Uma obra de arte em
forma de novela! É o mínimo que
pudemos dizer sobre a primeira fase de Renascer, trama
do autor Bruno Luperi,
baseada na homônima escrita por Benedito Ruy Barbosa em 1993.
Um trabalho primoroso em todas as áreas – Texto, elenco,
trilha sonora, locações, direção. Uma combinação de vários fatores que
funcionaram com maestria no ar.
Uma novela para quem gosta de novela, com essência, com uma
história inspirada, sem pirotecnia, mas ao mesmo tempo enche os olhos apenas pela simplicidade dos detalhes, e um elenco escolhido a dedo que transformou o texto em magia através dos seus personagens.
Sem dúvidas a escalação
desse elenco da primeira fase foi fator decisivo pra esse
sucesso – Humberto Carrão(José
Inocêncio)), Juliana Paes (Jacutinga), Antônio Calloni (Coronel
Berlamino), Enrique Diaz (Coronel
Firmino), Maria Fernanda Cândido
(Cândida Gouveira), Fábio Lago
(Venâncio), veteranos já marcado por outros personagens, mas que em Renascer apresentaram um trabalho tão crível,
sem vícios cênicos numa entrega perfeita.
Já os estreantes ou ainda pouco conhecido por trabalhos na
tv, não ficaram devendo em nada, como não
se emocionar com uma Duda Santos que nos entregou uma Maria Santa espetacular, Belize Pombal (Quitéria),
Evaldo Macarrão (Jupará), Adanilo
(Deocleciano), Uilana Lima
(Morena) entre outros.
Foram 12 capítulos que
nunca serão esquecidos, cenas como José
Inocêncio(Humberto Carrão), sendo escapelado;
o primeiro encontro de José Inocêncio com Maria Santa (Duda Santos); as cenas fortes de violência doméstica que envolvem a
família do Boi; a morte de Berlamino (Antônio Calloni); o casamento de
Inocêncio e Maria Santa e a morte desta.
Muito bom ver o tradicional horário nobre global com uma
novela que cause esse burburinho junto ao público, voltando a comentar nas
redes sociais, nas calçadas, no trabalho. É o gênero renascendo!
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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