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Novelas Inesquecíveis – Renascer (1993)


        Benedito Ruy Barbosa está sendo bombardeado de críticas pela narrativa lenta e poética de Velho Chico,  o público parece não ter paciência para uma trama que prima pelos detalhes ao invés da rapidez dos acontecimentos. Mas esse estilo é a marca registrada do autor que em 1993 apresentou uma trama exatamente com esses moldes  e que se transformou no seu primeiro grande sucesso no horário nobre global.
        Estou falando da novela Renascer que o autor apresentou na Globo em 1993 com direção  cirúrgica e poética também do Luiz Fernando Carvalho.  O Autor finalmente ganhava a chance de mostrar em grande estilo uma trama  no horário consagrado de grandes autores. Benedito já havia tentado algumas vezes subir do horário das seis, onde  normalmente apresentava suas tramas, para o horário nobre. Em 1981, apresentou a sinopse de Os Imigrantes para a emissora carioca, mas a Globo não aprovou, o autor apresentou a Rede Bandeirantes e a novela se transformou no maior sucesso da teledramaturgia nacional daquele ano e sem dúvidas o grande hesito da emissora nesse campo. Em 1990, a história se repetiu, Benedito apresentou Pantanal, que foi renegada pela Globo, que não via viabilidade nas gravações em pleno pantanal mato-grossense. A Manchete comprou a ideia e  a novela se transformou em fenômeno nacional e abalou os alicerces da audiência global.
        Depois do sucesso de Pantanal, a Globo não podia arriscar novamente, contratou Benedito que apresentou a trama de Renascer, que mesmo tendo muitos elementos que nos lembrasse Pantanal (1990) , teve uma identidade própria e se transformou numa referência de sucesso no gênero das novelas rurais.

        Renascer conta a saga de José Inocêncio (Antônio Fagundes/Leonardo Vieira), um fazendeiro da zona cacaueira de Ilhéus, Bahia. Ao chegar à região onde vai fazer sua vida, finca um facão aos pés de um frondoso jequitibá. Este gesto passa a ser o símbolo de sua coragem e do sonho de se tornar eterno. Apaixona-se e casa-se com Maria Santa (Patrícia França) e torna-se pai de quatro filhos: José Augusto (Marco Ricca), José Bento (Tarcísio Filho), José Venâncio (Taumaturga Ferreira) e João Pedro (Marcos Palmeira), o caçula que perde a mãe no parto. O fato faz com que Zé Inocêncio desenvolva um relacionamento de ódio com o filho. Essa desavença é que conduz todas as tramas da história. Elas se aceleram quando Inocêncio, já cinquentão, conquista e casa-se com a namorada de João Pedro, a jovem Mariana (Adriana Esteves). Esta é neta do seu maior desafeto no passado, Belarmino (José Wilker), assassinado de forma misteriosa, onde as suspeitas recaem sobre o próprio Inocêncio. Mas o Coronel, como é conhecido, tem um outro inimigo perigoso, Teodoro (Herson Capri), seu vizinho, que trava uma luta pela posse de terras. Para piorar, João Pedro acaba casando-se com Sandra (Luciana Braga), filha de Teodoro.
        A novela foi aquele tipo de trama que mesmo contada em ritmo lento sempre nos prendia a frente da tv, ficava impossível imaginar em perder o capítulo seguinte. O Sucesso de audiência da novela se repetiu em suas reprises no Vale a Pena Ver de Novo  em 1995 e no Canal Viva em 2012.

        Antônio Fagundes começava em Renascer uma parceria de sucesso com o autor que se repetiria ainda em O Rei do Gado (1996), Terra Nostra (1999), Esperança (2002),  no  remake de Meu Pedacinho de Chão (2014) e agora em Velho Chico.

        Leonardo Vieira que viveu o José Inocêncio na primeira fase, e Patrícia França, a Maria Santa, marcaram a primeira fase da trama e logo foram alçadas a grandes astros da casa. O Casal protagonizou  a próxima trama das seis, Sonho Meu (1993), do Marcílio Moraes.

        Aliás, a primeira fase de Renascer foi elogiadíssima pela crítica  com destaque para a inesquecível cena em que José Inocêncio teve o corpo escapelado e depois costurado pelo turco Rachid, do saudoso Luiz Carlos Arutin. Um show de cena no contraste do estreante ator Leonardo Vieira em parceria com o veterano. Fernanda Montenegro foi também um dos destaques desta fase na pele da dona do bordel da cidade, a Jacutinga, que no decorrer da história  acaba se tornando figura importante na vida do Coronel e Maria Santa.

