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Novelas Inesquecíveis – Éramos Seis (1994)


        E o blog vai continuar com as comemorações dos 35 anos do SBT relembrando o maior sucesso da teledramaturgia produzido e apresentado pelo canal.
        Em 1994, o SBT apresentou a mais fiel adaptação do romance de Maria José Dupré, o remake de Éramos Seis, escrito por Silvio de Abreu e Rubens Edwald Filho. A novela revitalizou o núcleo de teledramaturgia do canal, levando o SBT brigar no horário nobre com a Globo.  A produção do SBT era a quarta adaptação da trama. A primeira foi em 1958, ainda na fase de dois capítulos por semana e ao vivo protagonizada por Gessy Fonseca e Gilberto Chagas. A segunda foi protagonizada por Cleyde Yáconis e Silvio Rocha em 1967 na Rede Tupi e dez anos depois Nicette Bruno e Gianfrancesco Guarnieri  reviveram a Lola e Júlio novamente na Tv Tupi.

        Éramos Seis contava o cotidiano  da vida de Dona Lola (Irene Ravache), ao lado do marido Júlio (Othon Bastos) e dos quatro filhos (Carlos, Alfredo, Isabel e Julinho) desde quando estes eram pequenos até a idade adulta, quando Dona Lola termina seus dias sozinha numa casa para idosos. A história transcorre todos os fatos marcantes de sua vida: a dura luta para criar os filhos; a morte do marido; a morte de Carlos (Jandir Ferrari), o filho mais velho, vítima na Revolução de 1932; os problemas com Alfredo (Tarcísio Filho), metido com movimentos políticos e badernas; a união precoce de Isabel  (Luciana Braga) com um homem bem mais velho e casado; o casamento de Julinho (Leonardo Brício) com uma moça da sociedade que culmina com a ida de Dona Lola para um asilo.
Entre tanto sofrimento, alguns momentos leves, como a amizade de Lola com a vizinha Genú (Jandira Martini), casada com Virgulino (Marcos Caruso), e os passeios à casa de sua mãe, Dona Maria (Yara Lins), no interior de São Paulo, em Itapetininga, onde moram suas duas irmãs, Clotilde (Jussara Freire) e Olga (Denise Fraga), e sua tia doente, Candoca (Wilma Aguiar). A espevitada Olga, se casa com o farmacêutico Zeca (Osmar Prado) e juntos dão início a uma grande prole. Clotilde se apaixona por Almeida (Paulo Figueiredo), um amigo de Júlio, mas não consegue romper com os padrões morais da sociedade quando tem de decidir morar com ele que é desquitado.
        Éramos Seis foi produzida tão logo  Nilton Travesso  chega ao  SBT, e com um grande elenco e um texto espetacular nas mãos a emissora não poderia errar. Como estratégia o SBT apresentava Éramos Seis duas vezes no mesmo dia. A primeira exibição começa tão logo termina a novela das sete Globo e segunda assim que termina a trama do horário nobre da concorrente. A estratégia foi certeira,  Éramos Seis chegou a dar 20 pontos de audiência em números consolidados. Na época  a Globo apresentava A Viagem (1994) no horário das sete e Fera Ferida (1994) às 08:30h.
No final de cada capítulo de Éramos Seis um dos personagens da trama conversavam diretamente com o telespectador, olhando diretamente para a câmera e discutindo os problemas pelo qual passara naquele capítulo. A Tática  fazia com que o telespectador se sentisse parte da trama. Como se a  Lola  e  outros personagens  fossem nossos vizinhos e conhecidos.

        Irene Ravache, que estava longe das novelas desde Sassaricando (1987), voltou em alto estilo dando vida a simples e sofredora protagonista. A Atriz encarnou a Lola de tão maneira que era impossível não sofrer junto com ela e seus dramas. Um grande momento da atriz fora da Globo e que pontuou sua carreira para sempre.
        Outros destaques do elenco foram Jussara Freire, Denise Fraga, Osmar Prado, Bete Coelho, Jandira Martini, Luciana BragaMarcos Caruso entre outros.

        Éramos Seis é a única novela do SBT a ganhar o Troféu Imprensa  e a primeira gravada no Complexo Anhaguera que na época ainda estava em fase de término da construção.

Éramos Seis marcou a estreia em novelas dos atores Caio Blat, Ana Paula Arósio, Wagner Santisteban e Otaviano Costa.
Na noite do dia 05 de dezembro de 1994, depois da apresentação do último capítulo de Éramos Seis, o SBT apresentou um especial comandado pele Hebe Camargo que fazia uma espécie de confraternização com o elenco da trama que acabara de encerrar  e a substituta As Pupilas do Senhor Reitor (1994) que estrearia no dia seguinte.

