Correria dos acontecimentos fazem “Amor Perfeito” perder vários ganchos em menos de um mês de exibição
        Conforme a crítica que fizemos sobre o capítulo de estreia de
Amor Perfeito, novela das seis , da dupla
Duca Rachid e Júlio Fischer, citando a rapidez dos acontecimentos
com algo que poderia prejudicar a narrativa, infelizmente esse receio vem se comprovando,
com a continuidade dessa rapidez nos capítulos seguintes. 
        A trama em apenas quase um mês de novela já  “queimou” vários acontecimentos que poderiam fácil,
fácil  proporcionar  grandes momentos se explorados com menos
pressa. A impressão que dar é que a trama já está em sua metade   - Só para tomar como exemplo – O Reencontro
de Marê (Camila Queiroz) e Orlando (Diogo Almeida),  o encontro de Maré com Marcelino (Levi Asaf),
ou o embate desta com Gilda (Mariana Ximenes) já ocorreram, mas de forma tão rápida,
que praticamente não surtiu o efeito que merecia, por se tratar de momentos que
marcavam uma  virada dentro da trama, ou
seja, precisavam de mais capítulos e mais tempo para acontecer. 
        Coincidentemente, a trama anterior no horário,   Mar do Sertão,
também  teve esse pressa nos
acontecimentos, dada as devidas proporções, e a história ficou sem ter o que
contar da sua  metade em diante, andando
praticamente em círculos, e sendo salva por personagens carismáticos das tramas
paralelas. 
Amor Perfeito  tem acelerado ainda
mais que sua antecessora,  e esse esvaziamento
na história, se os autores não tiverem uma carta na manga, pode logo, logo
acontecer, com o agravante de que por causa dessa pressa,  ainda não deu tempo de se apegar a nenhum personagem
das tramas paralelas, praticamente  nem
mostradas na novela. 
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa 
        
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