Demorou um pouco, mas Isabelle Drummond achou o tom da
Manuzita em Verão
90, e vai terminar a trama das
autoras Izabel de Oliveira e Paula
Amaral, com mais um sucesso para o
seu currículo.
Inicialmente a personagem parecia muito pequena e infantil para o talento da
Isabelle, mas uma atriz do seu nível sabe como modelar uma personagem e mostrou
isso com maestria na trama das sete.
Vê-la voltar ao humor, gênero que lhe destacou no início da carreira
como na versão do Sítio do Pica Pau Amarelo (2001/2006) ou em Caras e Bocas (2009),
foi outro presente para o telespectador.
Uma
das melhores da sua geração, a atriz, empresária e filantropa, apesar de
uma carreira ainda em plena ascensão, já
viveu os mais diversos tipos na tv,
mostrando as inúmeras facetas do seu talento.
Diferente das atrizes da sua geração,
Isabelle é avessa aos holofotes e festas,
e as fofocas de namoricos e términos, sempre em alta nesse meio mesclado aos trabalhos das
atrizes. O único namoro da atriz que chegou a imprensa foi o
relacionamento de 2 anos com o cantor Tiago Iorc.
A Empresária Isabelle Drummond é dona de
uma empresa de alimentos naturais veganos, desde que aderiu ao estilo de
vida em prol dos animais.
A Filantropa, possui uma ONG chamada 197 Casa, um
projeto que atua em ajudar comunidades carentes.
É muito gratificante falar de uma atriz
que vi crescer na tv, pequenininha ainda como a Rosicler da minissérie Os Maias,
da autora Maria Adelaide Amaral ou Emília do Sítio, se transformando em uma
grande profissional de Tv em trabalhos como a Cida de Cheias de Charme (2012) , a Júlia de Sete Vidas (2015)
ou a Anna Millman de Novo Mundo (2017).
Para comemorar e parabenizar a atriz por
seu trabalho espetacular em Verão 90, uma homenagem mais que merecida para
essa jovem e grande atriz brasileira.
Emília do Sítio do Pica Pau
Amarelo (2001 – 2006)
Quem diria que aquela Bonequinha de pano
da versão do Sítio
do Pica Pau Amarelo de 2001 se transformaria em uma das mais
requisitadas atrizes da atualidade. Isabelle Drummond foi a primeira
criança a viver a boneca na tv, em todas as outras versões eram atrizes adultas
vivendo a personagem. Isabelle havia estreado na Tv um ano antes como a filha da Ana Paula Arósio na clássica minissérie
Os Maias da MariaAdelaide Amaral. Quando começou gravar o Sítio, Isabelle tinha apenas 7
anos, e logo nos primeiros episódios mostrou que era bem mais que uma criança
graciosa atuando. A Menininha roubou a cena e
deu um novo status a boneca mais famosas das histórias infantis.
Gina de Eterna Magia
(2007)
Em 2007, já quase uma mocinha, Isabelle
deu vida a carente Gina, na trama de Eterna Magia, da autora Elizabeth Jhin. Com grandes dificuldades na escola, se acha feia e burra. Seu coração bate por
Bruno (Thiago de Los Reyes), mas acredita que ele jamais vai olhar para ela.
Era a irmã mais nova de Conrado, um dos
protagonistas vividos por Thiago Lacerda.
Bianca de Caras e Bocas (2009)
“É
a Treva!”
Como adolescente, Isabelle Drummond foi o destaque da trama de Caras e Bocas, do autor Walcyr Carrasco. As aventuras de Bianca
e Felipe (Miguel Rômulo), ela, uma garota decidida e espevitada, ele, tímido,
gago e meio aparvalhado e apaixonado por
ela, prendeu o público que não cansou de repetir o bordão
da personagem.
