“O Tempo não Para” chega ao capítulo 100 entretendo e informando com um inovador e ao mesmo tempo clássico folhetim
Esta semana O Tempo não Para, trama do autor Mário Teixeira, chega ao centésimo capítulo marcada como mais um sucesso do horário das sete. Embora a trama tenha sofrida algumas baixas de audiência no decorrer de algumas semanas, o conjunto da obra foi um acerto. A História inventiva e inovadora dos congelados não ficou “congelada” apenas na resolução e/ou sofrimento na adaptação dos mesmos ao novo século.
Cada personagem, principalmente os congelados, foi pensado milimetricamente para que suas tramas tomassem a frente quando a história dos protagonistas e vilões teve que dar aquela freada normal de uma obra aberta. E isso funcionou como numa orquestra.
Mário Teixeira conseguiu de forma leve e discreta falar sobre empoderamento feminino, racismo, corrupção entre outros assuntos pertinentes, dentro de uma trama das sete, entretendo e informando com clareza. Só isso já é um grande trunfo do autor dentro de O Tempo Não Para.
Claro que as dobradinhas Christiani Torloni/Edson Celulari (Carmem e Dom Sabino); a química do casal romântico jovem Samurocas (Nicolas Prattes e Juliana Paiva) e as pitadas de humor com os personagens da Adriane Galisteu (Zelda), Maria Eduarda Carvalho (Miss Celine) e Rodrigo Simas (Elmo) entre outros, também contribuíram para a empatia do público, tão importante para o andamento da história.
A semana do capítulo 100 será marcada por reviravoltas. A morte do vilão Emílio, do João Baldasserini, que será picado por uma cobra venenosa. Mas Calma, o João vai continuar na trama. A morte do Emílio faz aparecer Lúcio, seu irmão gêmeo, que aparentemente e bem diferente do irmão, mas só os acontecimentos pós capítulo 100 vão confirmar se ele é mocinho ou bandido.
O Tão esperado pedido de casamento da Marocas e Samuca vai acontecer também nesta semana. Depois da revelação de que ele não é o pai do filho da Waleska (Carol Castro), parece que o casal vai finalmente subir altar. Será?
Nesta sexta-feira (23.11), Mário Teixeira, o diretor Leonardo Nogueira, Globo, elenco e todos os outros envolvidos estão de parabéns por apresentar uma trama que tinha um contexto arriscado, que fugia o folhetim tradicional, mas a perícia de seus profissionais a transformaram em um novelão digno dos bons tempos do horário das sete.
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Texto: Evaldiano de Sousa
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