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Novelas Inesquecíveis – O Grito (1975)


Retratos da neurose típica de uma metrópole em plena ascensão


        O Grito, trama do autor Jorge Andrade, apresentada na Globo no horário das 22 horas  em 1975, foi no mínimo uma trama complexa. O Autor tinha a intenção de mostrar o paraíso de viver em São Paulo, mostrando a realidade através de horas de correria, poluição, gente se esbarrando e nem sentido, solidão, superpopulação, marginalidade  ... enfim as neuroses típicas de uma  metrópole.
        No final do ano passado a novela voltou ao sites de notícias de Tv depois de divulgado que a Globo estaria interessada em fazer um remake da trama em forma de minissérie para 2020. Ricardo Linhares  leu todos os 125  capítulos da  novela e já prepara a sinopse desse roteiro .
        Pode ser que  o remake em forma de série,  mais de 40 anos depois da primeira versão, a justiça  seja  feita a O Grito, visto que a ideia original na década de 70  não foi bem entendida e consequentemente recebida pelo público e a crítica.  
O cenário da história era o Edifício Paraíso, erguido por família tradicional, projetado com requinte, mas que se desvaloriza com a construção do Elevado Costa e Silva – o Minhocão – no centro de São Paulo, passando à altura dos dois primeiros andares. Os personagens são os moradores do prédio, o dia-a-dia com seus conflitos iguais e a carga de problemas de cada um.


Entre os moradores, gente de toda espécie distribuída pelos apartamentos. Família aristocrática – o casal Edgard (Leonardo Villar) e Mafalda (Maria Fernanda)  – que habita a cobertura; os zeladores, que moram no térreo; a classe média representada por vários tipos. Em especial o casal de intelectuais Gilberto (Walmor Chagas) e Lúcia (Isabel Ribeiro), e uma ex-freira, Marta (Glória Menezes), que cria seu filho doente, Paulinho (Marcos Andreas Harder), que dá gritos durante a noite atrapalhando o sono e a tranquilidade dos condôminos.

 Esse é o fato gerador da novela. O menino deve ou não sair do prédio? Quem atirará a primeira pedra? Preocupados apenas com suas próprias vidas, os moradores querem expulsar Marta e seu incômodo filho do prédio. Apenas poucos vizinhos demonstrarão alguma solidariedade para com o drama da ex-freira.
        Infelizmente a proposta interessante  com argumento promissor, um elenco enxuto, porém  de peso e os louros do sucesso da estreia do novelista com Os Ossos do Barão (1973), um ano antes, não foram suficientes para segurar o público, e a trama de O Grito  entrou para a história como uma novela  complexa e sem popularidade, e Jorge Andrade um autor  rotulado de incompreendido.
        O Grito gerou reações extremas e controvérsias. Moradores de um edifício em Ipanema, no Rio de Janeiro, aparentemente por causa da trama, tentaram expulsar  uma criança excepcional do prédio, ato que indignou Jorge Andrade, que começava a ver o quanto confusa era a trama.
        Em São Paulo,  a história causou indignação, onde muitos julgaram que o objetivo do autor era criticar a capital paulista e seu progresso. Jorge Andrade rebateu, explicando mais uma vez que a intenção tinha sido mostrar a realidade. O protesto chegou até o Congresso Nacional, por meio de um deputado que fez um pronunciamento contra o que considerava distorção da imagem da cidade.
        A verdadeira intenção do autor era tocar em questões sociais como a desumanização do homem que habita as grandes metrópoles e a discriminação dos deficientes mentais através do menino Paulinho, filho da Marta, a protagonista vivida pela Glória Menezes.

        Curiosamente, Glória Menezes  começava a atuar sozinha, sem a companhia do Tarcísio Meira, depois de muitas tramas formando com ele par romântico.

        Yoná Magalhães, que na trama deu vida a personagem Kátia, uma sobrevivente  do incêndio que destruiu o edifício Joelma em 1974, no centro de São Paulo. Apesar do trauma, ela protagonizou uma cena polêmica que causou um enorme engarrafamento no Minhocão: Kátia tira a roupa na sacada do seu apartamento. Um entrecho para dar uma respirada dentro da claustrofóbica história da novela.
A novela tinha uns  segredos  que contribuíram muito para o seu estilo depressivo. O interceptador telefônico do prédio desaparecia e as ligações poderiam ser monitoradas. De uma hora para outra, os moradores começavam a denunciar uns aos outros. O prédio ainda era habitado por uma contrabandista (a atriz Midori Tange, cujo personagem também se chamava Midori) e por um rapaz que escondia sua homossexualidade dos pais (Agenor, interpretado por Rubens de Falco). O elenco ainda tinha grandes nomes  como Walmor Chagas, Leonardo Villar, Ruth de Souza e Castro Gonzaga.

A Trilha sonora teve diversas faixas compostas e executadas pelo maestro e saxofonista Victor Assis Brasil, incluindo o tema de abertura. Outro destaque da trilha é “Um Por Todos”, parceria do João Bosco e Aldir Blanc, gravado pela Elis Regina.

        Lídia Brondi estreou em novelas na trama de O Grito, então com 16 anos. A Atriz fazia par romântico com  Guto Franco, que na trama deu vida ao personagem Guilherme. O Ator é filho do também ator, apresentador e cantor  Moacyr Franco. Depois de O Grito, Guto passou a trabalhar na direção dos programas de seu pai e não mais integrou o elenco de nenhuma outra novela.

