Autora de dois grandes sucessos do horário das seis
– “A Vida Gente”
e “Sete Vidas”
Uma
das autoras mais festejadas dos últimos anos, Lícia Manzo chegou na
teledramaturgia já com muitos prêmios em
seus textos para o teatro e romances.
Lícia Manzo estreou como autora aos 15
anos, assinando o primeiro texto encenado pelo Grupo Além da Lua, fundado por ela e vencedor do Prêmio Moliére, como melhor grupo de
teatro para crianças, em 1984. Mestre em
Literatura Brasileira pela PUC/Rio,
publicou o ensaio biográfico Era Uma Vez – Eu e não ficção da obra de Clarice
Lispector, indicado ao Prêmio
Jabuti, em 2003. No teatro voltou a chamar atenção com a peça A História de Nós 2, que foi indicada para o prêmio Shell de melhor texto e Aquela Outra.
Produtora,
autora , roteirista, diretora e atriz por 15 anos, Lícia Manzo chegou timidamente à teledramaturgia escrevendo alguns
episódios para o extinto humorístico Sai de Baixo, em 1996.
A
Autora só voltaria com tudo nos anos 2000
quando foi uma das escritoras da
temporada de 2003 e 2004 de Malhação.
Em 2004, Lícia voltou ao campo da humor com o seriado A Diarista (2004), protagonizado pela Cláudia Rodrigues; e foi uma das
escritoras colaboradas de Três Irmãs (2008),
trama do autor Antônio Calmon.
Em
2009, Lícia Manzo estreia como
autora solo no seriado Tudo Novo de Novo, protagonizado por Marco Ricca e Júlia Lemmertz, e que
mostrava através da nova situação da família brasileira contemporânea o estilo da autora que viria a se perpetuar na sua estreia nas telenovelas.
Em
2011, A Vida da
Gente
marcou a estreia da autora que mostrou muita competência em sua primeira
novela solo. Com texto realista e dramacidade
ao extremo, Lícia Manzo mostrou um panorama psicológico de
personagens que encantaram o grande público. A Autora deu ênfase às personagens
femininas que foram o grande destaque da
trama com atrizes como Marjorie Estiano,
Fernanda Vasconcellos, Ana Beatriz Nogueira e Nicete Bruno dando um show de interpretação do texto.
Depois
de todos os louros de A Vida da Gente, a autora voltou ao horário das
seis com a trama de Sete Vidas (2015),
uma novela especial, com menos capítulos (106 apenas), mas nem por isso a autora
poupou o telespectador de seu minucioso texto, regado de DR´s e um estilo mais naturalista. Sem personagens maniqueístas, exageros ou
arroubos do folhetim, sem grandes vilões ou mocinhos Lícia mostrou para o grande público atores vivendo
personagens fora de suas zonas de
conforto, o que enriqueceu muito a novela.
A
sutileza dos personagens, diálogos e dramas
apresentados em Sete Vidas
eram tão reais que se fechássemos os olhos parecia que estávamos em uma conversa
em uma roda de amigos.
Licia Manzo já tem uma sinopse pronta e
pré-aprovada pela alta cúpula da Globo.
Infelizmente o projeto que a autora apresentaria para as 23 horas foi
substituído, e “Em Seu Lugar”, que autora desenvolve para o horário das 21
horas pode está no ar apenas em meados
de 2021, visto que Walcyr Carrasco furou a ordem da fila do horário novamente. Assim
se não houver mais nenhuma “desordem”,
teremos que esperar pela Lícia, depois de O Sétimo Guardião, que substituirá Segundo Sol; a trama do Walcyr, Tróia da Manuela Dias, e
só então a estreia da Lícia no horário
nobre.
Uma autora
que sabe falar do cotidiano e dramas complexos com simplicidade merece sempre
um lugar de destaque na nossa teledramaturgia, e tomando como base o efeito que
A Vida Gente e Sete Vidas causaram
no horário das seis, Lícia Manzo
está mais que preparada para a estreia no atual difícil horário nobre global.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
Pesquisa: www.wikipédia.com.br
www.memoriaglobo.com.br
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