Unanimidade , Todas as Flores,
do autor João Emanuel Carneiro, é sucesso de público, parecendo
até que a trama está na tv aberta, nem Verdades
Secretas II, do WalcyrCarrasco, com toda sua sensualidade conseguiu esse feito.
Mas é fato que a velocidade dos acontecimentos da trama causam
uma certa estranheza em nós acostumados com as “Novelas”, pois se Todas as
Flores é uma novela, a essência precisa
existir, ou então a Globoplay pode já renomear para série ou telessérie
onde certas explicações podem ser relevadas.
É claro que viajar sempre é preciso, e numa trama do João
Emanuel Carneiro, que já nos fez uma vez penar tudo por causa de um
pen-drive, mas o mínimo de verossimilhança
é preciso.
Ficou um pouquinho difícil engolir que a Zoê (Regina Casé)
acredita na bondade de Maíra (SophieCharlotte) , mesmo sabendo que ela sabe ter sido ela a sequestradora do seu
filho, embora a vilã tenha posto toda a culpa na Vanessa (Letícia Colin), mas o
enredo precisa dessa “ingenuidade” da Zoé para para que a trama flua.
Falando em rapidez, a revelação da identidade do pai do Plabo (Caio Castro), precisava de mais atenção, foi tudo tão rápido que não
deu nem para o Fábio Assumpção e a Mariana Nunnes brilharem em
cena.
Os personagens carismáticos que nos seduzem voltaram como
toda a potência – Vanessa com uma LetíciaColin sambando a cada nova cena e Mauritânia (Thalita Carauta) apaixonadíssima,
são 2 pontos fortes dessa nova fase, mas
embora a trama empolgue, atice o telespectador, essa rapidez ou a falta de cuidado com certos
detalhes pode culminar numa confusão e
incoerência dentro da história.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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