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Enquete e10blog - Melhores do Ano

Novelas Inesquecíveis – Mulheres Apaixonadas (2003)


15 anos de um dos maiores sucessos do Manoel Carlos

        Um leque do cotidiano dos problemas e dramas da  classe média brasileira construído com maestria e delicadeza por Manoel Carlos que transformou a trama de Mulheres Apaixonadas em um dos maiores sucessos do autor.

        Mulheres Apaixonadas, além da trama principal, da emblemática personagem Helena, aqui vivida pela Crhistiane Torloni, a novela se destacou pela tramas paralelas que em certos momentos assumiam o protagonismo fazendo o público vibrar   e virar cativo da história.
        Helena (Crhistiane Torloni), após quinze anos de união com o músico Téo (Tony Ramos), começa a questionar se é feliz em seu casamento. Tem uma vida regrada, vive um relacionamento bom e estável com Téo, sem grandes brigas, mas também sem muita paixão. Eles têm um filho pequeno, Lucas (Victor Curgula). Helena trabalha como diretora na Escola Ribeiro Alves (ERA), propriedade de seu marido e da sua cunhada Lorena (Susana Vieira). Téo é saxofonista de uma banda de jazz. A crooner da banda é a amiga Pérola (Elisa Lucinda), com quem Téo teve uma filha no passado, Luciana (Camila Pitanga).

        Chrstiane Torloni desistiu de viver a Mina de O Beijo do Vampiro, que acabou ficando com a Cláudia Raia mesmo grávida, para viver a Helena do Maneco, afinal de contas é uma personagem importante para o currículo de qualquer atriz. Eu confesso que não gostei da Helena da Christiane, ela mostrou uma interpretação engessada e beirando a chatice, muito disse devido ao perfil  da  personagem que vivia uma relacionamento desmoronando entre outros problemas, mas ainda assim, acho que a Helena de Mulheres Apaixonadas merecia uma interpretação mais solar.
        Tirando esse detalhe da Helena da Christiane, todo o conjunto da obra e os detalhes de Mulheres Apaixonadas foram impecáveis,  e cada novo capítulo a novela se transformava em imperdível no dia seguinte e seguiu essa linha até o último capítulo.

        A trama teve história para todos os gostos – Heloisa e Hilda,  as irmãs  da Helena vividas pela GiuliaGam e  Maria Padilha, tiveram tanto  destaque quanto  a protagonista.  Heloisa representou uma faixa de mulheres que de tanto amor são capazes de destruir tudo ao seu redor,  inclusive a quem dizer amar. O Ciúme doentio que sentia do marido  Sérgio (Marcelo Antony) transformou a personagem em uma desiquilibrada, foi quando a novela mostrou o grupo MADA – Mulheres que Amam de Demais Anôminas.  Já Hilda,  vive uma relação feliz com Leandro (Eduardo Lago), porém ao descobrir um câncer de mama passa a viver um dilema  sobre essa relação pós-doença.

        Lorena (Susana Vieira), era cunhada de Helena, irmã de Téo. Uma mulher bem à frente do seu tempo e que  não se importava nem um pouco com o que poderiam dizer sobre seu comportamento,  e se entregava de corpo e alma a uma relação com um homem bem mais  jovem, Expedito (Rafael Calomeni). A relação  das mulheres mais velhas com homens mais jovens foi bem explorada pela trama. Além de Lorena, Sílvia , a personagem da Natália do Vale no decorrer da trama passa a assediar seu motorista garotão vivido pelo Paulo Coronato.

        César, outro protagonista da trama, vivido pelo José Mayer,  tinha uma relação conturbada com os filhos, principalmente com o filho Rodrigo, do Leonardo Miggiorin.  A briga deles no enterro da esposa/mãe foi uma das  muitas cenas marcantes da novela.

        Não faltaram temas fortes à Mulheres Apaixonadas.   O preconceito contra os idosos através do casal de velhinhos Flora (Carmem Silva) e Leopoldo (Oswaldo Louzada), que vivem no mesmo apartamento com o filho Carlão (Marcos Caruso), a nora Irene (Marta Melinger) e os netos Carlinhos (Daniel Zettel) e Dóris (Regiane Alves). Os dois foram atores e ajudam o filho no sustento da casa e da família, mas são frequentemente maltratados pela neta, que só consegue enxergá-los como um peso. Dóris os humilha e furta dinheiro deles para satisfazer seus caprichos, mas os dois sofrem calados. Por sua insensibilidade, Dóris chega a levar uma surra de cinto do pai. O problema só se resolve no final, quando Flora e Leopoldo se mudam para o Retiro dos Artistas, uma instituição que acolhe artistas idosos no Rio de Janeiro. Lá passam a ter uma vida mais tranquila e feliz. O Entrecho ainda fez apologias a causas politicamente correta com a campanha pela vacinação dos idosos contra gripe e a discussão sobre os direitos dos idosos foi parar no Congresso Nacional, em Brasília, além da divulgação sobre o Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá , no Rio de Janeiro.

