A
Novela Deus
Salve o Rei que vinha planando numa
história ainda sem entrechos interessantes, conseguiu com a guerra entre os reinos
de Montermor e Artena dar finalmente um rumo à trama que fizesse jus a bela  e caríssima produção da  história  de Daniel
Adjafre. 
        Os
ajustes feitos nos pontos fracos apontados pelo grupo de discussão,   em destaque para a robótica Catarina da Bruna Marquezine , o austero Rei
Augusto do Marco Nanini entre
outros, ficaram nítidos nesta duas últimas semanas  da novela, mas nem isso conseguiu igualar os
outros protagonistas ao show que  o Johnny Massaro vem dando a frente do
Príncipe Rodolfo. 
        O ator
já vinha roubando a cena na fase babaca e megalomaníaca do Príncipe que vira
Rei por um passe de mágica, mas a versão  
má é perversa do Rodolfo, manipulado pela Catarina,  deu o ar forte que o personagem pedia
mostrando que o Johnny foi a escolha certa para o papel. 
        Vale
ressaltar que devido o tom teatral e robótico dos personagens já citados, e  o calvário do Afonso,  o personagem do Rômulo Estrela,  que não lhe
deixou ainda ser o galã solar e destemido prometido nas chamadas de estreia da
novela, contribuiriam muito para que o personagem do Massaro ganhasse essa
projeção. Assim o ator que não se faz de rogado, tal qual acontecera na série  Filhos da Pátria, agarrou à oportunidade com unhas
e dentes, e  é de longe o melhor personagem
de Deus Salve o Rei. Sua dobradinha,
tanto com a Tatá Werneck como com a Bruna Marquezine, rendem os melhores
momentos à história, destacando a química perfeita entre os atores. 
        Também
gosto na trama da Marina Ruy Barbosa
à frente da Amália,  que desde o início
esteve no tom certo da plebeia, mas ainda 
falta muito para que outros personagens consigam roubar a coroa  da cabeça do Johnny Massaro de  Rei da História. . 
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa


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