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Meus Personagens Favoritos da Silvia Pfeiffer


        Silvia Pfeiffer foi uma das modelos  de sucesso dos anos 80 e 90. Porém no começo  da década de 90 a atriz resolveu entrar para a teledramaturgia.
        Silvia estreou  como protagonista da minissérie Boca do Lixo, do autor Silvio de Abreu, ao lado de Reginaldo Faria e Alexandre Frota. A atriz foi bombardeada por críticas negativas ao seu trabalho. A imprensa achava que Silvia Pfeiffer não estava preparada para a tv.
        A Atriz levantou a cabeça e fez às críticas virarem a seu favor. E logo em seguida protagonizou sua primeira novela, e quem não tinha lhe visto na minissérie passou a lhe acompanhar na novela, nem que fosse para ver aquela atriz execrada pelos críticos de Tv.
        Hoje Silvia Pfeiffer é considerada uma das grandes atrizes brasileiras, seguindo a trajetória de sucesso de outras modelos famosas que entraram  nesse  mesmo caminho como Mila Moreira e Betty Lago.
        Silvia Pfeiffer está de volta a Tv na novela Alto Astral vivendo a personagem Úrsula, uma das protagonistas da trama de Daniel Ortiz, que estreou  nesta segunda (03.11). E o post de hoje vai relembrar seus melhores momentos na tv e suas inesquecíveis e maravilhosas personagens.

Isadora Venturini de Meu Bem Meu Mal (1990)
Meu bem meu mal

Com José Mayer 
        A Isadora Venturini foi a primeira personagem em novelas da Silvia Pfeiffer, e na contra mão das críticas que recebia por sua atuação, a atriz usou da sua beleza e elegância para seduzir o Brasil. A Vilã esbanjava sofisticação  e viveu tórridas cenas com seu amante Ricardo (José Mayer). No final a vilã conseguiu todo o poder que sempre quis ter em suas mãos, porém terminou sozinha, sem o amor de Ricardo, dos filhos e da família. Guardo na memória dos momentos marcantes da atriz na novela. Seu primeiro encontro mostrado para o público com Ricardo Miranda, revelando a verdadeiro caráter da empresária, e  a cena em que Isadora pede para  Fernanda (Lídia Brondi) se afastar de seu filho Marco Antônio (Fábio Assumção). Até hoje  fecho os olhos e ouço a frase : “Esqueça Marco Antônio e a família Venturini”.

Leda de Perigosas Peruas (1992)
Perigosas peruas

com Vera Fischer e MárioGomes 
        Em Perigosas Peruas, novela do Carlos Lombardi, Silvia Pfeiffer já se mostrava mais preparada  e brilhou  num duelo dentro da trama com Vera Fischer, a outra protagonista. A Atriz casou muito bem com o texto anárquico do autor. A atriz ainda participou de outras tramas do Lombardi como Uga Uga (2000), Kubanacan (2003) e Pé na Jaca (2006).

Leila  de Torre de Babel (1998)
Torre de Babel

com Christiane Torloni 
        Em 1999, Silvia Pfeiffer viveu  Leila  na trama de Torre de Babel, do autor Silvio de Abreu. A personagem prometia uma grande polêmica, a atriz iria viver com Christine Torloni o primeiro casal lésbico oficial em uma novela. Porém o público rejeitou o casal,   que acabou morrendo na  já programada explosão do shopping dentro da trama. Capítulos depois, Silvia Pfeiffer volta à trama como  Leda , a irmã gêmea de Leda. Silvio de Abreu relatou em entrevista que a rejeição do público a Leila e Rafaela se deu devido a abordagem tomada.  Em sua trama anterior,  Jefferson e Sandrinho, personagens dos atores Lui Mendes e André Gonçalves em A Próxima Vítima (1995), fora muito bem recebidos, com uma relação lapidada no decorrer dos capítulos. Ao contrário de  Leila e Rafaela que  já começavam a trama casadas e bem resolvidas.

Paula Prata de Malhação (1995)


      Sabiam que a Silvia Pfeiffer foi a primeira dona da academia da novela teen Malhação da Globo. A Atriz estrelou a primeira temporada de Malhação no longínquo ano  de 1995. Na pela da Paula, a atriz foi a mãezona de muitos adolescentes que estreavam na novelinha teen. Hoje, quase 20 anos depois, com certeza essa personagem é um trunfo dentro do currículo da atriz. Em 2012, ela voltou à Malhação vivendo outra personagem.

Virgínia de Desejos de Mulher (2002)
Desejos de mulher

com José Wilker 
        A Novela Desejos de Mulher, do autor Euclydes Marinho, não foi bem aceita pelo público, porém o núcleo cômico da trama acabou salvando a novela de um fisco total. Silvia Pfeiffer participou desse núcleo ao lado de José Wilker e Otávio Muller, que viviam os gays afetadíssimos Ariel e Tadeu. A Trinca acabou atraindo todas as atenções e seduzindo o grande público.
       
Vera Ávila de Bela , A Feia (2009)
Bela, a feia

com a Gisele Itiê 

        Em 2009, Silvia Pfeiffer deixa a Globo pela Record e estreia na versão brasileira de  Yo Soy Betty, A Feia, sucesso original de Fernando Gaitan, adaptado por Gisele Joras. Silvia declarou em entrevistas que essa foi sua personagem mais difícil de fazer. Vera, era mãe do protagonista Rodrigo (Bruno Ferrari),  e sofria  com transtornos dentro da trama depois de ter sido obrigada pelo marido a abandonar o próprio filho. Foi uma bela composição de personagem e um grande desafio para Silvia.

Letícia Velasques de Tropicaliente (1994)
Tropicaliente

com Herson Capri 
        Outra personagem inesquecível e impecavelmente bem feita foi a Letícia, que a Silvia Pfeiffer viveu na trama de Tropicaliente, do autor Walther Negrão. Aliás, a trinca de protagonistas fechada com Herson Capri e a saudosa Regina Maria Dourado foi o ponto forte da trama.  Eu sempre torci por um final feliz entre Ramiro e Letícia, mas ... Opa !  Quase dava um spoiller. EsquecÍ  que a trama volta semana que vem no Canal Viva.

Léa Mezenga de O Rei do Gado (1996)
O rei do gado

com Oscar Magrini 
        Uma Silvia Pfeiffer totalmente  “blond” nos foi apresentada na trama de O Rei do Gado, novela do autor Benedito Ruy Barbosa. Na trama a atriz deu vida a Léa Mezenga, esposa do Rei do Gado vivido pelo Antônio Fagundes, e que traia o marido com o amante Ralf (Oscar Magrini). Muito elogiada no papel da rainha do gado, a atriz soube aproveitar todos os momentos da personagem que apareceu em várias versões. A Léa amante, a Léa mulher a procura dos seus direitos, e a Léa mãe e sua relação quase “Édipo e Jocasta” com o filho Marcos (Fábio Assumpção). Saudosos assim como eu vamos poder matar as saudades da Léa Mezenga, logo , logo. A Novela já foi anunciada como a próxima reprise no Vale a Pena Ver de Novo da Globo.

Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
Pesquisa : memóriaglobo, Wikipédia.com

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