Éramos Seis foi sem dúvidas um grande momento para o SBT , que como  poucas vezes vista no canal, se engajou na ideia de fazer uma trama que desse certo e que tocasse o grande público. Éramos Seis  é uma grande lição de vida que nos fez pensar a cada nova cena com os dramas interpretados de maneira magistral por seu elenco espetacular e que nos  fizeram  ver que o SBT estava no caminho certo.
        Depois de Éramos Seis, o emissora tentou novamente emplacar grandes adaptações e remakes como As Pupílas do Senhor Reitor (1994) e Sangue do meu Sangue (1995) que até foram pontuados por um relevante sucesso, mas logo depois as grandes produções foram deixadas de lado.
Nesses 35 anos do SBT, a novela Éramos Seis é a principal representante da contribuição do canal para a história da teledramaturgia. Uma novela lapidada por grandes talentos,  um biscoito fino  que é sempre bom deliciar.


Aberturas Inesquecíveis - Éramos Seis (1994)


SBT - 35 anos de teledramaturgia
Ficha Técnica :
Novela dos autores: Silvio de Abreu e Rubens Edwald Filho
Direção Geral: Nilton Travesso
Elenco:
IRENE RAVACHE – Lola
OTHON BASTOS – Júlio
JANDIR FERRARI – Carlos
TARCÍSIO FILHO – Alfredo
LUCIANA BRAGA – Isabel
LEONARDO BRÍCIO – Julinho
JUSSARA FREIRE – Clotilde
PAULO FIGUEIREDO – Almeida
DENISE FRAGA – Olga
OSMAR PRADO – Zeca
JANDIRA MARTINI – Genu
MARCOS CARUSO – Virgulino
MARCO RICCA – Felício
BETE COELHO – Adelaide
ELIETE CIGARINI – Carmencita
JOÃO VITTI – Lúcio
YARA LINS – Dona Maria
WILMA AGUIAR – Tia Candoca
NATHÁLIA TIMBERG – Emília
MAYARA MAGRI – Justina
LUCIENE ADAMI – Maria Laura
ANTÔNIO PETRIN – Assad
ANGELINA MUNIZ – Karime
MARIA ESTELA – Laila
UMBERTO MAGNANI – Alonso
NINA DE PÁDUA – Pepa
FLÁVIA MONTEIRO – Lili
ELIZÂNGELA – Marion
CHICA LOPES – Durvalina
PAULO HESSE – Higino
LIA DE AGUIAR – Dona Marlene
CLÁUDIA MELLO – Benedita
RÉGIS MONTEIRO – Dr. Azevedo
ARIEL MOSHE – Sr. Flores
NELSON BASKERVILLE – Marcos
EDUARDO SILVA – Raio Negro
RODRIGO LOPEZ – Alaôr
CHRIS COUTO – Zulmira
LUI STRASSBURGER – Neves
PETÊ MARCHETTI – Leontina
ROBERTO ARDUIN – José Aranha
ROSI CAMPOS – Paulette
ROSALY PAPADOPOL – Marta
CLARISSE ABUJAMRA – Madame Dora Bulcão
MARILENA ANSALDI – Madame Bulhões
ANA PAULA ARÓSIO – Amanda
OTAVIANO COSTA – Tavinho
FELIPE LEVY – Gusmões (amigo de Almeida)
TADEU DI PIETRO – militar
MARIA APARECIDA BAXTER – Madre Superiora
ALEXANDRE FREDERICO – Dráusio (do MMDC, estudante morto na Revolução de 32)
e
NEY LATORRACA – Sorriso
CLÁUDIO CURI – funcionário do banco
as crianças
CAIO BLAT – Carlos
WAGNER SANTISTEBAN – Alfredo
CAROLINA VASCONCELLOS – Isabel
RAFAEL PARDO – Julinho
JÚLIA IANINA – Carmencita
ROBERTO LIMA – Lúcio
PAULA CIDADE – Lili
CAROLINA GREGÓRIO – Maria Laura
WELLINGTON RODRIGUES – Raio Negro
SAULO DEMÉTRIUS – Felício Júnior
ANNA PAULA FECKER – Maria Emília
WALDEMAR DIAS JR. – Tavinho
TUCA GRAÇA – Tavinho (menor)
GIOVANNA STEFANELLI – Emiliana
CARLA DIAZ – Eliana
       
Exibição: 09 de Maio à 05 de Dezembro de 1994
Capítulos: 180

Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa

Comentários

  1. Olá saberia me dizer quem criou as trilhas instrumentais da novela ?
    Amava as músicas de fundo.

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