        Intencionalmente ou não, O Grito foi a primeira novela da Globo a exibir merchandising de uma marca em sua abertura. Entre as imagens captadas da paisagem urbana de São Paulo, a câmera focalizou uma agência do Banco Bamerindus e um outdoor dos Jeans Levi´s.

        Um dos poucos pontos fortes de O Grito foi a unidade de tempo da história. Sem ser informado inicialmente, o telespectador foi surpreendido no final da novela ao descobrir que toda a trama se passou em uma única semana. O Autor teve o cuidado e perícia de não deixar o telespectador perceber esse detalhe durante os seis meses de exibição.
        O último capítulo  de O Grito seguiu a linha sufocante  e claustrofóbica: Paulinho, o garoto com problemas, morre. Marta, sua mãe, volta a ser freira e resolve espalhar as cinzas do garoto por todos os lugares dos quais foi expulsa por causa dos gritos do filho. Os minutos finais são ocupados pela tristonha cena da cremação de Paulinho, e de flashbacks de boa parte do elenco quando eram crianças. No final, os gritos do personagem. Um dos finais mais depressivos de uma novela global sem sombra de dúvidas.
        O Capítulo fechou o clima com a mensagem abaixo:

        A mensagem foi interpretada na época como um grito do autor – Será que ainda vão precisar morrer outros Paulinho´s antes que a atitudes das pessoas mudem?
        Famílias que desligavam a tv sem maiores explicações na hora da novela, é sem dúvidas a grande “aspa” que se formou em torno de O Grito. O Fato é que mesmo sem popularidade   a novela é considerada uma trama cool e  com entrechos e curiosidades que  a fizeram até se tornar   tese de mestrados, mostrando sua importância para história da teledramaturgia.  Naquela época, o horário das 22 horas era usado para experimentos, e O Grito foi um desses, que talvez não possa ser considerada uma trama de sucesso, mas que tem seu valor.
        Um remake com os devidos entrechos atualizados pode ser a chance de Jorge Andrade ser finalmente justiçado. Claro que são outros tempos, mais o preconceito e falta de humanidade nunca esteve tão em voga, e essa história poderia ser um tapa com luvas de pelica em nossa atual sociedade.
Ficha Técnica :

Novela do Autor Jorge Andrade
Direção Geral: Gonzaga Blota
Elenco:
GLÓRIA MENEZES – Marta
NEY LATORRACA – Sérgio
WALMOR CHAGAS – Gilberto
ISABEL RIBEIRO – Lúcia
RUBENS DE FALCO – Agenor
YONÁ MAGALHÃES – Kátia
TEREZA RACHEL – Débora
ELIZABETH SAVALA – Pilar
LEONARDO VILLAR – Edgard
MARIA FERNANDA – Mafalda
EDSON FRANÇA – Otávio
REGINA VIANNA – Dorotéia
MARCOS PAULO – Orlando
JOÃO PAULO ADOUR – Rogério
FRANÇOISE FORTON – Marina
YARA CÔRTES – Dona Carmem
ROBERTO PIRILO – Mário
SUELY FRANCO – Laís
SEBASTIÃO VASCONCELOS – Francisco
ELOÍSA MAFALDA – Socorro
CASTRO GONZAGA – Sebastião
IDA GOMES – Branca
RUTH DE SOUZA – Albertina
LÍDIA BRONDI – Estela
GUTO FRANCO – Guilherme
MIDORE TANGE – Midore
FLÁVIO MIGLIACCIO – Osvaldo
CARMEN ALVAREZ – Ana
PAULO GONÇALVES – Caio
ANTÔNIO GANZAROLLI – Gurgel
CHICA XAVIER – Lázara
COSME DOS SANTOS – Jairo
JACYRA SILVA – Nair
MARIA DAS GRAÇAS – Jacira
HELOÍSA RASO – Arlete
CARMEM MONEGAL – Cleide
TONICO PEREIRA – Corrêa
TONY FERREIRA – Grandalhão
os meninos
MARCOS ANDREAS HARDER – Paulinho (filho de Marta)
RICARDO GARCIA – Bento (filho de Gilberto e Lúcia)
e
ALCÍRIO CUNHA – Ernesto
ANTÔNIO CARLOS PIRES
CARLOS FONTOURA – amigo de Jairo
ESTHER MELLINGER – Dolores
FÁBIO SABAG – diretor do teatro
FRANCISCO DANTAS – Davi (pai de Débora, aparece em flashbacks)
HORTÊNCIA TAYER – prostituta da rua
JARDEL MELLO – Dr. José
LADY FRANCISCO – prostituta de rua
LAJAR MUZURIS – Anacleto
LOURDES MAYER – Dona Olímpia (mãe de Edgard, mantida por ele num asilo)
MARIA LÚCIA DAHL – Joana
MYRIAN FISCHER – Débora (criança, em flashbacks)
OTÁVIO AUGUSTO – Henrique (falecido marido de Marta, aparece em em flashbacks)
PEPA RUIZ – Maria (acompanhante de Dona Olímpia)
REGINALDO VIEIRA – marginal
ZIEMBINSKI – professor de Filosofia de Rogério
Exibição: 27 de Outubro de 1975 à 30 de Abril de 1976
Capítulos: 125
Veja Também: 
Nossos Autores  - Ricardo Linhares 
Novelas Inesquecíveis - Os Ossos do Barão (1973)
Meus Personagens Favoritos da Glória Menezes
Meus Personagens Favoritos da Yoná Magalhães
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Novelas Inesquecíveis 
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

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