Débora Duarte será
homenageada do post de hoje. Vou corrigir essa falha gravíssima, há muito tempo devo esse merecida homenagem a
ela. Atualmente a atriz está irreconhecível na pele da Rosimary no seriado Sexo e as Negas, do autor Miguel Falabella.
A Atriz é enteada do ator Lima Duarte, e inclusive o “Duarte” do
seu nome foi adotado em homenagem a ele.
Débora já desde pequena
mostrava o talento que iria marcar sua carreira. A Atriz Vida Alves enxergou esse lado na menina e aos cinco anos de idade
convidou Débora para integrar o elenco do seriado Ciranda, Cirandinha na Rede Tupi.
Pronto, bastou essa pequena participação
para Debora Duarte entrar de cabeça
na teledramaturgia e começar a construir essa carreira irretocável.
Escolher alguns personagens
da atriz como favoritos foi uma tarefa
dura, afinal ela já nos
proporcionou momentos inesquecíveis e emocionantes na tv, mas consegui chegar em 8 mulheres vividas por Débora Duarte que com certeza
contribuíram muito para a história da teledramaturgia.
Lu de Beto Rockfeller (1968)
com LUIS GUSTAVO |
A Primeira novela de Débora Duarte foi Os miseráveis (1967) na Rede Bandeirantes,
mas foi a Lu, a patricinha que ela viveu na trama de Beto Rockfeller , novela do autor Bráulio Pedroso, que lhe deu projeção nacional. A Novela marcou a
inovação do gênero no Brasil, e Debora
Duarte que fazia a namorada rica de Beto (Luiz Gustavo) e lhe abria as
portas da alta sociedade rendeu a
atriz o Troféu Imprensa de melhor atriz do ano de 1969.
Angelina Gattai de Anarquistas Graças a Deus (1984)
Com NEY LATORRACA |
Em 1984, Débora Duarte brilhou ao lado de Ney Latorraca na clássica minissérie Anarquistas Graças
a Deus, do autor Walther
George Durst, baseada no romance homônimo de Zélia Gattai, que contava a história da família da autora,
imigrantes italianos que vieram para o Brasil. Debora na pele da forte e
sensível mulher que conseguia manter o marido Ernesto (Ney Latorraca) um
sonhador, com os pés no chão foi um dos pontos fortes da minissérie. O Trabalho
de composição da atriz foi muito elogiado pela crítica, assim como toda a produção.
Joana de Bebê a Bordo (1988)
com Marcia Real e TONY RAMOS |
Na trama de Bebê a Bordo,
Débora Duarte deu vida a durona delegada
Joana. A personagem, criada por Carlos
Lombardi, tinha um lado masculinizado, mas no decorrer da trama ela se
apaixona por Tonhão (José de Abreu), e acaba virando o grande calo no pé de Ana
(Isabela Garcia), a protagonista da novela, depois da morte do seu amado, que
supostamente sofria um acidente por causa de Ana. Foi muito bom ver Débora com
essa veia de humor. Bebê a Bordo foi um
dos primeiros trabalhos cômicos feitos pela atriz.
Carmita de Pátria Minha (1994)
A Carmita, que a atriz
viveu na trama de Pátria Minha, do
autor Gilberto Braga, era aquele
tipo de amigona que todos gostaríamos de ter. A Carmita segurava a barra de
todos os personagens da trama, em destaque a Natália e a Alice, mãe e filha
vividas pelas atrizes Renata Sorrah e
Cláudia Abreu.
Tereza de Canavial de Paixões (2003)
Débora Duarte sempre passeou por várias emissoras, e em 2003 estava
no SBT e protagonizou a novela Canavial de Paixões,
novela baseada no original mexicano de Caridad
Bravo Adamms, traduzido para o brasileiro por Henrique Zambelli e Simoni Boer. Na trama a atriz deu vida a Teresa
Giácomo, a grande vilã da novela. A personagem marcava uma nova fase da atriz,
que apareceu totalmente repaginada depois de um regime e mudança brusca no
visual.
Catucha de Coração Alado (1980)
com TARCISIO MEIRA |
Em 1980, Débora Duarte foi uma das protagonistas
da novela Coração
Alado, da autora Janete Clair,
e na pele da Camila Karany, a Catucha, a atriz protagonizou a primeira cena de masturbação
feminina na tv. Na cena, Catucha, com saudades do ex-marido, senta-se em uma
cadeira, e a câmera foco o seu rosto e os pés que em movimentos circulares
mostram a expressão de êxtase da personagem. A Cena é até hoje uma das grandes polêmicas nas tramas de Janete Clair, e quem viu não verá jamais. A Fita do capítulo 171
onde a cena foi apresentada foi totalmente apagada.
Maria do Socorro de Terra Nostra (1999)
com PALOMA DUARTE e CAROLINA KASTING |
O Talento e o brilhante
trabalho de uma grande atriz podem mudar até o rumo de algum personagem. Isso
ocorreu com a Maria do Socorro, que a Débora
Duarte viveu na trama de Terra Nostra, do autor Benedito Ruy Barbosa. Na sinopse original, a personagem morria no
parto, mas a empatia junto ao público deixou a Maria do Socorro até o final da
trama. O sensível trabalho da Débora lhe rendeu o prêmio de melhor atriz pela APCA. Na novela , Débora e Paloma Duarte, assim como na vida real fizeram mãe e filha.
Eloá de Corpo a Corpo (1984)
com ANTONIO FAGUNDES |
O suposto pacto com o diabo
que a personagem Eloá, vivida por Débora
Duarte fez na trama de Corpo a Corpo, foi o grande mote da novela. Débora
estava no auge da sua carreira, e a Eloá
lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz pela APCA.
Uma mulher constituída com perfeição fez
dela a melhor personagem já vivida pela atriz. Em busca de ascensão
profissional ela cede aos encantos do Diabo, vivido pelo Flávio Galvão, e oscilava nesse drama ao perceber que sua ascensão
profissional contrastava com a felicidade de seu casamento. Uma personagem
digna de um Gilberto Braga, que
entregou nas mãos da Débora Duarte, e ela por sua vez pode
fazer um trabalho impecável.
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
Pesquisa : memóriaglobo.com e teledramaturgia.com
E a Vilminha de "Pecado Capital", você não gosta? Apesar da personagem ser uma chata, foi um grande momento da carreira dela. Gosto mais da interpretação da atriz do que da personagem.
ResponderExcluirNossa! A Vilminha de "Pecado Capital" foi um MARCO na história da psiquiatria brasileira, em telenovelas. Foi magistral. Assim como a "MArisa" de Carinhoso.
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