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Enquete e10blog

10 Motivos para não perder a edição especial de “Mulheres de Areia” na Globo

 


         Em 1993, a Globo teve um bug na audiência quando levou ao ar o remake de Mulheres de Areia, da autora Ivani Ribeiro. A trama protagonizada por Glória Pires que viveu as  gêmeas, Rute e Raquel,  foi muito além do remake original e se transformou novamente em um dos clássicos da autora ,   da  história do horário das seis da Globo e da teledramaturgia nacional.

        A trama está de volta a partir desta segunda (26.06) em edição especial nas tardes da Globo. Está será  a quinta exibição da trama, contando com a original, 2 reprises no Vale a Pena Ver de Novo em 1996 e 2011 e mais uma no Canal Viva em  2016.  Todas marcadas por um grande um sucesso.

        Motivos não faltam, mas o e10blog selecionou 10 que tornam essa reprise de Mulheres de Areia imperdível.

 

1 – Um dos melhores remakes produzidos pela Globo



        Mulheres de Areia, da IvaniRibeiro, feito em colaboração com Solange Castro Neves foi um dos maiores sucesso do horário das seis da década de 90, chegando até superar a audiência da novela das sete  exibida na época (O Mapa da Mina , do autor  Cassiano Gabus Mendes). Inclusive a imprensa divulgou na época que a Globo cogitava  a possibilidade de fazer a troca de uma pela outra, pura especulação.  Verdade ou não,  o fato é que Mulheres de Areia poderia sem dúvidas ter sido apresentada no horário nobre, a trama tinha fôlego suficiente para se tornar um fenômeno, basta ver o seu alvoroço no tímido horário das seis.

         Além de se basear no remake  da novela original  exibida na Tv Tupi em 1973, a autora usou o espinha dorsal de outra trama de sucesso sua,  O Espantalho, que escreveu na Tv Record em 1977.

 

2 – Glória Pires quadriplicada 



      Glória Pires  foi impecável vivendo as iguais mais tão diferentes gêmeas. Ruth e Raquel  foi um divisor de águas na carreira da atriz. A Direção e autora da novela queriam Glória no papel, tanto que adiaram a estreia da trama em um ano devido à gravidez da atriz.  Mulheres de Areia  iria substituir Felicidade (1991), porém a Globo produziu Despedida de Solteiro (1992), para no ano seguinte poder estrear Mulheres de Areia com Glória Pires como a grande estrela. O Trabalho da atriz foi tão difícil principalmente na parte da trama em que as gêmeas trocam de lugar. Glória além de fazer a diferença entre as irmãs, ainda teve que encontrar o ponto certo para Ruth fingindo ser Raquel e Raquel fingindo ser a Ruth.    

 

3 – Tonho da Lua  / Marcos Frota  



         Marcos Frota conseguiu esse personagem depois de muitos testes (Eduardo Moscovis e Irving São Paulo , que também participaram da trama fizeram teste para o personagem). A Entrega do ator para  um personagem tão difícil que mesclava a delicadeza com rompantes de loucura de  uma pessoa perturbada mentalmente, foi incrível e é impossível imaginar outro ator a frente do Tonho da Lua .  Sem dúvidas nenhuma  um divisor de águas na carreira do Marcos.

 

4 – Outros destaques do Elenco



        Outros atores também  marcaram seus personagens com interpretações inesquecíveis : Os saudosos Raul Cortez, que deu vida o Virgilio Assunção e Paulo Goulart na pele do vilão Donato; O Casal formado por Laura Cardoso e Sebastião Vasconcellos, que faziam os pais das gêmeas;  Andreia Beltrão  como a Tônia, Viviane Pasmanter como a ovelha negra Malu  e  Guilherme Fontes que conseguiu fazer do seu personagem Marcos, considerado um homem fraco diante do pai e de Raquel, em um bom momento na tv.

 

5 – Outros Vilões da trama

Donato (saudoso Paulo Goulart, que deu um show do início ao fim)  O vilão era padrasto do Tonho da Lua  e maltratava muito o enteado. Para culminar, o asqueroso homem (que explorava os pescadores da região) ainda assediava sexualmente Glorinha (Gabriela Alves), sua outra enteada --- situação impensada hoje em dia em uma novela das seis, diante do politicamente correto. Paulo teve um desempenho grandioso e este papel foi um dos mais importantes de seu respeitável currículo.