        Regiane Alves vivia  a neta  malvada que fazia questão de maltratar os avós. A vilã consagrou  a atriz que chegou a ser destratada na rua por causa da personagem. Como prêmio ganhou a capa da edição de 28 anos da revista Playboy em agosto de 2003, como a malvada mais  desejada do Brasil.

        O Lesbianismo foi representado através das personagens Clara e Rafaela, vividas pela Alinne Moraes e Paula Picarelli, e abordado de forma tão delicada e pertinente que acabou conquistando o público, que pela primeira vez não rejeitou esse tipo de relação no horário nobre, contrastando com  o que havia acontecido antes com o Sandrinho e Jefferson, André Gonçalves e Lui Mendes em A Próxima Vítima  (1995) ou com a Leila e Rafaela, Silvia Pffeifer e Chistiane Torloni em Torre de Babel (1998).

        O Alcoolismo através da personagem Santana, da Vera Holtz; a obsessão de uma mulher rica da sociedade por um padre ,  com os personagens  Estela e Padre Pedro, vividos pela Lavínia Vlasak e Nicoli Siri;  e a virgindade com  a Edwirges e Cláudio, vividos pela Carolina Dieckmann e Erik Marmo, foram outros temas importantes abordados na novela.

        A Violência doméstica foi retratada através da personagem  da Helena Ranaldi, que vivia uma professora em Mulheres Apaixonadas. Raquel sofria agressões do ex-marido Marcos (Dan Stulbach), um psicopata que não aceitava a separação. Em uma das cenas mais fortes da história deles, Marcos espanca  Raquel com uma raquete de tênis depois de mais uma tentativa de volta, na sequência  depois das “raquetadas” Raquel aparece completamente humilhada e cheia de hematomas, chocando o telespectador.  Por sua atuação, Dan Stulbach foi eleito pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte)  o melhor ator do ano de 2003.

        Outra violência foi tratada de forma visceral também em Mulheres Apaixonadas -  a Urbana, que teve como estopim a morte baleada em plena as Ruas do Leblon da personagem Fernanda, da Vanessa Gerbelli. A Cena que marcou a novela quase foi proibida pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que enxergava a história como  propaganda negativa para o bairro. Depois de muita polêmica e especulação a cena foi ao ar e rendeu entrechos de quase uma semana até a morte da personagem.

        Com a morte da Fernanda,  aumentou o interesse no segredo que envolvia os filhos de Téo e Fernanda,  entrecho explicado apenas no último capítulo. Nesse núcleo,  o destaque ficou por conta da graciosidade e do talento já gritante de Bruna Marquezine,  como a meiga e doce Salete, a filha de Fernanda, que fica órfã e sofre nas mãos da avó.

        Um triângulo amoroso jovem chamou atenção na trama   - Luciana / Diogo / Marina  - vividos pela Camila Pitanga, Rodrigo Santoro e Paloma Duarte. Marina e Diogo descobriam uma gravidez precoce, e mesmo sendo ele um Don Juan inveterado aceitou casar-se e tornar-se um homem sério. Tudo fachada, ele não resistiu ao rever a prima e antiga paixão  e que se incendiavam só em  se olhar. No decorrer da trama, Rodrigo Santoro, que já começava sua carreira internacional, fez os capítulos iniciais da novela e saiu, voltando  meses depois , quando Diogo  tem um final feliz com Luciana.
        Ficção e realidade se misturaram no domingo do dia 14/09/2003 quando foi feita a passeata Brasil Sem Armas nas ruas do Rio de Janeiro. Lá estava parte do elenco de Mulheres Apaixonadas. O evento ganhou espaço na trama e as cenas foram apresentadas no dia seguinte.

        Com entrechos e tramas tão interessantes Mulheres Apaixonadas foi recheada de simples, porém grandes interpretações, como Tony Ramos (Téo), Camila Pitanga (Luciana), Natália do Valle (Silvia), Giulia Gam (Heloísa), Marcelo Antony (Sérgio), Regiane Alves (Dóris), Helena Ranaldi (Raquel), Dan Stulbach (Marcos), Vera Holtz (Santana), José Mayer (César), Leonardo Miggiorin (Rodrigo), Vanessa Gerbelli (Fernanda), Carmem Silva (Flora), Oswaldo Louzada (Lepoldo), Regina Braga (Ana), Marcos Caruso (Carlão) entre outros.
        Mulheres Apaixonada foi a primeira novela dos atores Erik Marmo, Carol Castro (Gracinha), Nicola Siri e a ainda criança Bruna Marquezine.  Roberta Rodrigues (Zilda), Daniel Zettel (Carlinhos) e Diego Gonçalves (Jairo) também estrearam na tv na trama, os três vinham do premiado filme Cidade dos Homens (2002), do Fernando Meirelles.

