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Novelas Inesquecíveis – Que Rei Sou Eu? (1989)


        A Novela já tem mais de 27 anos, mas nunca esteve tão atual. Estou falando de um dos grandes sucessos do autor Cassiano Gabus Mendes, a novela Que Rei Sou Eu? no  ar pela Globo em 1989 no horário das sete.

        A trama se passava no Fictício Reino de Avilan situado na França, mas era uma grande paródia do Brasil da época e dos dias de hoje. A instabilidade financeira, os sucessivos planos econômicos  que impunham o congelamento de preços, a moeda desvalorizada que mudava de nome, a elevada carga de impostos e a corrupção  nos mostrava as semelhanças da trama com a política nacional, que na época vivia a euforia da primeira eleição direta para presidente em 1989, depois de um jejum de mais de três décadas.
        A Rainha de Avilan e seus conselheiros extremamente corruptos e os plebeus que lutavam com unhas e dentes por uma Avilan melhor,  representavam os dois lados dessa moeda. O Humor inteligente do autor ante as situações apresentadas da novela, fizeram de Que Rei Sou Eu? um clássico capa e espada, considerada a melhor novela do autor e uma das melhores produzidas de todos os tempos.

        Que Rei Sou Eu? se passava em 1786. Três anos antes da Revolução Francesa, e  exibe um filho bastardo, Jean-Piérre (Edson Celulari), legítimo herdeiro do trono de Avilan, um reino corroído pelas injustiças sociais e corrupção de seus governantes. Na ausência do sucessor do trono, os conselheiros reais, que dominam a Rainha Valentine (Tereza Rachel), coroam o mendigo Pichot (Tato Gabus Mendes) como rei. A armação é obra do bruxo Ravengar (Antônio Abujamra), que exerce forte influência sobre o reino. Mas Jean-Piérre é o líder dos rebeldes que se armam para derrubar os vilões de Avilan. Seu objetivo é se apossar em definitivo da coroa que lhe pertence. Todavia não só de heroísmo sobrevive Jean-Piérre. Sua luta é entremeada por duas mulheres apaixonadas que disputam seu amor: a jovem rebelde Aline (Giulia Gam) , companheira de lutas, e Suzanne Vebert (Natália do Vale), a bela esposa do corrupto e perigoso conselheiro Vanoli Berval (Jorge Dória).
        No livro “Grandes Mestres do Rádio e Televisão, Gabus Mendes”  do Elmo Franfort, conta que alguns personagens da trama eram inspirados diretos em nomes importantes da política nacional na época. A Rainha Valentine (Tereza Rachel) era o então presidente José Sarney. O conselheiro Vanoli (Jorge Dória) era Antônio Carlos Magalhães. O bondoso conselheiro Bergeron (Daniel Filho) era o ex-Ministro Dilson Funaro. O bruxo Ravengar (Antônio Abujamra) era o General Golbery – ao final, Ravengar, desaparecido, reaparece sob o nome de Richelieu Rasputin Golbery.

        Em contrapartida, muitos reconheceram em Jean-Pierre, o então candidato a presidente Fernando Collor de Mello, mas Elmo Franfort conta que nunca foi intenção do autor essa semelhança. Jean-Pierre foi criado para representar o povo sofrido e cansado de tantas injustiças.

        Os destaques  no elenco de Que Rei Sou Eu? foram muitos. A saudosa Tereza Rachel esteve impecável na pele da teatral Rainha de Avilan, sem dúvidas seu melhor e mais inesquecível momento na tv.

        Stênio Garcia, que deu vida ao bobo da corte Corcoran, aprendeu aos 57 anos (sua idade na época) a dar cambalhotas, dando  ainda mais veracidade ao palhaço, e também deu um show de interpretação deixando o personagem marcado na história da teledramaturgia.

        Os conselheiros de Avilan, que eram uma sátira ao congresso nacional tiveram seus interpretes escolhidos a dedo; Foram grandes momentos dos atores Jorge Dória, Carlos Augusto Strazzer, Laerte Morrone, John Herbert, Oswaldo Loureiro  e Guilherme Leme, os dois últimos únicos ainda vivos.

        Mas o grande personagem e interpretação de Que Rei Sou Eu? foi  Ravengar , vivido magistralmente pelo também saudoso  Antônio Abujamra. Ravengar marcou o nome do ator na teledramaturgia nacional e era impossível não associá-lo imediatamente ao grande feiticeiro de Avilan.

