Feliz  2016 !!  Fonte : Vídeo : You Tube 

        Nessa parte 2 das novelas de 2015 reservei para falar das que ainda estão no ar e vão virar o ano marcadas pelo sucesso ou na busca dele. Além do Tempo (Globo)         Além do Tempo , novela das seis, da autora Elizabeth Jhin , é sem dúvidas a melhor novela do ano. Seguindo numa linha reta a novela foi pouco a pouco conquistando público com seu  texto impecável, direção de cinema e atuações irrepreensíveis. Mas a autora quis ousar, e no meio da trama deu uma virada de 360º  quando a trama dá uma salto de quase 150 anos passando do século  XIX para os dias atuais. Foi um salto no escuro, o sucesso da trama conseguido até então poderia ir de água abaixo com a atualização, já que muitos apontavam como sucesso de Além do Tempo o século XIX e seu romantismo como pano de fundo. Ledo engano!  O público se apaixonou novamente pela história e pelos novos velhos personagens e não abandonaram a novela. Assim a autora conseguiu apresentar duas novelas em uma e ambas marcada

        E agora vamos falar das novelas de 2015. Foi um ano complicado para elas. Algumas apostas  acabaram se tornando um abacaxi de rejeições e baixa audiência. Já outras que não se apostavam muito, acabaram se tornando  grandes fenômenos de audiência.         Foram necessários ajustes drásticos em algumas tramas para que eles entrassem nos trilhos, o que nem assim adiantou. A Emenda saiu  pior que a costura.           Mesmo com vilãs, mocinhas e galãs que  que  emplacaram, é claro que tivemos pontos fortes, grandes cenas, grandes intepretações e até o Emmy Latino . Império (Globo)         Império , do Aguinaldo Silva , ficou no ar até 14 de março de 2015, e acabou abocanhando o Emmy Latino de Melhor Novela do ano. Império foi um leque de contrariedades. Enquanto alguns personagens renderam ótimas tramas e entrechos,  outros ficaram perdidos no meio do caminho. Alexandre Nero entrou de vez para  o hall dos grandes atores com a interpretação visceral do Comendado

                Este ano só foram apresentadas duas minisséries : O filme biográfico feito sobre a vida do Tim Maia que a Globo transformou em minissérie e o fenômeno do ano Felizes para Sempre , remake de Quem Ama não Mata (1981), minissérie também do autor Euclydes Marinho .         Tim Maia, Vale o que Vier         A Globo transformou em minissérie de dois capítulos o filme autobiográfico sobre a vida do cantor Tim Maia , dos roteiristas Mauro Lima e Antônio Pellegrino . A Minissérie contou a vida do cantor desde o duro início da carreira passando pelo sucesso e sua vida de festas até o alto consumo de bebidas e drogas. Robson Nunes e Babu Santana se revezaram nos papeis do cantor em sua fase jovem e adulta. Alinne Moraes e Cauã Reymond viveram na minissérie personagens que foram  condensados em um só. Cauã na pele do Fábio representou alguns dos amigos que passaram pela vida do cantor e Alline viveu seu grande amor Janaína, representando várias das mulheres qu

        Este ano os seriados acabaram até se destacando mais do que as novelas propriamente ditas.  Tapas e Beijos encerrou no auge do sucesso, Os Experientes   apesar da audiência baixa foi um dos melhores produtos apresentados no ano; Pé na Cova   correu o risco de não ter sua segunda temporada no ar, mas ganhou um novo fôlego com o foco de homenagem a Marília Pêra , uma das estrelas do seriado, e Mister Brau que estreou no finalzinho do ano com sucesso absoluto. Tapas e Beijos (2011 – 2015)         Tapas e Beijos encerrou sua quinta temporada este ano marcada pelo sucesso. Como o próprio autor divulgou,   foi acordado o término do seriado entre ele a Globo e as estrelas  antes que o mesmo perdesse o fôlego. Tapas e Beijos sempre foi marcada  pelo ótimo texto do Cláudio Paiva  e um elenco afiado encabeçado por Fernanda Torres e Andreia Beltrão .  E sobre o elenco,  a cada novo nome que entrou e ficou acabou sendo integrado ao seriado de forma que era impossível

        Nesse ano em  que tanta coisa foi apresentada e muito criticada ao mesmo tempo, fica difícil citar o que deu errado, afinal gosto é gosto, e cada um tem o seu.         Mas o que foi unanimidade em críticas negativas sem dúvidas foram   os tons muito elevados dado por  atrizes tarimbadas  a personagens que tinha tudo para  ser sucesso.           Camila Pitanga amargou uma personagem que o público rejeitou quase que automaticamente junto com a trama de Babilônia . Muito acima do tom, a personagem era barraqueira, grossa e esquentada num grau que beirava o patético. O Autor quando resolveu atenuar a personagem, na nova fase da Regina, outra situação grotesca, pois a personagem sofreu quase uma lavagem cerebral para se tornar uma lady depois que se transformou em gerente e dona do restaurante da novela, já era tarde demais. A Camila perdeu a oportunidade de reviver numa trama do Gilberto Braga um papel tão marcante quando foi a Bebel de Paraíso Tropical (2007).