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Meus Personagens Favoritos da Natália do Vale


  
     Natália do Vale é aquele tipo de atriz que é uma unanimidade. Não há quem não goste do seu trabalho na tv, sempre vivendo mulheres lindas , fortes e determinadas , sejam vilãs ou sonhadoras mocinhas. A Atriz além de um talento indiscutível tem um charme ao interpretar que é só dela, impossível imaginar uma personagem vivida por ela sendo feita por outra atriz.

     No ar atualmente como a Chica de Em Família , do autor Manoel Carlos , a atriz vive um das melhores personagens da trama, mesmo tendo enfrentado às críticas sobre a escalação equivocada do seu nome para viver a mãe da personagem de Julia Lemmertz. As duas atrizes tem apenas 11 anos de diferença de idade.

    Cresci junto com suas personagens na Tv,  e escolher apenas 10 favoritas foi uma tarefa difícil. Porém consegui fazer uma compilação com as 10 mulheres que ela viveu que mais me marcaram, e posso confessar que tem para todos os gostos.

10º. Marcia de Água Viva (1980)
Água viva



         Depois de algumas participações marcantes em novelas como Gabriela (1975), A Moreninha (1975) , Saramandaia (1976) e Locomotivas (1977), Natália do Vale ganhou em Água Viva sua primeira personagem mais popular. A Márcia criada por  Gilberto Braga ,  ascendeu os holofotes em cima da atriz, que estampou todas as capas de revistas da época que se renderam a sua beleza e seu promissor talento.


9º. Lúcia de Baila Comigo (1981)
Baila comigo



       Em 1981, Natália deu vida à Lúcia na trama de Baila Comigo , do autor Manoel Carlos. A Personagem era uma  mulher independente , médica e se envolvia com o gêmeo Quinzinho (Tony Ramos).  Devido o seu grande destaque da trama  Natália do Vale ganhou a capa da trilha internacional da novela. Sobre essa capa aconteceu algo curioso. A Atriz divide a capa com Reginaldo Faria numa  foto muito romântica. Mas os personagens deles nunca se encontraram amorosamente em cena.


8º. Débora de Final Feliz (1982)
Final feliz

Com José Wilker 
    
      A Débora de Final Feliz , novela da autora Ivani Ribeiro, foi a primeira protagonista de Natália do Vale. A personagem  caprichosa, prepotente, rebelde e  mimada  acaba se apaixonando por Rodrigo (José Wilker). Os dois viviam uma relação conturbada, bem ao estilo gato e rato.  


7º. Marília de Transas e Caretas (1984)
Transas e caretas

Com Reginaldo Faria e José Wilker 
     
      Natália do Vale foi o grande destaque da confusa trama de Lauro César Muniz.  Marília, apesar de ser uma boa moça não hesita em aceitar a proposta da milionária  Francisca (Eva Wilma) de casar-se  com um dos seus filhos, com o intuito de sanar os problemas financeiros de sua família. Mas a história se complica quando os dois irmãos Thiago (José Wilker) e Jordão (Reginaldo Faria) se apaixonam por Marília.


6º. Silvia de Mulheres Apaixonadas (2003)
Mulheres apaixonadas


      Em 2003, dentro da trama de Mulheres Apaixonadas , um dos grandes sucessos do autor Manoel Carlos, a personagem vivida por Natália do Vale ganhou destaque ao seduzir seu motorista e passar a manter uma relação com ele debaixo dos olhos do marido. Inesquecíveis as cenas de motel com  dondoca esbanjando sensualidade.

5º. Letícia de Começar de Novo (2004)
Começar de novo

Com Marcos Paulo 

      Com o sucesso da Silvia de Mulheres Apaixonadas (2003),  a atriz ganhou a protagonista da novela das sete Começar de Novo, uma parceira do Antônio Calmon com Elizabeth Jhin. A Novela não chegou a ser sucesso de audiência, mas valeu a pena ver Natália do Vale de volta ao posto de protagonista.


4º. Ingrid de Viver a Vida (2009)
Viver a vida

com Mateus Solando 

      Em 2009, Natália do Vale viveu mais uma personagem criada pelo Manoel Carlos. A Ingrid de Viver a Vida era mãe dos gêmeos Miguel e Jorge, vividos pelo ator Mateus Solano. Na trama, Ingrid defendia com umas e dentes a felicidade dos filhos e muitas vezes passava  por cima das pessoas que os cercavam em nome disso.

3º. Wanda de Insensato Coração (2011)
Insensato coração



        Tal qual a Silvia, a Wanda de Insensato Coração também foi capaz de tudo  em nome  dos filhos, mas precisamente de um deles, o Vilão Léo  (Gabriel Braga Nunes) na  novela dos autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares. A Personagem  ganhou tanta empatia junto ao público que no final foi a escolhida para ser a assassina de Norma (Glória Pires), o grande segredo da novela.


2º. Suzanne de Que Rei Sou Eu? (1989)
Que rei sou eu?

Com Edson Celulari 

       A Suzanne de Que Rei Sou Eu ,  do autor Cassiano Gabus Mendes, foi outro grande momento da atriz na Tv. A personagem era obrigada a casar-se com o perverso conselheiro de Avilan, Vanole Berval (Jorge Dória), para sanar uma dívida de seu pai. Mas Suzanne  acaba se apaixonando pelo bastardo herdeiro do trono do reino, Jean Piere, vivido pelo Edson Celulari. O Casal emocionou o Brasil ao som de “Bye , Bye, Tristeza”  na voz da Sandra de Sá. No final da trama,  Suzanne morre nos braços do seu amor ao tentar salvá-lo de um tiro, em uma das cenas mais emocionantes do último capítulo da novela.

1º. Andreia de Cambalacho (1987)
Cambalacho



      Como já disse gosto de ver a Natália do Vale em cena fazendo qualquer tipo de personagem, mas uma vilã em suas mãos fica impecável. Assim foi a inesquecível Andreia de Cambalacho, do autor Silvio de Abreu. Natália do Vale esbanjou talento ao viver a  personagem no auge da sua beleza, e sua dobradinha com Susana Vieira e Cláudio Marzo deu  um charme mais do que especial à trama.

Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa


Comentários

  1. Amo Natalia espero ve-la logo interpretando uma protagonista amei a matéria sobre suas personagens

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  2. Marilia devia estar no segundo lugar. Nai esqueca que ela fazia na pratica dois papeis: Marilia que ficava antiquada como uma sinhazingha colonial quando estava com o

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  3. Segundo lugar Marilia de transas e caretas Quando era uma pessoa antiquada e com habitos tradicionais coloniais quando estava com o personagem do Reginaldo farias que era antiquado e uma Marilia moderna e arrojada qua do estava com o Thiago interpretado por wilker re que era o prototipo do homem moderno dos anos 80. Ela conseguia de forma sutil estabelecer a diferenca entre as duas ....

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