“Tim Maia – Vale o Que Vier” exagera nos palavrões e se destaca mais pelos depoimentos do que pela história
A Globo exibiu nesses dois primeiros dias do ano o filme do Mauro Lima , transformado em minissérie
pelo diretor Felipe Sá, Tim Maia – Vale o
Que Vier , que conta a história de
vida e da carreira de um dos grandes nomes da MPB – o inesquecível Tim Maia.
Na versão para a tv foram
inclusos depoimentos de amigos do cantor que começaram a carreira junto com ele
na Banda Sputiks : O Rei Roberto Carlos,
Jorge Benjor e Erasmo Carlos, além
de Nelson Motta, autor do livro Vale Tudo – O Som
e Fúria de Tim Maia , que inspirou o filme.
Esses depoimentos foram o ponto mais forte dessa versão. No mais o que
foi mostrado foi um Tim totalmente descontrolado que soltava palavrões tanto
quanto respirava, o que soou totalmente desnecessário, principalmente em uma
produção para a tv, ao qual não estamos acostumados. Palavrões dentro de um contexto, tudo bem, mas palavrões por palavrões é inaceitável.
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Claro que vale ressaltar a
impecável atuação de Robson Nunes na
pele do cantor jovem, e a transformação de Babu
Santana como o Tim Maia na versão adulta.
De fato a minissérie
é mais um documentário do que um produto de teledramaturgia. Nem a
beleza e o talento de Alinne Moraes e
Cauã Reymond conseguiu salvar. Foi um bola fora da Globo logo no início das
comemorações dos seus 50 anos.
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
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