        Carlos Augusto Strazzer se despediu do público em ato estilo com o inesquecível Conselheiro Crispy Aubriet. O Ator teve que se afastar da trama devido problemas de saúde, e  só retornou nos últimos capítulos. Mesmo assim sua participação é a mais marcante entre seus personagens da década de 80. Depois de Que Rei Sou Eu?, o ator protagonizou a minissérie O Sorriso do Lagarto (1991) e viria a falecer por problemas respiratórios em decorrência ao vírus da AIDS em 1993.

        Dercy Gonçalves fez uma participação de luxo na trama com a mãe da Rainha Valentine, a Duqueza Ekinésia. A Atriz deu um show de comédia  e piadas de duplo sentido, sua marca registrada, e tornou inesquecível os 6 capítulos em que a personagem participou.


        Eva Wilma  também fez uma participação vivendo uma escritora que visitava o Reino de Avilan. Ao  encontrar-se em cena com Jonh Herbert, que vivia o conselheiro Bidet Lambert, Cassiano Gabus Mendes relembrou a clássica série Alô Doçura (1950), criada por ele e protagonizada pelo casal de atores.

        Que Rei Sou Eu? foi a primeira novela  completa feita pela  atriz Giulia Gam, que vinha do sucesso da Luísa de O Primo Basílio (1988), minissérie do autor Gilberto Braga. Antes a atriz havia feito apenas a primeira fase de Mandala  (1987), do Dias Gomes. Jean-Pierre era também o primeiro protagonista oficial do ator Edson Celulari. Na trama a química entre ele e Aline, a personagem da Giulia, rendeu o final feliz do casal. Susanne, o outro amor de Jean-Pierre, é morta ao tentar salvar a vida do seu grande amor, deixando  o caminho livre para Aline. O Público se dividiu entre Susanne e Aline até a reta final da trama. Edson Celulari e Giulia Gam ainda se encontrariam com par romântico em cena em mais duas outras produções da casa : Fera Ferida  (1993), novela do Aguinaldo Silva e Dona Flor e Seu Dois Maridos (1998), minissérie do autor Dias Gomes.
        O Jogador Roberto Dinamite  foi outra participação de luxo da novela. Junto com Luiz Gustavo, que viveu Charles Muller, verdadeiro nome do inglês que introduziu o Futebol no Brasil, o Jogador deu vida ao personagem Bobby, que também era um jogador que vinha a Avilan para ensinar a arte da bola nos pés aos conselheiros.
        A Certa altura da trama Cassiano Gabus Mendes criou um baile de fantasias no Castelo de Avilan onde os nobres se vestiram de mendigos. O Baile foi uma clara homenagem  do autor ao carnavalesco Joaozinho Trinta, que havia perdido o carnaval de 1989 com a escola Beija –Flor  e o enredo “Ratos e Urubus larguem minha fantasia”. O Desfile foi aclamado pelo público e pela crítica e mesmo assim perdeu o desfile.

        Que Rei Sou EU? foi reprisada na extinta “Sessão Aventura” cerca de um mês depois do seu término  original. Em 2012, a trama voltou a ser reprisada a meia-noite,  horário nobre do Canal Viva,  e em novembro de 2013 foi lançada em DVD pela Globo Marcas com 13 CD´s.
        A novela tinha um texto impecável e direção cirúrgica do Jorge Fernando. Mas em muitos momentos a produção soava fake em seus  figurinos e cenografia.  Porém isso acabou se transformando em charme dentro da novela e combinando com o clima teatral empregado,  que dava ainda mais veracidade a proposta farsesca de Que Rei Sou Eu?.

        Que Rei Sou Eu? é uma trama atemporal e que foi ao ar na época certa. Daniel Filho e Cassiano Gabus Mendes haviam mostrado a proposta da novela em 1977, mas a Globo não achou viável levar ao ar uma trama  com tantos entrechos  políticos. Dez anos depois a trama pode finalmente dar seu show.
        Há três anos foi cogitado uma remake de Que Rei Sou Eu?, reescrito por Maria Adelaide Amaral, mas a proposta ficou engavetada depois da reprise no Viva e o lançamento da trama em DVD. Eu confesso que torcia por uma releitura  do capa e espada,  aposto no sucesso. Embora muitos personagens tenham sido imortalizados por seus intérpretes, seria interessantes revê-los vividos por outros atores e em uma nova época.