        Na segunda fase, Mariana a personagem vivida pela Adriana Esteves foi o grande amor de José Inocêncio. A Atriz foi bombardeada pela imprensa com críticas negativas por sua atuação. A atriz vinha do protagonismo da trama de Pedra sobre Pedra (1992), do autor Aguinaldo Silva, mas sem dúvidas a Mariana de Renascer foi seu grande desafio. Confesso que nunca entendi o que a imprensa viu ou não viu,  no trabalho da Adriana na pele da Mariana, eu particularmente achei a atriz perfeita, de uma entrega impressionante, principalmente se fizéssemos  as comparações com suas personagens anteriores. Mas a atriz se manteve firme e foi até o final mostrando muita dignidade na interpretação da Lolita do nordeste baiano. 
        Muitos inicialmente torceram pelo final feliz   entre Mariana e João Pedro (Marcos Palmeira), o filho “injeitado” do Coronel, mas a empatia e química com Antônio Fagundes foi tão grande, que ficou impossível imaginá-los separados.


        Marcos Palmeira tal qual vivera em Pantanal (1990), era o filho enjeitado pelo pai.  O Ator conseguiu grande projeção com seu trabalho perfeito na pele do cacaueiro nordestino com nuances e trejeitos que parece que nasceram com ele. Foi sem dúvidas o grande revelação da trama  mostrando o talento de quem se tornaria um dos grandes atores da sua geração.

        Osmar Prado também este espetacular na pele do caricato matuto Tião Galinha e sua via cruzis em ter um diabinho na garrafa. Infelizmente o ator desentendeu-se com a direção da Globo e deixou a trama antes do seu término.  Mesmo assim o ator ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante pela APCA.
        Renascer levou praticamente todos os prêmios dedicados às novelas daquele ano. A APCA elegeu como melhor novela, melhor ator (Antônio Fagundes), atriz coadjuvante (Regina Maria Dourado) e ator revelação (Jackson Antunes).

        Benedito Ruy Barbosa ousou tocando em assuntos polêmicos na trama de Renascer. Falou de hermafroditismo  com a história da personagem Buba, vivida pela Maria Luisa Mendonça; o celibato , quando o Padre Lívio se apaixona por Joaninha (Teresa Sseiblitz) e a  questão dos meninos de  rua através da história da menina Teka, personagem da Paloma Duarte. Inclusive o tema foi sugerido num congresso da UNICEF dos autores latino-americanos de telenovelas.

        José Wilker que participou apenas de alguns capítulos da primeira fase da  novela deixou marcado o bordão do seu personagem : “É justo, é justíssimo!”.  Na verdade o bordão foi um improviso do ator, que por alguns instantes havia esquecido parte do texto.
        A história do diabo trancado em uma garrafa, que o autor já havia explorado na trama de Paraíso (1981) e a figura do matador Damião, personagem do Jackson Antunes, foram história que o autor realmente se deparou em suas andanças pelo interior da Bahia nos anos 70 e 80.

        Renascer marcou a estreia em novelas dos atores Jackson Antunes, Marco Ricca, Maria Luisa Mendonça, Paloma Duarte e Isabell Fillardis.

        A trilha sonora de Renascer foi um show à parte. No volume 1 os destaques foram “Confins” do Ivan Lins, tema de abertura; “Ai que Saudade de Ocê” na voz do Fábio Jr, tema da Ritinha e Damião, personagens da Isabel Fillardis e Jackson Antunes; “Só Pra Te Mostrar” da Daniela Mercury, tema Buba; “Lindeza” o clássico do Caetano Veloso, tema de Maria Santa e José Inocêncio; “Mentiras” na voz da Adriana Calcanhoto, tema da Mariana e “Lua Soberana” na voz do Sérgio Mendes ,  sem dúvidas a que mais representa a novela.

        O Volume 2, apesar de não ter sido muito divulgado dentro da novela, também trouxe clássicos como “Além da última Estrela” na voz da Maria Bethânia, tema de Sandra; “Lavrador” do Moraes Moreira, tema do Damião; “Essa Tal Felicidade” clássico do Tim Maia, tema do José Augusto; “Sete Desejos” do Alceu Valença, tema de Damião e Eliana (Patrícia Pillar); “Palavra Acesa”, tema do Tião Galinha na voz do Quarteto Violado  e “Joaninha”, tema da personagem homônima vivida pela Teresa Sseiblitz, na voz da Itamara Koorax.

        O último capítulo de Renascer foi apresentado em dois dias, na sexta e no sábado. O Capítulo teve um total de 80 minutos e a Globo achou viável apresenta-lo em duas vezes, o que só aumentou a audiência fechando com sucesso a trama.

