Há 26 anos a Globo levava ao ar a emblemática trama de Olho no Olho, do autor Antônio Calmon, que incursava no mundo
da paranormalidade depois de grande sucesso de Vamp (1991),
seu trabalho anterior.
Porém faltou a Olho no Olho
uma pitada de jovialidade (apesar dos protagonistas jovens vividos pelos
atores Nico Puig, Felipe Folgosi e Patrícia
de Sabrit) e humor, como o autor mesclou com maestria em Vamp.
A Novela é uma daquelas pouco citadas
dentro da emissora, e o próprio autor contou em entrevistas que não gostou muito
da trama, principalmente por causa da figura satânica do demônio, representada
pelo personagem Fred (Nico Puig), que
segundo ele, não lhe trouxe bons fluídos.
Como
o e10blog gosta de falar de grandes
sucessos da teledramaturgia, mas também não esquece as “zebras”, vamos recordar hoje a enigmática abertura de Olho no Olho.
A Abertura foi concebida de forma quase
artesanal. Com gesso, silicone, maquiagem, corpos depilados e muitos dias numa mesma posição,
os modelos Mauro Jasmim e Silvana
Oliveira deram vida as estátuas que se beijão no final do vídeo. Ricardo Macchi, antes de se eternizar
com o Cigano Igor em Explode Coração da Glória Perez em 1995, fazia o modelo
que dispara raios vermelhos pelos olhos, representando o mau que tentava vencer
o bem na história.
O Tema de abertura “Magnificat” era interpretado pela banda Rútila Máquina, que lançara
o álbum de mesmo nome em 1993 pela Polygram, composta
pelos músicos Marcio
Lomiranda, Paulo Rafael e Tonia Schubert.
Texto: Evadiano de
Sousa
Vídeo: You Tube
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