        Estou assistindo novamente a trama pela internet (Já estou no capítulo 39) e  novamente estou me apaixonando pela trama que assisti numa época em que não tinha esse olho tão  crítico sob as novelas. Revendo,  agora percebo como a trama foi importante , e como ainda é uma novela que sempre merece ser revista, cultuada e homenageada. Certeza que Cassiano estava em estado de graças ao escrever uma trama tão completa e rica em texto e situações que mesmo mostradas em um reino longínquo da França, estava mais perto da nossa realidade do que imaginávamos. 
Ficha Técnica:
Novela do autor Cassiano Gabus Mendes
Direção Geral: Jorge Fernando
Elenco:
EDSON CELULARI – Jean-Piérre
GIULIA GAM – Aline
ANTÔNIO ABUJAMRA – Ravengar
TEREZA RACHEL – Rainha Valentine
DANIEL FILHO – Bergeron Bouchet
MARIETA SEVERO – Madeleine Bouchet
TATO GABUS – Pichot (Príncipe Lucien Erlan / Rei Petrus III)
CLÁUDIA ABREU – Princesa Juliette
NATÁLIA DO VALLE – Suzanne Vebert
JORGE DÓRIA – Vanoli Berval
STÊNIO GARCIA – Corcoran
ÍTALA NANDI – Loulou Lion (Mercedes Morales)
CARLOS AUGUSTO STRAZZER – Crespy Aubriet
OSWALDO LOUREIRO – Gaston Marny
JOHN HERBERT – Bidet Lambert
LAERTE MORRONE – Gérard Laugier
GUILHERME LEME – Roland Barral
ARACY BALABANIAN – Maria Fromet / Lenore Gaillard
EDNEY GIOVENAZZI – Françoise Gaillard
MILA MOREIRA – Zmirá
ÍSIS DE OLIVEIRA – Lucy Laugier
PAULO CÉSAR GRANDE – Bertrand
MARCOS BREDA – Pimpim
MARCELO PICCHI – Michel
CRISTINA PROCHASKA – Charlotte
VERA HOLTZ – Fanny
FÁBIO SABAG – Roger Vebert
CINIRA CAMARGO – Lili
CARLA DANIEL – Cozette
DESIRÉE VIGNOLLI – Denise
ZILKA SALABERRY – Gabi
BETTY GOFMAN – Princesa Ingrid
JOSÉ CARLOS SANCHES – Balesteros
TOTIA MEIRELLES – Moná
KAKÁ BARRETE – Vadi
TONY NARDINI – Godard
MELISE MAIA – Janine
DEBORAH CATTALANI – Camille
e
ANTÔNIO PEDRO – Barão Von Louchas (negocia os termos do casamento de Pichot e Ingrid)
CARLOS KROEBER – Dom Curro de La Grana (inspetor do FFF – Fundo Financeiro do Futuro – enviado a Avilan para investigar a situação financeira do país)
CARLOS KURT – ferreiro Dupont (não consegue tirar a máscara de ferro de Jean-Piérre)
CATALINA BONAKI – Baronesa de La Rochelle
CAZARRÉ – lorde inglês que negocia com os conselheiros
CHICO ANYSIO – Taji Namas
DERCY GONÇALVES – Baronesa Lenilda Eknésia (mãe da Rainha Valentine)
EMILIANO QUEIRÓZ – La Roche (velho que conheceu Maria Fromet, procurado por Ravengar)
EVA WILMA – Madame D’Anjou (escritora contratada pela rainha para escrever sua biografia)
FERNANDO JOSÉ – velho ferreiro que revela a Ravengar o verdadeiro nome de Loulou Lion
FRANCISCO DANTAS – Barão de La Rochelle
GERMANO VEZANI – Dragão (carrasco)
GIANFRANCESCO GUARNIERI – Rei Petrus II
HELOÍSA HELENA – Cocote (mulher que leva Ravengar até a velha Mirushka)
HENRIQUETA BRIEBA – uma das velhinhas assaltadas na estrada por Bergeron, cujas joias roubadas eram falsas
HILDA REBELLO – aia da Rainha
ILKA SOARES – Marquesa de Lorredan (nobre traída pelo marido com Lucy, foi tirar satisfações com ela exigindo retratação)
ÍTALO ROSSI – Marquês de Castilla (nobre espanhol a quem Juliette foi prometida em casamento, que morre no momento do noivado)
JOÃO SIGNORELLI – Campot (bandido)
JORGE FERNANDO – guarda do palácio que não reconhece a rainha
