| Foto : http://entretenimento.r7.com | 
      Nesta
quarta (09.10) finalmente chegou ao fim a minissérie bíblica da Record,  José do Egito. De autoria da Vivian de Oliveira  a
minissérie ficou no ar  8 meses, e com
certeza esse foi o principal fator para o desinteresse do público.
      A Exibição semanal deixou a minissérie  tão lenta que às vezes eu tinha  a impressão de está assistindo o mesmo
capítulo pela terceira vez. A Record
resolveu experimentar a exibição semanal em José do Egito exatamente para tentar cativar um público fiel, como acontecera
com Rei Davi no ano passado exibida duas  vezes por semana. Mas o tiro saiu pela
culatra. 
    Mesmo
tendo registrado índices baixíssimos durante toda a exibição, o último capítulo
registrou média de 14 pontos, um recorde. E no Rio de Janeiro deu picos de 19
pontos. 
   No elenco
podemos conferir todo o casting da casa que inclusive  está quase que em 100% em Pecado Mortal , a atual 
novela da emissora. José do Egito teve
apenas 28 capítulos, mas o tempo de exibição acabou coincidindo com a estreia
da nova novela da casa, e assim podíamos  conferir os atores das duas produções em
figurinos e visuais diferentes na mesma noite. 
| Foto : http://tv.i.uol.com.br/album/20 | 
     Apesar dos
figurinos e cenários soarem muito falso, o elenco teve grandes destaques. Denise Del Vecchio, Marcela Barroso e Celso
Frateschi estiveram impecáveis. Porém Larissa
Maciel  foi a estrela da minissérie  dando vida a sensual Sati. A Personagem com
certeza é a mais forte na carreira da atriz depois da Maysa da
minissérie homônima da Globo.  
    Em compensação
outros atores foram muito mal aproveitados. O caso de Leonardo Vieira, Bianca Rinaldi 
e Maitê Piragibe. 
| Foto : https://www.google.com.br | 
     Outra
coisa que me decepcionou em José do Egito foi a
escalação do Ângelo Paes Leme para
viver o personagem na segunda fase. Rezei para que o tempo passasse na
minissérie  e ele assumisse o posto de
José no lugar do Ricky Tavares, que
ficou devendo muito em naturalidade o personagem. Mas quando o tempo passou e o
Paes Leme entrou em cena mostrou  uma
interpretação tão engessada  que deu
saudades do Ricky. 
      Não sou
fã de minisséries bíblicas, mas a Record
que sempre explorou esse lado,  vem
melhorando a cada produção, e apesar de alguns defeitos em José do Egito a produção está de parabéns. A Emissora investiu mais de 7 milhões
só na construção dos cenários, sendo mais da metade empregada na criação  do Antigo Egito. 
     Semana
que vem a Record vai exibir no
horário de José
do Egito a minissérie importada 
A Bíblia,
que também é  bíblica,  correndo o risco de expor  a diferença gritante da produção com José do Egito.
No mínimo podemos dizer que a Record
é corajosa. 
Fonte : 
Texto : Evaldiano de Sousa
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