Foi difícil imaginar que uma novela do estilo de Pantanal, fenômeno de outros tempos, anos 90, que primou pela emoção e lentidão, conseguisse
em pleno anos 2020, pós uma pandemia,
conseguisse atingir o mesmo sucesso e se
transformasse, contada praticamente da mesma forma, em novamente um fenômeno da
teledramaturgia, aclamada por crítica e
público.
Assim como nos anos
90, Bruno Luperi conseguiu por a história do Velho do Rio, Juma
e cia na boca do povo, nas ruas e todos
os programas da Globo e os fora
da Globo também. Não teve quem não falasse em Pantanal,
não teve que não tenha usado alguma estampa de onça, de cobra . . . ou tenha incluído no vocabulário palavras e expressões como “Fivela
de Respeita”, “Ara”, “Flozô”, “Reiva”.
Com uma primeira fase impactante e inesquecível, destaque para Juliana Paes, que nos
apresentou uma Maria Marruá visceral; Renato Góes, nosso Zé Leôncio; Bruna
Linzmeyer e sua apaixonante Madeleine;
além de Irandhir Santos, Malu Rodrigues, Enrique Diaz , Leopoldo Pacheco e a estreante Letícia Salles, perfeita como a Filó nesta fase.
Na transição para a segunda fase, a escalação dos atores foi certeira, tanto no âmbito do talento com da proximidade física entre eles. Nesta fase
fomos presenteado por grande momentos protagonizados por nomes como Marcos Palmeira
(Zé Leôncio), Dira Paes (Filó), Alanis Guinle (Juma), JesuítaBarbosa (Jove), Osmar Prado (Velho do Rio), Murilo Benício
(Tenório), Paula Barbosa (Zefa), Camila Morgado (Irma), Júlia
Dalávia (Guta), Juliano Cazarré
(Alcides), Selma Egrei (Dona Mariana)
e as revelações Bela Campos
(Muda), Guito (Tibério),José Loreto (Tadeu), Gabriel Sater (Trindade) e Isabel
Teixeira que foi o grande destaque na pele da Maria Bruaca.
A novela terminou comemorando o amor em suas mais variadas formas, e no final, contrariando todas as expectativas, a trama apresentou o beijo entre Zaqueu (Silvero Pereira) e seu novo peão.
O último capítulo foi feito em forma de presente para
emocionar o telespectador. Não tinha nenhum grande acontecimento reservado mais
sem dúvidas o encontro do Velho do Rio (Osmar Prado) como Zé Lêoncio (Marcos
Palmeira) valeu a pena. Foi de uma sensibilidade e força na medida certa. Foi impossível
ficar inerte ao reencontro de pai e filho.
A nostalgia ainda tomou conta da gente na festa de casamento
triplo com alguns nomes do elenco da versão original entre os convidados – CristianaOliveira (Juma), Sérgio Reis (Tibério) e Ingra Liberato (Madeleine).
O Remake de Pantanal provou que a
teledramaturgia está cada dia mais viva dentro de nós e que um bom novelão para
entreter e emocionar ainda é muito bem-vinda.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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