que lhe deu o status de uma das melhores da sua geração. Os anos seguintes
foram marcados por trabalhos inesquecíveis como a Jade de O Clone (2001);
a Anita Garibaldi de A Casa das Sete Mulheres (2003);
a vilã Bárbara de Da Cor do Pecado (2004);
a Clarice de Sete
Pecados (2007); a Dora de Viver a Vida (2009); a polêmica Clara de Em Família (2014);
a Atena de A
Regra do Jogo (2015); a Alice de Sol Nascente
(2016), e já está escalada para a
próxima trama das nove, Segundo Sol.
Marieta Severo é uma das atrizes mais
engajadas desta lista, e nos dias de hoje
as mulheres são figura muito importante para mudança da política
nacional. Estreou na Tv em 1966, vivendo
a princesa árabe Éden de Bassoras na trama de O Sheik de Agadir, da autora Glória Magadan, e muito antes da Sophia
de O Outro Lado
do Paraíso, interpretou uma serial killer, visto que sua personagem
no Sheik foi revelada como o assassinato “Rato”, que matou boa parte do elenco da trama. Nos
anos de chumbo Marieta se auto exilou na Itália para acompanhar seu então
marido, o cantor e compositor Chico
Buarque. No final da década de
70, de volta ao Brasil, reestreou
na tv na trama de Nós Aonde Vamos (1970) na Rede Tupi. Na Globo, a atriz voltaria na
trama de Despedida
de Casado (1977), proibida de ir ao ar pela censura federal,
acabando sendo a minissérie Bandidos da Falange e a novela Champagne as produções que marcaram sua volta a emissora
carioca em 1983. Vereda Tropical (1984), Ti Ti Ti (1985), Que Rei Sou Eu (1989), Deus nos Acuda (1992), Pátria Minha (1994) e Laços de Família (2000) foram algumas das novelas que a atriz estrelou
antes de se entregar por 13 anos à
interpretação da Dona Nenê no remake de A Grande Família, uma das séries de maior sucesso
da Globo. De volta às novelas em 2015, foi um das
estrelas de Verdades
Secretas e atualmente brinda o
público com a grande vilã de O Outro Lado do Paraíso.
Ela vem
arrancando risadas nas melhores cenas de humor na trama de O Outro Lado do
Paraíso na pele da “Quenga da
Terceira Idade” Caetana. Para os que não lembram ela já tinha essa profissão no sangue desde a Dodô
Tanajura de Gabriela (2012). Mas brincadeiras à parte, Laura Cardoso é sem dúvidas um patrimônio vivo da história
da tv. Com mais de 66 anos de carreira e sendo um das pioneiras. Laura já emprestou sua imagem e seu talento
para os mais diversos tipos e personagens, imortalizando mulheres
inesquecíveis na história da teledramaturgia nacional como a Eugênia de Ninho da Serpente (1982); a Donana de Pão Pão Beijo Beijo (1983); a Marta/Mirtes de Fera Radical
(1987); a Cândida de Felicidade (1991),
a Isaura de Mulheres
de Areia (1993); a Guiomar de A Viagem (1994), a
Sinhana de Irmãos
Coragem (1995); a Ruth de Salsa e Merengue (1996); a Laksmi de Caminho das Índias (2009) entre outras.
Vera
Holtz completa 35 anos de carreira este ano, contando com sua estreia na tv
na minissérie Parabéns
para Você em 1983. Desde 1988, quando integrou o elenco de Bebê a Bordo, que a atriz trabalha ininterruptamente com
uma nova personagem a cada ano. No início mesmo em personagens pequenos, sua exuberância cênica transformava
essas participações em grandes momentos, assim foi com a Fanny de Que Rei Sou Eu?(1989) ou a Dos Anjos
de Barriga de
Aluguel (1990). Seu talento logo lhe renderia personagem com maior
destaque como a Alison Penn Taylor, a caça-vampiros de Vamp (1991)
e a reprimida Simone de De Corpo e Alma (1992). Não faltaram personagem
emblemáticas e inesquecíveis em sua carreira como a Querubina de Fera Ferida
(1993); a Quitéria Quarta-Feira de A Próxima Vítima (1995);
a Marta de Presença
de Anita (2001) ou a alcoólatra Santana de Mulheres Apaixonadas (2003). Ah e não posso esquecer das vilãs da Vera . .
. a Marion Novaes de Paraíso Tropical (2007); a Violeta Áquila de Três Irmãs (2008); Dona Redonda de Saramandaia (2013)
e claro a Magnólia de A Lei do Amor (2016). A atriz estará de volta logo, logo, vivendo uma das
principais personagens de Orgulho e Paixão, a nova novela das seis.
Imortalizada como a Heleninha Roitmann
de Vale Tudo (1988) e a Nazaré Tedesco de Senhora do Destino (2004), Renata
Sorrah completa essa lista de mulheres/atrizes que dignificam o gênero e a
profissão. Além da Tv, Renata foi presença constante também no teatro com mais
de 40 anos dedicados aos palcos, onde
integrou grandes montagens. Sua primeira aparição na Tv foi na Rede
Tupi, na novela Um Gosto Amargo de Festa em 1969. No ano seguinte estreava na Globo, à convite de Dias Gomes para a novela Assim na Terra como
no Céu. As telenovelas sem dúvidas foram as responsáveis para que o nome de Renata Sorrah fosse escrito com letras de ouro na história da Tv.
Entre as muitas personagens que viveu,
além das duas acima citadas, vale lembrar também da Carolina de O Casarão (1976); a Lúcia de Chega Mais (1980);
a Sofia de Transas
e Caretas (1984); Carolina Villar de Roda de Fogo (1986); a Mariana de Rainha da Sucata (1990); a Pillar
Batista de Pedra
sobre Pedra (1992); a Zenilda de
Holanda de A
Indomada (1997) e a Naná de Um Anjo Caiu do Céu (2001). Renata já está escalada para reviver a
personagem que marcou sua carreira e se transformou na rainha dos “memes” , a Nazaré Tedesco, na próxima trama
do autor Aguinaldo Silva.
Fonte:
Texto:
Evaldiano de Sousa .
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