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        Hoje o Brasil foi  pego de surpresa com a precoce partida de uma
das  grandes atrizes brasileiras, a eternamente
linda Yoná Magalhães. 
        Aos 80 anos, Yoná estava internada  desde de 18 de setembro na Casa de Saúde São
José , no Humaitá na Zona Sul do Rio de Janeiro.  A internação era para corrigir uma insuficiência
cardíaca, mas após os procedimentos houve complicações  no pós-operatório  que a levaram ao falecimento às 10:05 desta
manhã (20.10). 
        Yoná foi uma das primeiras mocinhas da Rede Globo, quando estreou  na emissora a convite de Walther Clack, estrelando  a
novela Eu Compro
Essa Mulher (1966), ao lado de Carlos Alberto, com quem formaria o
primeiro par romântico da casa e que depois viraria seu marido. 
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        Yoná ganhou destaque com papeis marcantes
em novelas na década de 70 como Simplesmente Maria (1970)
sucesso internacional; Uma Rosa com Amor  (1972); O Semideus (1973);
O Grito (1975) e Saramandaia (1976).
| com CLAUDIA RAIA e ISIS DE OLIVEIRA | 
        Na década de 80,  Yoná brilhou  em novelas como Os Imigrantes (1981); Roque Santeiro (1985); O Outro (1987), Vida Nova (1988) e a inesquecível Tonha
que ela viveu em Tieta (1989).
        Na década de 90, ganhou destaque com
personagens como a Valentina de Meu Bem Meu Mal (1990),
A Carmela de A
Próxima Vítima (1995) e nos anos 2000
, a Úrsula de A Padroeira (2001); a
Flaviana de Senhora
do Destino (2004) e a Virginia de Paraíso Tropical (2007) entre outros. 
        Além do talento reconhecido em dezenas
de trabalhos,  a beleza de Yoná Magalhães sempre chamou atenção, tanto
que estampou ao 52 anos a  edição  de fevereiro de 1987 da revista Playboy, nos brindando com sua nudez. 
        No cinema, Yoná Magalhães ganhou destaque quando estrelou o filme  “Deus e o Diabo na Terra do Sol”  e tem 11 peças teatrais em seu currículo. 
        Seu último trabalho na Tv, foi em 2013,   na trama de Sangue Bom, da autora Maria Adelaide Amaral, onde viveu a
personagem Glória. 
| Adicionar legenda | 
        É uma grande perda para a teledramaturgia
e para o cenário artístico brasileiro. Saber que não veremos mais a Yoná em cena,
com o sua inconfundível leve gagueira ao interpretar, que acabou virando marca
registrada de suas personagens, me entristece muito e com certeza empobrecerá  nossa Tv. 
        Para finalizar essa homenagem nada
melhor do que relembrar a cena da Tonha, personagem que ela viveu em Tieta (1989), quando retorna repaginada a Santana do  Agreste, ao som de “Uma Nova Mulher” na voz da Simone.
Fonte : 
Texto : Evaldiano de
Sousa 


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