Ela vem
emocionando com cenas fortes na trama de Verdades Secretas, do autor Walcyr
Carrasco. Ana Lúcia Torre que
vive a professora aposentado Hilda sem dúvidas é um dos pontos fortes da novela.
Além do talento
já reconhecido da atriz, sua generosidade em cena é uma das suas
grandes qualidades. Isso ficou explicito na cena em que Hilda descobre
que a neta Arlete (Camila Queiroz) fazia programas sexuais. A Cena é
considerada uma das melhores da novela num show de interpretação e de
generosidade da atriz para com a
estreante Camila Queiroz.
É por todos
esses adjetivos que Ana Lucia Torre
está merecendo há muito tempo esse post no e10blog. A Atriz que é formada também em ciências sociais é muito conceituada no cinema e teatro com atuações em várias peças
estrangeiras e no Brasil.
Na Tv , Ana
Lúcia já estreou com pé direito, como veremos logo no meu primeiro personagem favorito da atriz.
Glorita
de Dona Xepa (1977)
A Glorita de Dona Xepa, novela do Gilberto
Braga, foi a personagem de estreia da Ana Lúcia. E a Glorita já chegou
chegando e foi um dos destaques da novela. A interpretação da fútil e
falida personagem elevou o nome da atriz a projeção nacional.
Celina de
Ciranda
de Pedra (1981)
Em Ciranda de
Pedra, novela do autor Teixeira Filho,
baseado no romance homônimo de Lygia
Fagundes Teles, a atriz deu vida a Lili Cassini. A personagem era a mãe de Letícia (Mônica Torres) e casada com Cicero Rossini (Castro Gonzaga).
Juraci
Pitombo de Tieta (1989)
Como esquecer
a hipocondríaca Juraci Pitombo de Tieta? A
personagem da adaptação de Aguinaldo
Silva para a obra de Jorge Amado, tinha uma mania de tomar
remédios, vivia doente e sempre com uma alergia nova. Na verdade Juraci só ficou curada depois que
se esparramou com o marido na cama
redonda de Carol (Luiza Tomé), que havia
virado seu fetiche desde que soube do
formato da cama da teuda e manteúda de Modesto Pires (Armando Bógus).
Cleonice
de A Indomada (1997)
Com Ary Fontoura |
A Cleonice
Makhenzie foi outra personagem criada por Aguinaldo
Silva para Ana Lúcia Torre. Ela
era a digníssima esposa do deputado Pitágoras (Ary Fontoura) na trama de A Indomada. A personagem que era hilária, sempre disfarçava uma
grosseria do marido com uma risada estridente, com se a “patada” tivesse sido
de brincadeira.
Neca de O Cravo e a
Rosa (2000)
Neca foi a fiel escudeira de Petrúcchio (Eduardo
Moscovis) na trama de O Cravo e a Rosa,
do autor Walcyr Carrasco. Apesar de
ser empregada de Petrucchio, ela logo passou
para o time da Catarina (Adriana Esteves) quando ela resolve ir morar na
fazenda. Numa caracterização perfeita de uma caipira, Ana Lúcia foi um dos
grandes destaques da trama.
Tia Neném
de Insensato Coração (2011)
Comicamente
pão dura, egoísta e mentirosa. Essas eram as principais características da Tia
Neném, personagem que a Ana Lúcia defendeu na trama de Insensato Coração, do autor Gilberto
Braga. Aparentemente frágil, Tia Neném vive de fazer intrigas familiares
com consequências desastrosas. O carisma da personagem conquistou o público que
ao som de “Turma de Funil” tomava
vários goros. Era uma personagem aparentemente sem importância na trama, mas
que acabou virando na reta final uma das peças importantes para o desfecho de Insensato
Coração.
Frau
Gertrude de Joia Rara (2013)
Em 2013, Ana Lúcia Torre esteve no elenco de Joia Rara, novela das autoras Thelma
Guedes e Duca Rachid, vivendo um das personagens principais da trama. Frau
Gertrude era a governanta da casa dos Hauser há 30 anos e sempre nutriu uma
paixão pelo patrão Ernest (José de Abreu). Ela dizia ter um filho
com Ernest, mas na verdade ele era filho de outro homem. Vale destacar
na novela cenas irretocáveis entre Ana Lúcia e José de Abreu, nos duelos e acerto de contas da personagem com o
homem que ela amara a vida toda.
Débora de
Alma
Gêmea (2005)
A Débora de Alma Gêmea, do autor Walcyr Carrasco, foi um grande momento
da Ana Lúcia na tv, com certeza um divisor de águas na sua carreira já
consagrada. A Débora era uma mulher rancorosa e invejosa, e culpava a irmã
Agnes (Elizabeth Savalla) por seus fracassos na vida, ao contrário da irmã
que foi feliz no casamento e prosperou.
Débora é a principal cumplice da grande vilã da trama e sua filha Cristina
(Flávia Alessandra). Na reta final, a personagem prova do próprio veneno e
morre depois de tomar uma bebida envenenada feita por ela mesma.
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
Pesquisa : Teledramaturgia.com, memoriaglobo.com
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