Empoderamento feminino regado à muito humor é a essência de “Orgulho e Paixão”

        A nova trama das seis,   que estreou nesta terça-feira (20.03)  chegou com o time de belas e talentosas atrizes que prometem com  muito humor dar  ainda mais ênfase no empoderamento feminino. 

        Mesmo ambientada no início do século 20 a espinha dorsal  de Orgulho e Paixão será essa,  com destaque para ousada protagonista (Até para os dias de hoje, imaginem na época), vivida pela Nathália Dill, que finalmente ganha uma personagem mais solar para interpretar, e já mostrou que vai dar conta das doses de humor que a personagem pede. Elisabeta, sua personagem, nas primeiras cenas já teve uma briga de igual para igual com Darcy, o personagem do Thiago Lacerda, e ainda se apresentou no baile do Vale do Café vestida de homem – ousadia maior impossível. Aliás já shippo desde já Elisabeta e Darcy (#ElisaDarcy ou #DarcyBeta). Os dois estão em uma química perfeita.

        Além das Beneditas, outras mulheres do elenco prometem ser os pilares da trama,   como a austera Julieta Bittencourt, vivida pela Gabriela Duarte; a doce Ema da Ágatha Moreira e  a ardilosa Susana da Alessandra Negrini, que apesar de ser uma mistura de duas outras vilãs da atriz no horário da seis, a Catarina de Lado a Lado (2012) e outra Susana, a de Boogie Oogie (2014),  já mostrou que vai fazer da novela seu palco. A Dobradinha com a Grace Gianoukas vai render!

        Quem esperou uma história clássica, principalmente devido à base do autor Marcos Bernstein, a obra da escritora  francesa Jane Austen,  a alta dose de humor na trama pode ter   decepcionado, mais como o próprio Marcos explicou em entrevistas,  é uma livre adaptação, e essa dose de humor pode ser  até um diferencial, mudando o canal do puro melodrama de Tempo de Amar e dando uma suavidade e leveza no horário.

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Texto: Evaldiano de Sousa