        Durante os 8 meses que esteve no ar a novela apresentou 15 aberturas diferentes,  todas a cargo da equipe de Hans Donner. A Globo promoveu um concurso de seleção de fotos  que deveriam mostrar mulheres em situação de paixão com companheiros, filhos, amigos e familiares. A Cada 15 dias ia ao ar uma nova vinheta de abertura com novas fotos enviadas. O Vídeo era embalado por “Pela Luz dos Olhos Teus”, de autoria do Tom Jobim e Vinícius de Moraes, cantada pelo próprio Tom e por Miúcha.  A Abertura da última semana  apresentou fotos de mulheres da produção da novela.

        Outra novidade de MulheresApaixonadas foi a trilha sonora,  lançada em  CD duplo -  um como os temas nacionais e outro com os internacionais,  com duas sugestões de capa  que trazia  Rodrigo Santoro e  Carolina Dieckmann. O CD vendeu mais de um milhão de cópias e a Som Livre ainda lançou um volume 2 com Erik Marmo na capa, num CD único com mais temas nacionais e internacionais. A Inovação foi repetida  na trama de Celebridade  (2003), pulou Senhora do Destino (2004), e voltou a se repetir em América (2005).
        A novela foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo  entre  01 de Setembro de 2008 à 27 de Fevereiro de 2009, e mesmo tendo sido muito picotada para que atendesse a faixa indicativa,  em muitos momentos deu mais audiência que as tramas inéditas  das 17, 18 e 19 horas – Malhação , Negócio da China e Três Irmãs.

        Com uma crônica urbana e realista, Manoel Carlos conseguiu mobilizar o público nos quatro cantos do Brasil e levou a novela para grupo de discussões a cada esquina do país. A novela abocanhou, além de todas as capas de revistas e prêmios especializados em Tv, daquele ano, ainda foi  reportagem de capa da Revista Veja  e da  Norte – Americana NewsWeek.
        Mulheres Apaixonadas foi mais um fenômeno da teledramaturgia   que veio da mente inventiva e singular do Maneco,  e que mesmo completando 15 anos  continua mais atual que nunca levando em conta vários dos temas abordados.

Ficha Técnica:

