O Seriado A Teia termina nesta terça-feira
(01.04) já merecendo uma segunda temporada. A trama policial foi um dos
melhores produtos apresentados no horário nobre neste começo de ano pela Globo.
Aliás, a emissora foi feliz nos projetos de 2014. A Minissérie Amores Roubados do autor George Moura também foi muito bem
recebida com uma audiência linear.
Mas a trama de mistério policial de A Teia, que foi batizada assim devido o “emaranhado” de cenas que nos levam ao passado para explicar
o presente e vice-versa, ainda tem um atrativo a mais, o mistério do esquema
armado para o assalto ao aeroporto
criado pelos bandidos do seriado, e o esquema de desmanche desse “esquema” pela
força policial. É como dois seriados
dentro de um só. Um olhar pelo ponto de vista dos bandidos e o outro dos
policiais.
Confesso que não estou acompanhando o
seriado no ato da sua apresentação, ou seja não estou nos números da audiência,
sempre assisto no dia seguinte, mas
mesmo assistindo na tela de um computador e em horários
distintos a emoção é a mesma. Cenas fortes, palavrões jorrando por todos
os lados e interpretações impecáveis.
O
Seriado policial dos autores Bráulio Montavani e Carolina Kotscho foi inspirada na rotina de ações e
investigações criminais. Conta a história do delegado Jorge Macedo (João
Miguel), seus dramas pessoais e a forma como ele desmontou uma quadrilha
responsável por um grande assalto a um aeroporto. Avesso à violência e ao
corporativismo, o personagem coloca sua reputação em risco na tentativa de
capturar Marco Aurélio Baroni (Paulinho Vilhena), um criminoso inteligente e
sedutor vivido.
Uma grata surpresa foi o
trio de protagonistas , que é um show a
parte do seriado. João Miguel , Andreia
Horta e Paulinho Vilhena na pele do
Delegado Jorge Macedo , Celeste e Marco Baroni , respectivamente.
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Grata surpresa
principalmente por Paulinho Vilhena,
que abandonou o posto de galãzinho e
finalmente ganhou um papel onde pode mostrar que ele é bem mais que um
rostinho bonito. O Ator que nunca havia
feito nada de muito destaque, já pode
considerar o Marco Baroni um divisor de águas em sua carreira.
Fonte :
Texto
: Evaldiano de Sousa
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