Bom Sucesso, a nova trama das sete estreou nesta
noite primando pela serenidade, sem interpretações acima do tom e muito
contida, nitidamente uma contraponto a sua antecessora Verão 90.
Dos mesmos autores de Totalmente Demais,
uma das melhores tramas do horário das sete dos anos 2010, Rosane Svartman e Paulo Halm,
mostram nas entrelinhas das cenas simples e sem muita pretensão apresentadas
neste capítulo de estreia que a novela tem um potencial para se tornar uma novela
de sucesso, e quem sabe chegar ao nível de crítica e público do primeiro
trabalho da dupla.
E por falar em simplicidade, o show foi
da Grazzi Massafera, que conseguiu
apagar toda a sua exuberância e mostrar
um ótimo nível de intepretação da
simplória Paloma, sem ser piegas ou
sofrida ao estilo dramalhão mexicano. Conseguiu sambar na linha tênue do
simples sem exageros.
Ao mesmo tempo que Bom Sucesso tem uma
pegada de Totalmente
Demais por sua autoria, a
trama também me lembrou Tempos Modernos (2010),
trama do autor Bosco Brasil,
considerada um dos maiores fiascos da história da Globo, e que também trazia Antônio Fagundes e Grazzi Massafera como protagonistas.
Vale
destacar também a bela abertura, que coloridíssima mostrou bordados que ao
final se transformam em uma estante de livros – mostrando os dois pontos da
história – a vida da Paloma , a costureira sonhadora e o todo poderoso dos
livros, o personagem do Fagundes.
Enfim são primeiras impressões de um
primeiro capítulo que não mostrou muito, mais que deixou a sensação de que Bom Sucesso pode sim render uma boa novela.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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