Novela do Autor Manoel Carlos
Direção Geral: Ricardo Waddington
                                         Elenco:   
CHRISTIANE TORLONI – Helena
JOSÉ MAYER – César
TONY RAMOS – Téo
SUSANA VIEIRA – Lorena
GIULIA GAM – Heloísa
MARCELLO ANTONY – Sérgio
HELENA RANALDI – Raquel
DAN STULBACH – Marcos
CAROLINA DIECKMANN – Edwiges
ERIK MARMO – Cláudio
CAMILA PITANGA – Luciana
RODRIGO SANTORO – Diogo
VANESSA GERBELLI – Fernanda
MARIA PADILHA – Hilda
EDUARDO LAGO – Leandro
CLÁUDIO MARZO – Rafael
REGIANE ALVES – Dóris
LAVÍNIA VLASAK – Estela
CAROLINA KASTING – Laura
NATÁLIA DO VALLE – Sílvia
PALOMA DUARTE – Marina
VERA HOLTZ – Santana
JÚLIA ALMEIDA – Vidinha
LEONARDO MIGGIORIN – Rodrigo
PITTY WEBO – Marcinha
PEDRO FURTADO – Fred
REGINA BRAGA – Ana
NICOLA SIRI – Padre Pedro
UMBERTO MAGNANI – Argemiro
MARCOS CARUSO – Carlão
MARTHA MELLINGER – Irene
OSWALDO LOUZADA – Leopoldo
CARMEM SILVA – Flora
DANIEL ZETTEL – Carlinhos
ALINE MORAES – Clara
PAULA PICARELLI – Rafaela
ANA ROBERTA GUALDA – Paulinha
TIÃO D’AVILA – Osvaldo
MANOELITA LUSTOSA – Inês
CRISTINA FAGUNDES – Vilma
RAFAEL CALOMENI – Expedito
WALDEREZ DE BARROS – Alzira
CAROL CASTRO – Gracinha
SERAFIM GONZALEZ – Dr. Onofre Moretti
MARLY BUENO – Marta
ELISA LUCINDA – Pérola (Rita de Cássia)
XUXA LOPES – Leila
PAULO FIGUEIREDO – Afrânio
PAULO CORONATO – Caetano
RENATA PITANGA – Shirley
GUILHERMINA GUINLE – Rosinha
ARLETE HERINGER – Ivone
SÔNIA GUEDES – Matilde
JOANA MEDEIROS – Leonora
GISELE POLICARPO – Elisa
ROBERTO FROTA – Lobato (professor do ERA)
LICA OLIVEIRA – Adelaide (professora do ERA)
WALDIR GOZZI – Luigi (professor do ERA)
ANDRÉ BICUDO – Lacerda (professor do ERA)
SYLVIO MEANDA – Eugênio (secretário de Estela)
LAURA LUSTOSA – Margareth (mãe de Clara)
DAVID HERMAN – pai de Clara
TILA TEIXEIRA – Tereza (residente que divide o apartamento com Luciana)
LAÉRCIO DE FREITAS – Ataulfo (marido de Pérola)
SHEILA MATTOS – Celeste (mãe de Gracinha)
CACO BARESI – Orlando (pai de Gracinha)
ILDECÉIA SANTOS – Maria (empregada de Helena)
PRISCILA DIAS – Sônia (empregada de Helena)
WILSON CARDOZO – Jeremias (empregado no edifício de Helena, marido de Sônia)
FABIANA KARLA – Célia (empregada de Lorena)
MARISE GONÇALVES – Cândida (empregada de Lorena)
ROBERTA RODRIGUES – Zilda (empregada de Carlão)
ANDRÉA BASSIT – Marli (empregada de Heloísa)
LUCIANA RIGUEIRA – Odete (empregada de Hilda)
EDUARDO ESTRELA – Amadeu (porteiro no prédio de Helena)
as crianças
BRUNA MARQUENZINE – Salete (filha de Téo e Fernanda)
VICTOR CURGULA – Lucas (filho de Téo e Helena)
DIEGO GONÇALVES – Jairo (filho de Pérola e Ataulfo)
e
ALESSANDRA COLASSANTI – Rebeca (funcionária da joalheria do hotel)
ANALU SILVEIRA – Monique
ASSAYO HORISAWA – Chica (empregada de César)
BEATRIZ LYRA – amiga de Marta
BETA PEREZ – Simone (funcionária da delicatessen de Hilda)
BRUNO GIORDANO – motorista do carro em que Dóris bate
BRUNO PADILHA – Miguel (da clínica de César)
CAROL MONAAN – Cristina (funcionária da agência de turismo de Afrânio)
CHAGUINHA – Ivan (porteiro do prédio onde vive Silvia)
CHRIS BONNA – Isabel (primeira esposa de César)
EDSON SILVA – Kléber (empregado da casa de Lorena em Petrópolis)
EDUARDO CANUTO – socorre Heloísa quando ela bate o carro
ESTER JABLONSKI – analista de Santana
FÁBIO JUNQUEIRA – Dr. Marcondes (da clinica de César)
FREDERICO LESSA – Antônio (recepcionista do hotel)
GIOVANNA DE TONI – Telma (promoter que organiza o casamento de Diogo e Marina no 1º capítulo)
GUILHERME CAILLAUX – Reizinho (bellboy do hotel)
HYLKA MARIA – Cleide (empregada da casa de Lorena em Petrópolis)
IGOR COTRIM – Romeu (namorado de Dóris)
ISABELA LOBATO – Selma (empregada de Leonora)
JULIANA DIDONE – Luiza (aluna do ERA)
LUCA BIANCHI – Alcides (barman no hotel)
LUCAS MARGUTTI – Railson (funcionário da livraria do hotel)
LUCIELLE DI CAMARGO – Dirce (telefonista do hotel)
MARCEL MIRANDA – Washington (filho de Caetano e Rosinha)
MARCELO ESCOREL – Nestor (motorista de Marcinha)
MARCO ANTÔNIO GIMENEZ – Padre Olavo
MARCOS JOSÉ – paramédico
MARIA CLARA GUEIROS – Cecília (secretária de César)
MURILO ELBAS – Djalma (marido de Vilma)
PAULO JÚNIOR – Tião (empregado da casa de Lorena em Petrópolis)
PAULO ZULU como ele mesmo
PEDRO KOSOWSKI – Beto (namorado de Elisa)
RENATA MELLO – Nair (mãe de Paulinha)
REYNALDO GIANECCHINI – Ricardo (amigo de Diogo que fica com Lorena no final)
RODRIGO FAUSEN – Mauro (da clinica de César)
ROGÉRIO FALABELLA – Dr. Alfredo (da clínica de César)
RONALDO REIS – Robson (ascensorista do hotel)
SANDRA HAUSEN – Mirtes (ascensorista do hotel)
SILVIO POZATTO – Marcelo (fotógrafo amigo de Lorena)
VANESSA BUENO – Daniele (mulher que está no motel com Diogo no 1º capítulo)
VERA FREITAS – Sandra
ZÉCARLOS MACHADO – Marcelo (pai de Fred)
Dr. Barros de Andrade (da clínica de César)
Exibição: 17 de Fevereiro de 2003 à 11 de Outubro de 2003
Capítulos: 203
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

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