Rosa de Cordel Encantado (2011)
Em Cordel Encantado, das autoras Thelma Guedes e Duca Rachid, Isabelle voltou a dividir a cena com Miguel Rômulo , a dobradinha que deu
certo em Caras e
Bocas. Na trama, ela era a
filha mais velha de Zenóbio (Guilherme Fontes) e Florinda (Emanuelle Araújo) e
se apaixona por Cícero, o personagem do Miguel.
Cida de Cheias de Charme (2012)
Em 2012, Isabelle Drummond sofreu um amadurecimento quase que instantâneo na
pele da Cida de Cheias
de Charme, a trama que contou a história das empreguetes dos autores
Felipe Miguez e Izabel de Oliveira.
A empreguete mais sensível das três viveu praticamente um conto de fadas na
trama ao deixar de ser a doméstica e se transformar em um superstar. A Atriz
deu vida a sua primeira personagem mais
adulta, até então, e brilhou de igual para igual com nomes já consagrados
como Taís Araujo e Leandra Leal. A
Cida apesar de viver um conto de fadas na história era uma personagem crível e
muito real, e a Isabelle soube dosar muito bem esses extremos transformando-a em um dos grandes destaques da novela.
Giane de Sangue Bom (2013)
Em 2013, a atriz foi uma dos seis
protagonistas de Sangue Bom, da autora Maria Adelaide Amaral em
parceria com Vicent Villari. Parceira
do pai, Silvério (Norival Rizzo), com quem
mora e de quem cuida é sócia de Bento (Marco Pigossi), por quem é apaixonada.
Giane sofre ao perceber que ele a tem apenas com um grande “amigão”, muito
devido ao jeito “moleca” que ela faz questão de mostrar na forma de agir e se
vestir. Porém no fundo, é um menina delicada.
Tem o pavio curto e fanática por futebol. No decorrer da trama, descobre a
paixão pela fotografia, estreia na carreira como modelo e deixa o jeito “moleca”
de lado.
Megan de Geração Brasil
(2014)
Outra personagem marcante da Isabelle foi
a mimada Megan Lilly Parker-Marra, filha de Pâmela (Cláudia Abreu) e enteada de Jonas Marra
(Murilo Benício), na trama de Geração Brasil, da dupla Felipe Miguez e Izabel de Oliveira, mesmos de Cheias de Charme. Com um visual
sensualíssimo, a personagem viveu vários relacionamentos e termina a trama
grávida do empresário Arthur Nigri, vivido pelo Dudu Azevedo.
Julia de Sete Vidas (2014)
A Primeira protagonista oficial da Isabelle Drummond veio em 2014, a Julia
de Sete Vidas, da autora Lícia Manzo. Numa trama que primou pelo texto e muitos diálogos, a atriz mostrou, sem precisar de subterfúgios cênicos de caracterização,
uma personagem forte, cheia de emoção e
naturalista. Uma interpretação digna já
de uma grande profissional.
Helô de A Lei de Amor (2016)
Na primeira fase de A Lei do Amor, trama da Maria Adelaide Amaral em parceria com Vicent Villari, Isabelle Drumond deu
vida a personagem Helô, formando par romântico com Chay Suede. Curiosamente, a
química deixada por Isabelle e Chay não
passou para a segunda fase da trama quando Cláudia
Abreu e Reynaldo Gianechinni assumiram
os papéis. A novela que na segunda fase ficou marcada só por sua vilã Magnólia, vivida pela Vera Holtz, acabou deixando a
participação da Isabelle como a Helô da primeira fase ainda mais forte.
Anna Millmann de Novo Mundo (2017)
Em Novo Mundo,
a trama dos autores Alessandro
Marson e Theresa Falcão, Isabelle Drummond teve uma tarefa difícil. Na pele
da protagonista sofredora, viu sua personagem ser apagada pela brilhante
atuação e empatia do público com a Princesa Leopoldina, vivida com maestria
pela Letícia Collin. Mas a Isabelle se manteve ao perfil do personagem
e no decorrer da trama conseguiu dar o
destaque que a Anna merecia e
apresentou uma protagonista que tinha todos os entrechos para ser chata e chorona em forte e solar.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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