Outro mau caráter que se destacou na história de Ivani Ribeiro foi o Virgílio (Raul Cortez), pai de Marcos, vice-prefeito e dono do maior hotel da cidade, que sonhava transformar o lugar em uma grande centro turístico. Casado com a submissa Clarita (Susana Vieira), demonstrou interesse por Tônia (Andrea Beltrão) e era um típico galinha. Interpretado magistralmente pelo excepcional Raul Cortez, o personagem não tinha escrúpulos para alcançar seus objetivos. Além de querer manipular a vida do filho, ele ainda protagonizava vários embates com Malu (Vivianne Pasmanter), sua outra filha, que transbordava rebeldia e culpava o pai pela morte de seu noivo.

 

6 - Malu e Alaor – VivianePasmanter e Humberto Martins



        Viviane Pasmanter e Humberto Martins viveram um casal inesquecível na trama. Malu, com uma  Vivianne Pasmanter inspiradíssima, transbordava rebeldia e culpava o pai pela morte de seu noivo. A garota  foi 'domada' pelo vaqueiro rústico Alaor (Humberto Martins), homem por quem se apaixonou, formando um ótimo casal , com muita química, que vivia entre tapas e beijos.  

 

7 – Os Mistérios e “Quem Matou?”

Um “quem matou” movimentou a trama : o mau-caráter Wanderley (Paulo Betti) morreu assassinado. Ele era o amante de Raquel. O público achava que Wanderley havia sido morto por ela, já que foi ao ar a cena em que Raquel atirou em Wanderley enquanto ele dormia. Entretanto, Wanderley já estava morto quando Raquel entrou em seu quarto. Ao final, foi revelado o autor do crime, que teve assassinos diferentes nas duas versões da novela. Em 1973 foi a secretária Luiza (Carmem Marinho), e em 1993 foi Vilma (Denise Milfont), mulher do pescador Servílio (Antônio Pompeo). A razão do crime foi a mesma: as mulheres se envolveram com Wanderley e se sentiram humilhadas por ele. Wanderley acabou morto com um golpe na cabeça, e seu corpo foi deixado sobre a cama antes de Raquel chegar e atirar nele.

A própria Raquel foi morta, ainda que indiretamente, pelo mau-caráter César (Henri Pagnoncelli). Raquel revela a Zé Luís (Irving São Paulo) que seu irmão César engravidou Ruth no passado e ela perdeu o bebê. Zé Luís sai desorientado e sofre um acidente. Para vingar-se, César vai atrás de Raquel, em uma perseguição automobilística, quando acontece um acidente fatal.

Outro mistério dentro da novela envolvia a trama de O Espantalho. Na novela original, o vilão Rafael (Jardel Filho) – personagem corresponde a Virgílio (Raul Cortez) em 1993 – era assassinado por alguém fantasiado de espantalho. Nesta versão, Virgílio morre de susto, vítima de um enfarto fulminante, ao se deparar com o espantalho. Ao final da novela descobre-se que “o espantalho” era Tônia (Andrea Beltrão), filha de Zé Pedro (Carlos Zara), que assombrava Virgílio por responsabilizá-lo pela morte de seu irmão caçula, Reginho (Fabrício Bittar), intoxicado pelas águas da praia.

 

8 – A Abertura



        A então modelo Mônica Carvalho, antes de atuar em novelas, espalhava água e areia na abertura de Mulheres de Areia. Nua, Mônica alternava entre ambientes arenosos, de tons avermelhados, e aquáticos, de tons azulados, representando a dicotomia e a rivalidade entre as duas irmãs protagonistas, Ruth e Raquel. Se uma era clara e pura, assim como a água, a irmã era densa e turva, como areia. Isso ficava claro na parte final da vinheta, quando os corpos eram sobrepostos. Ademais, a ideia central vinha do próprio título da novela, originado das esculturas femininas produzidas na praia da trama pelo Tonho da Lua.   Pepeu Gomes voltou a tocar nos quatro cantos do  brasil com “Sexy Iemanjá” , o tema de abertura.

