Um mito em forma de cantora, um talento na forma de mulher! Assim era Clara Nunes um dos grandes nomes femininos da MPB e que nos deixou precocemente em 1983.         Clara Nunes é considerada uma das maiores interpretes do Brasil. Pesquisadora da música popular brasileira , de seu ritmos e de seu folclore, Clara também viajou várias vezes para a África representando o Brasil. Conhecedora das danças e das tradições afro-brasileiras  se converteu ao umbanda. A Cantora é a mulher que mais gravou canções dos compositores da Escola de Samba Portela , sua escola de coração. Foi também a primeira cantora brasileira  a vender mais de 100 mil cópias de discos, quebrando o tabu de que mulher não vendia música .         Marcada  por um grande sucesso internacional, Clara Nunes fincou os pés no Brasil  e continuou cantando o samba que só ela sabia fazer e interpretar. Imortalizou canções como “ Morena de Angola ” , “ Conto de Areia ” e “ Você Passa eu Acho Graça ”  entre outro

        Luís Mello está de volta às novelas na pele do japonês Kazuo Tanaka, na trama de Sol Nascente , do autor Walther Negrão . O ator,  que na verdade é filho de uma índia com italiano, ganhou esse desafio na nova novela das seis.  Pode parecer forçado transformá-lo em Japonês, mas com o talento peculiar do Luis, isso será apenas um detalhe.         O ator que só estreou na tv em 1995 aos 38 anos, atuou por muitos anos sob a batuta do exigente encenador Antunes Filho , tendo sido protagonista de vários espetáculos marcantes como “ Vereda da Salvação ”, “ Gilgamesh ” e a peça “ Trono de Sangue ”, adaptação da obra Macbeth de Shakespeare , em 1992.  Sua interpretação na peça é considerada a melhor encenação de Macberth   do teatro brasileiro.         Antunes Filho foi totalmente contra a ida de Luís Mello à tv. Mas esse era seu caminho natural. O ator precisava da visibilidade da tv para se sentir um profissional completo. O Ator estreou na tv em 1995 na trama de Car

        Sol Nascente , a nova trama das seis global,  de autoria do Walther Negrão  em parceria com Susana Pires e Júlio Fischer estreou dando um show enchendo nossa tela de belas paisagens, inclusive em sua abertura.         Focando nas crenças, costumes e lendas de dois clãs de nacionalidades diferentes ( japoneses e italianos ), que   formam os lados distintos da trama,  a  novela promete encantar o telespectador e se saiu muito bem em sua estreia.         Com destaque do capítulo de estreia vale citar Giovanna Antonelli  e Bruno Gagliasso  que vivem Alice e Mário, os protagonistas da trama. Ambos os atores marcados por papéis que chamam atenção pelo diferencial e complexidade  como a Atena de A Regra do Jogo (2015) e o Edu de Dupla Identidade (2014), chamaram atenção pela simplicidade dos personagens e a interpretação idem. A Giovanna Antonelli me encantou sem nada de maquiagem, praticamente de cara limpa , segurando no “carão” uma personagem que de tão simples e t

        Vou continuar homenageando os 35 anos do SBT completados neste mês de agosto com a parte 2 dos post sobre as aberturas de alguma novelas brasileiras que fizeram história no canal. Dona Anja   (1996)         Dona Anja , novela dos autores Yoya Wursch e Cristianne Fridmann , trazia Lucélia Santos  na pele da protagonista. A atriz brilhou como nunca  esbanjando sensualidade na tv tal qual estava acostumada fazer nos cinemas.         Para a  abertura  que trazia ilustrações do designer gráfico Patrick Nagel (1945-1984), Ney Matogrosso  regravou especialmente para Dona Anja uma nova versão da música “ Não Existe Pecado ao Sul do Equador ”. Finalmente Ney pode cantar o verso : “ Vamos fazer um pecado safado debaixo do cobertor” .  Essa parte havia sido cortada da música por imposição da censura em 1978, quando a música também serviu de abertura para a novela Pecado Rasgado   (1978),  do autor Silvio de Abreu . Pérola Negra (1998)         Pérola Neg