Com foco no folhetim, Carcereiros encerrou
nesta terça-feira (30.07) sua segunda temporada. A série que mostrou uma primeira temporada
mais documental tendo como único foco os
problemas carcerários do Brasil, resolveu sair do epicentro e mostrar o lado mais
humano do seu protagonista e dos personagens ao seu redor.
RodrigoLombardi novamente fez jus ao protagonismo e foi espetacular a frente do
Adriano. Que personagem crível, bem construído, e nesta temporada suas outras
nuances como as fraquezas e as dúvidas éticas depois do envolvimento com a detenta Érica, num
trabalho também primoroso da Letícia Sabatella. Descaracterizou o herói construído na
primeira temporada, mostrando que ele é humano, portanto passível de erros.
Mas não só o Adriano mostrou novas
nuances e cresceu na série. Vale destacar o ótimo entrecho do casal Tibério e
Solange, vividos pelo Othon Bastos e
Samantha Schmutz, outros que mostraram desvio de seus caracteres, e Lívia,
filha do Adriano, um ótimo momento da já
não mais mirim atriz Giovana
Ríspoli, e sua via cruzes em busca da mãe. Aliás, a cena final do
reencontro de mãe e filha foi pura emoção.
Mas claro que não faltou o documental, o
diferencial da produção, que tal qual a primeira temporada falou sobre corrupção, seja no sistema político ou no
policial nas mais variadas ramificações que isso se reflete como problema
social nos presídios.
A Segunda temporada mostrou que Carcereiros pode fazer sua ação social chamando foco para o
precário sistema carcerário, mas também
investir no folhetim com personagens complexos e interessantes que dão fôlego a
produção do Fernando Bonassi, Marçal Aquino e Denisson Ramalho e a credenciaram
para uma próxima leva de episódios.
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Fonte:
Texto : Evaldiano de
Sousa
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