JOSÉ STEINBERG – frade Angélico (casa Bergeron e Charlotte por imposição de Ravengar)
LÍCIA MAGNA – uma das velhinhas assaltadas na estrada por Bergeron, cujas joias roubadas eram falsas
LUÍS DE LIMA – Barão de La Bosse (produtor de soja que negocia a construção de uma estrada com Vanoli)
LUÍS MAGNELLI – arauto do palácio
LUIZ GUSTAVO – Charles Müller (nobre inglês que vem a Avilan oferecer o foot-ball como diversão para o povo)
MARCUS ALVISI – Bargin (verdureiro)
MARIA CARDOSO – aia da Rainha 
MIGUEL ROSEMBERG – um barão
MILTON GONÇALVES – Herr Whisky (nobre alemão que negocia com os conselheiros a montagem de uma fábrica de carruagens)
MONIQUE LAFOND – uma marquesa
NÁDIA NARDINI – Maria Fromet (jovem) / integrante do grupo de Jean-Piérre
NILDO PARENTE – Richet (avaliador oficial do reino que descobriu que as esmeraldas que Crespy deu à rainha eram falsas)
PAULO CÉSAR PEREIO – soldado assassino de Vanoli
ROBERTO DINAMITE – Bobby (jogador de foot-ball que chega a Avilan com Charles Müller)
SORAYA JARLICH (RAVENLE) – Anette (ajudante da cozinha)
TONICO PEREIRA – guarda do palácio que reclama das más condições de trabalho à Rainha
TUCA ANDRADA – ferreiro Lamont (confecciona a máscara de ferro de Jean-Piérre)
YOLANDA CARDOSO – Mirushka (velha que informa a Ravengar que o filho bastardo do rei foi criado por uma cigana, após abandonado por Maria Fromet)
elenco de apoio
ALBERTO BARUQUE – guarda do palácio
AMAURY TANGARÁ – ajudante do arauto
ANA BORGES – moça da taberna
ANA JANSEN – bailarina
ANDRÉ MATTOS – soldado morto por Jean-Piérre ao flagrá-lo com Suzanne no bosque
ANKO VALLE – guarda do palácio
CARLA VILELLA – bailarina
DEBORAH CATALANI – moça da taberna
DELANO AVELAR – soldado da guarda do palácio
EROS VELLOSO – bailarino
GUIDO CORRÊA – mordomo do palácio
HERBERT GOMES – bailarino
JACONIAS SILVA – cocheiro
JOÃO VIOTTI SALDANHA – bailarino
JOSÉ CARLOS DE SOUZA – guarda do palácio
JOSÉ DE FREITAS – mordomo do palácio
JÚLIO BRAUER – bailarino
LÚCIA ARATANHA – bailarina
LUÍS SÉRGIO LIMA E SILVA – cocheiro
MARCELO MATTAR – do grupo de Jean-Piérre
MÁRCIA RÊGO MONTEIRO – moça da taberna

Exibição : 13 de Fevereiro à 16 de Setembro de 1989
Capítulos: 185 


Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

Pesquisa: teledramaturgia.com.br, memoriaglobo.com, wikipedia.com 

Comentários

  1. Estou assistindo atualmente e concordo com o que disse: atemporal! Incrível o texto e interpretações de todos. Adorei conhecer seu blog! Beijos.

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    Respostas
    1. Que ótimo Karen!! Continuo sempre nos visitando . . .

      Excluir
    2. Estou assistindo pela internet, tenho 36 anos, já estou no capítulo 103, hoje 03/04/2021. Que novela!!! Acho que a Globo na reprisaria pelo “esclarecimento “ político. Parece que está se remetendo ao cenário político de hoje!
      Excelente!!! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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  2. Eu era uma criança quando assisti pela primeira vez, mas lembro de ficar impressionada com os diálogos. Isso ficou na minha memória e hoje eu revejo com carinho.

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