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Encontros Cênicos – Déborah Secco e Juliana Paes




        Elas tem muito em comum: duas grandes atrizes da sua geração, se tornaram símbolos sexuais,  são os principais rostos da propaganda e publicidade do país  e conseguem dosar como poucas, a vida familiar, o profissionalismo e glamour da profissão. Claro que eu estou falando das musas DéborahSecco e Juliana Paes.
        Apesar do início da carreira de uma ter se iniciado ainda criança,  a carreira adulta de ambas é muito parecida.
        Déborah Secco,  que atualmente  vive a  Karola, uma das estrelas da novela Segundo Sol, do autor João Emanuel Carneiro, iniciou na carreira aos 8 anos de idade fazendo publicidade,  e aos 11 estreou na tv  na trama de Mico Preto (1990).  No decorrer dos anos brilhou com as personagens Carol de Confissões de Adolescentes (1994), Carina de A Próxima Vítima (1995), a Marina de Suave Veneno (1999), Íris de Laços de Família (2000), Lara de O Beijodo Vampiro (2002), Darlene de Celebridade(2003), a Natalie Lamour de Insensato Coração (2011), a Inês de Boogie Oogie (2014) entre outros.
        Juliana Paes  estreou em novelas fazendo figuração na Malhação em 1998, e teve sua grande chance em 2000, quando transformou uma pequena personagem, a empregada  Ritinha, em um dos destaques da trama de Laços de Família, do autor Manoel Carlos. No decorrer dos  seus trabalhos foi provando a grande atriz que é,  dando vida a personagens inesquecíveis como a Maya de Caminho das Índias (2009), a Gabriela do remake  da trama baseada na obra de Jorge Amado de 2012; A Catarina de Meu Pedacinho de Chão (2014), a Carolina Castilho de Totalmente Demais (2015), a Zana de Dois Irmãos (2017), e se faltava alguma  personagem para provar o talento e profissionalismo da atriz, a Bibi Perigosa de A Força do Querer, da autora Glória Perez foi essa personagem.

Íris e Ritinha de Laços de Família (2000)

        O Primeiro encontro das musas foi na trama de Laços de Família, do autor Manoel Carlos. Déborah Secco  estava com uma boa bagagem de boas personagens, e a  vilazinha Íris foi mais um grande acerto para o seu currículo. Juliana Paes estreava timidamente na trama vivendo Ritinha, a  empregada da casa de Loreta (Marieta Severo).  Como acontece na maioria das tramas do Maneco, as  empregadas   são bem mais do que simples “empregadas”, mas a Ritinha  foi de um destaque espetacular. Engravidou do mulherengo Danilo (Alexandre Borges), morreu de parto na reta final da trama e  deu luz ao trabalho da Juliana Paes, que ganhou uma personagem de maior destaque na trama seguinte do horário nobre, a Carla de O Clone (2001). Na verdade as duas personagens nunca se encontram em cena na trama.


Darlene e Jacqueline Joy de Celebridade (2003)



        O Grande encontro da dupla foi sem dúvidas em Celebridade, do autor Gilberto Braga, recém-terminada reprise no Vale a Pena Ver de Novo.  Elas deram vida à Darlene e Jacque Joy, duas aspirantes à celebridades que faziam de tudo para aparecer numa manchete de jornal ou capa de revista. O Sucesso e a química das duas foi tão grande que nas chamadas de reprise da novela tiveram mais destaque que a protagonista Maria Clara (Malu Mader). Celebridade foi um ótimo momento para ambas as atrizes que esbanjaram talento, beleza e sensualidade.


Sol e Creusa de América (2005)

        Em 2005, as duas atrizes voltaram a integrar o elenco da mesma trama. Déborah Secco deu vida a protagonista Sol e Juliana Paes foi a fogosa que se fingia de religiosa, Creusa, na trama de América, da autora Glória Perez.

       
Elizabeth e Gui de Pé na Jaca (2007)

        Em 2007, na trama de Pé na Jaca, do Carlos Lombardi, Déborah e Juliana dividiram o protagonismo da trama. Déborah Secco deu vida  à  vilã Elizabeth e Juliana Paes a mocinha Guinevere.


Maria do Céu e Maíra de A Favorita (2008)

        O último encontro da dupla foi na trama de A Favorita, do João Emanuel Carneiro. Déborah deu vida à dissimulada Maria do Céu, enquanto Juliana Paes viveu a jornalista Maíra. Juliana  acabou tendo que deixar a trama antes do final. Sua personagem é morta misteriosamente. A Atriz  havia sido escalada para viver sua  primeira protagonista em horário nobre – A Maya de Caminho das Índias, novela  que sucedeu A Favorita.

Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa

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