        Foi  nesse  último capítulo que uma das cenas mais emocionantes da trama foi apresentada. José Inocêncio e João Pedro finalmente faziam as pazes e deixavam explodir o amor de pai e filho que sempre existira entre eles. O Pai pede um abraço do filho em seu leito de morte, e ainda dá a incumbência  à João Pedro de tirar o facão fincada no início da trama pelo pai, aos pés do Jequitibá rei.  José Inocêncio só morreria em paz depois que essa facão que representou sua existência  na terra fosse tirado das terras de Ilhéus. Antônio Fagundes e Marcos Palmeira fecharam a trama em alto estilo e deram a cena toda a emoção  que ela precisava contagiando o telespectador e a equipe técnica também que via  naquele momento  final o fechamento de um grande trabalho para a teledramaturgia que nunca será esquecido.
        Uma trama que teve a poesia e a lentidão dos acontecimentos com seu principal trunfo, mas que mesmo assim não perdia a linha dos acontecimentos prendendo o telespectador. Um novelão direto do mundo encantado  rural de Benedito Ruy Barbosa.

        Lembro-me como era o romaria   pela qual passava para não perder nada da trama. Em 1993, eu ainda estudava e era a noite, e sair do colégio, que ficava perto de casa, era uma via cruzis , para não perder nada da trama. Naquela época as novelas das oito ainda começavam as 08:30 ou 08:45 e conseguia chegar em casa com a trama começada, mas ainda antes da abertura. Se valia a pena essa correria? Claro que valia. Aquele mundo  rural com cheiro de cacau encantava qualquer um. E isso mesclado com um elenco que dava o sangue para  não só interpretar,  e sim viver seus personagens , fez de Renascer um grande e inesquecível  momento na história da teledramaturgia.

Ficha Técnica:
Novela do Autor Benedito Ruy Barbosa
Direção Geral : Luiz Fernando Carvalho
Elenco:
ANTÔNIO FAGUNDES – Zé Inocêncio
ADRIANA ESTEVES – Mariana
MARCOS PALMEIRA – João Pedro
TARCÍSIO FILHO – Zé Bento
MARCO RICCA – Zé Augusto
TAUMATURGO FERRREIRA – Zé Venâncio
LUCIANA BRAGA – Sandra
MARIA LUÍSA MENDONÇA – Buba (Alcebíades)
PATRÍCIA PILLAR – Eliana
HERSON CAPRI – Teodoro
OSMAR PRADO – Tião Galinha
TEREZA SEIBLITZ – Joaninha
JACKSON COSTA – Padre Lívio
CHICA XAVIER – Inácia
ROBERTO BOMFIM – Diocleciano
REGINA DOURADO – Morena
COSME DOS SANTOS – Zinho Jupará
JACKSON ANTUNES – Damião
ISABEL FILLARDIS – Ritinha
LUIZ CARLOS ARUTIN – Rachid
ELIANE GIARDINI – Iolanda (Dona Patroa)
PALOMA DUARTE – Teca
NELSON XAVIER – Norberto
MARA CARVALHO – Aurora
LEILA LOPES – Lú
KADU MOLITERNO – Rafael
CLÁUDIA LIRA – Kika (Valquíria)
JOSÉ DE ABREU – Egberto
OBERDAN JÚNIOR – Pitoco
CASSIANO CARNEIRO – Neno
ÍRIS NASCIMENTO – Lurdinha
JOFRE SOARES – Padre Santo
CECIL THIRÉ – Delegado Olavo
EVANDRO MONTEIRO – Tarcísio
e
ADENOR DE SOUZA – capanga do Coronel Teodoro
GILBERTO PIQUIRI – jagunço
GRANDE OTHELO – Seu Francisco (pai de Ritinha)
JOÃO DO REINO – jagunço
LAMARTINE FERREIRA – trabalhador
MARCOS – jagunço
ROBERTO GUARABIRA – jagunço
1ª fase
LEONARDO VIEIRA – Zé Inocêncio
PATRÍCIA FRANÇA – Maria Santa
JOSÉ WILKER – Belarmino
FERNANDA MONTENEGRO – Jacutinga
SOLANGE COUTO – Inácia
CACÁ CARVALHO – Venâncio (Bumba)
ANA LÚCIA TORRE – Quitéria
LEONARDO BRÍCIO – Diocleciano
CYRIA COENTRO – Morena
GÉSIO AMADEU – Jupará
RITA SANTANNA – Flor
DANIELE RODRIGUES – Juliete
BETHY ERTHAL – Nena
TONINHO DA CRUZ – capanga de Belarmino
BERTRAND DUARTE – capanga de Belarmino
CLEMENTINO KELÉ
LEANDRO FIGUEIREDO – José Bento (criança)
PABLO SOBRAL – João Pedro (criança)
MARCELO SANTOS – Zinho Jupará (criança)
Exibição : 08 de Março à 14 de Novembro de 1993
Capítulos : 216

Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa

Pesquisa : teledramaturgia.com , memóriaglobo.com 

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