Recomeço a seção Meus Personagens Favoritos em 2015 com
ninguém mais ninguém menos que essa diva e grande estrela chamada Yoná Magalhães. Sou fã dO talento, do trabalho e da beleza serena
dessa grande mulher que já nos presenteou com inesquecíveis momentos na tv
através das personagens que interpretou.
Yoná começou na carreira na
Rádio
e Tv Tupi em 1954 com pequenos papéis, e depois de muito trabalho conseguiu personagens de maiores
destaques, tudo isso antes da era do vídeo-tape.
Mais a popularidade de Yoná
aconteceu em 1966, quando foi convidada para estrelar a novela Eu Compro Essa
Mulher, da autora Glória
Magadan, e que marcou a era Walther
Clack dentro da Globo. Yoná foi a primeira mocinha contratada para o
casting da Rede Globo e formou com Carlos Alberto o primeiro casal da Tv
brasileira.
Seu último trabalho na tv
foi em 2013 na trama de Sangue Bom, da autora Maria Adelaide Amaral, em que viveu a personagem Glória.
Eu já estou com saudades
dela no ar, com sua inconfundível leve “gagueira”, que já é uma marca
registrada do seu trabalho. Volta logo Yoná !!
Valquíria de Corrido do Ouro (1974)
Em 1974, Yoná Magalhães se destacou na trama da
novela Corrida
do Ouro dos autores Lauro
César Muniz e Gilberto Braga. A trama criticava a busca insensata pelo
dinheiro tendo a comédia como pano de fundo, e a Walquíria, personagem da Yoná,
que enfrentava problemas financeiros, tentava a todo custo casar a filha
Patrícia (Renata Sorrah) com Rafael
(José Augusto Branco) por puro interesse.
Nora Pelegrini de Espelho Mágico (1977)
com Juca de Oliveira |
Novamente em uma trama de Lauro César Muniz, Yoná deu vida a
decadente atriz Nora Pelegrini em Espelho Mágico. A trama contava a história por
traz dos bastidores do mundo dos astros e famosos e Nora que começou na
carreira junto com Leila Lombardi
(Glória Menezes) e nunca aceitou o sucesso da amiga diante do seu fracasso.
Grace de Amor com Amor se Paga (1984)
com Carlos Alberto Dolabella |
Em Amor com Amor se Paga, novela da
autora Ivani Ribeiro, Yoná deu
vida a americanófila Maria das Graças, mas que só gostava de ser chamada
de Grace. Dona de uma loja de artigos
importados, ela vive batendo de frente Bruno Queiroz (Carlos Eduardo Dolabella)
um nacionalista roxo.
Magnólia de Sonho Meu (1993)
com Walmor Chagas |
Em Sonho Meu, novela do autor Marcílio Moraes, Magnólia usou da sua
veia cômica para dar vida a deslumbrada e interesseira Magnólia Guerra, que
fazia de tudo para manter as aparências ao seu redor.
Índia do Brasil de O Outro (1987)
Mesmo não tendo sido a primeira pensada para o papel, Yoná Magalhães brilhou absoluto vivendo
a exuberante Índia do Brasil, na trama da novela O Outro, do autor Aguinaldo Silva. O diretor da novela Gonzaga Blota queria Betty
Faria no papel, revivendo o casal de Pecado Capital (1975),
mas foi inegável que a Yoná pegou a personagem de um jeito que fica impossível
imaginar outra atriz em seu lugar.
Valentina Venturini de Meu Bem Meu Mal (1990)
Outra personagem marcante
da Yoná, foi a Valentina Venturini de Meu Bem Meu Mal, do autor Cassiano Gabus Mendes. Na trama Valentina enlouquecia de amor pelo
mau-caráter Henrique (Thales Pan Chacon) acabava matando a amante dele num rompante de
ciúmes.
Matilde de Roque
Santeiro (1985)
com Isis de Oliveira e Cláudia Raia |
Foi a Matilde de Roque Santeiro,
que deu para Yoná Magalhães no auge
dos seus 50 anos sua única capa de Playboy
em fevereiro de 1986. A personagem criada por Dias Gomes, contrastava com as beatas de Asa Branca e rendeu muitos duelos entre Yoná e Eloisa Mafalda na pele da beata e
primeira dama Pombinha Abelha. Yoná, assim como Isis de Oliveira e Cláudia Raia, que viviam as dançarinas da Boate
Sexus, desfilavam com modelitos que faziam nossa imaginação ir bem longe
tamanha a sensualidade.
Lalá de Vida Nova (1988)
Lembro com muito carinho da
Dona Lalá, personagem que a Yoná viveu na novela Vida Nova, do autor Benedito Ruy Barbosa. Na trama , Lalá
era uma ex-prostituta que enriquecera depois de casar-se com um senador. A
Personagem vivia uma relação turbulenta com filha Marialina (Gabriela
Oliveira), que não aceitava o estilo da mãe. A relação das duas se agravava
ainda mais quando ela descobre o passado da mãe, o que a faz ser julgada por
toda a cidade. Yoná Magalhães deu
uma interpretação tão elegante a Lalá que fiquei com várias imagens da personagem em minha
memória.
Carmela de A Próxima Vítima (1995)
com Aracy Balabanian e Rosamaria Murtinho |
Carmela, personagem que a Yoná Magalhães viveu na trama de A Próxima Vítima, do autor Silvio
de Abreu, era uma das irmãs Ferreto, família italiana responsável por todos
os acontecimentos da trama. Carmela era a única das irmãs que foi capaz de
gerar um filho, embora tenha sido a vilã Isabela (Cláudia Ohana), e por isso
era invejada e menosprezada por Filomena (Aracy Balabanian). Em outra trama
paralela, Carmela se envolvia com um homem muito mais jovem, que na visão de sua família queria apenas seu
dinheiro. Mais no final a relação dos
dois venceu todos os obstáculos e provou que poderia haver amor verdadeiro mesmo com grande
diferença de idade entre um homem e uma mulher.
Tonha de Tieta (1989)
“Que venha de dentro de mim ou de
onde vier . . .” Essa era a primeira frase da música “Uma Nova Mulher” da Simone
que serviu de tema da personagem Tonha em sua volta para o agreste na
novela Tieta,
do autor Aguinaldo Silva, baseada na
obra de Jorge Amado. Tonha começava a trama como a reprimida madrasta de
Tieta (Betty Faria) vivendo sob o cajado do perverso José Esteves (Sebastião
Vasconcellos). Com a morte do marido, Tonha vai para São Paulo e volta
totalmente repaginada. A Cena da volta de Tonha ao agreste ao som do tema durou
uns cinco minutos no ar com a personagem lembrando de tudo que havia passado
naquela cidade para poder finalmente renascer com uma nova mulher.
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
Pesquisa: teledramaturgia.com , memóriaglobo.com , Wikipédia.com
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