        Para a segunda reprise da trama no VPVN (em 2011-2012), a Globo providenciou uma alteração na abertura, que foi ajustada com tarjas opacas nas extremidades e um brilho excessivo de modo a minimizar ao máximo a nudez de Mônica Carvalho. Oficialmente, a emissora avaliou que a abertura de 1993 “não era compatível com os padrões morais atuais do país”. Entretanto, especula-se que a mudança tenha ocorrido pelo temor de que a novela sofresse uma reclassificação de horário e não pudesse ser exibida no início da tarde.

 

9  – As Trilhas Sonoras



         A trilha nacional de Mulheresde Areia foi muito comercial e com uma diversidades de ritmos e estilos para todos os gostos, mas nem por isso  fugiu da identificação com a  história da trama,  tanto que a autora primou por toda a novela  por ela, em detrimento a trilha internacional que acabou sendo tocada timidamente.

        A Nacional com Gloria Pires como Ruth na capa e Raquel na contra-capa abria com  uma levada pop com doses de rock and roll no “Ai Ai Ai Ai Ai” do IvanLins (Que no mesmo ano de 93 ainda emplacou o tema de abertura de Renascer – “Confins”), que foi o tema da gêmea má Raquel.  Ruth, a Rutinha , ganhou como tema “Figura” na voz de Orlando Morais, marido da Glória na vida real. A Música também foi composta por Orlando,  que já  tinha em mãos o perfil da parte boa das gêmeas que sua esposa viveria. A Música virou uma espécie de poema embalado por uma dose  suave  e ritmo que casou perfeitamente com o temperamento da personagem. Pensando em Minha Amada” do repertório de raiz do Chitãozinho eXororó, que naquela época tinha alcançado o seu auge e gravado um dueto com o Bee Gees.  No decorrer da novela Alor,  que era apaixonado por Ruth, se encontra em cena com a rebelde Malu, personagem vivida pela magistral Viviane Pasmanter, que ganhou como tema para  embalar toda essa sua rebeldia o clássico “Ovelha Negra”, imortalizado em 1975 pela Rita Lee e  Tutti Frutti, regravado para Mulheres de Areia pela banda Os Fantasmas, que simplesmente sumiram do mapa depois dessa gravação.

        Tônia, a personagem da Andreia Beltrão, foi uma espécie de coadjuvante de luxo de Mulheres de Areia, tamanho sua importância dentro do remake.  A Riponga que despertou a paixão doentia do vilão Virgílio Assumpção (Raul Cortez) lutava com todas as forças contra os desmandos dos poderosos da cidade. Para o seu tema foi resgatada da década de 70 um dos clássicos do cantor Raul Seixas ( em versão original), assim “Gita” ficou imortalizada novamente em um LP nos anos 90.

        A trilha internacional para não dizer que a trilha não foi executada,  apenas duas faixas  tocaram em cena, porém ainda sim  timidamente – foi  o caso de “Easy” da Faith no More  e “Let It Be Me” do Ouriel , que tocaram  nas cenas de lua de mel de Marcos (Guilherme  Fontes) e Ruth (Glória Pires) em Nova York.

       

10 – Atores que já morrem da trama:



 Raul Cortez (Virgílio Assumpção), Sebastião Vasconcellos (Floriano), Paulo Goulart (Donato), Nicete Bruno (Juju), Chico Tenreiro (Matias), Serafim Gonzalez (Garnizé), Eloisa Mafalda (Manoela), Carlos Zara (Zé Pedro), Adryano Reis (Sampaio), Irving São Paulo (Zé Luiz), Antônio Pompeo (Servilio), João Carlos Barroso (Damião), Joel Barcelos (Chico Bello),

 

Veja Também:

Viviane Pasmanter 


Novelas Inesquecíveis   - Mulheres de Areia (1993) 



Trilha Sonora Eterna  - Mulheres de Areia (1993) 

Mulheres deAreia Internacional 


O Espantalho 


Gloria Pires 


Fonte:

Texto  : Evaldiano de Sousa www.wikipedia.com.br www.memoriaglobo.com.br


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