40 anos da trama que
iniciou na Tupi e continuou na Bandeirantes, com o saudoso
Rubens de Falco vivendo o vampiro
mais famoso do mundo
Fonte:
Com a volta à tona do personagem mais
famosos da literatura mundial em uma das séries que a Netflix lançou em seu
catálogo no final do ano passado, Drácula voltou ao topo de todos os assuntos. Porém há
quarenta anos, muito antes de Vamp (1991) e O Beijo do Vampiro (2002), a teledramaturgia apresentava em forma de
novela a sua versão do vampiro mais
emblemático do mundo.
A Tupi
em um dos seus últimos suspiros antes da decretação da falência total, levou ao
ar em 28 de Janeiro de 1980, a novela Drácula, do autor Rubens Edwald Filho e direção Geral do Atílio Riccó. Na verdade a trama só ficou 4 capítulos no ar, foi
cancelada em 31 de janeiro. Walter Avancini,
que supervisionava a produção, foi demitido pouco antes da estreia, já com 10 capítulos
gravados. Em Julho de 1980, ele levou a
trama para a Rede Bandeirantes, e estreou
na emissora com o título de Um Homem Muito Especial, exatamente no mês em que
a Tupi encerrou de vez suas
atividades, 14 de julho de 1980. Era a primeira vez que uma trama iniciava em
um canal e continuava em outro.
A
trama contava a história do Conde
Drácula Vladimir, vivido aqui pelo Rubens de Falco, que deixa a Transilvânia vindo para o Brasil à procura de seu filho Rafael
(Carlos Alberto Ricelli), que havia sido levado ainda pequeno pela sua
ama, Ana (Isabel Ribeiro).
Vladimir
reencontra o filho, mas se apaixona pela mulher dele, Cecília (Bruna Lombardi),
que acredita ser a reencarnação de seu único amor do passado. Ainda enfrenta a
poderosa Dona Marta Matos Lacerda (Cleyde Yáconis), em uma relação
misteriosa.
A Ideia de fazer a novela sobre o Conde Drácula surgiu após o diretor Wálter Avancini inteirar-se do sucesso do personagem com o qual o
ator Frank Langella se apresentava
na Broadway, em nova York, na época.
E o tema do vampirismo sempre teve essa
magia sobre os brasileiros e nada melhor
que contar essa versão tupiniquim através de uma paixão nacional.
Sem nenhuma repercussão na Tupi, seis meses depois na Rede
Bandeirantes era a vez de finalmente mostrar como o autor queria a história
do Conde Drácula. Embora tenha passado por um processo de criação dos mais
impecáveis, a trama passou em branco também na nova emissora, devido alguns
percalços e diversas fases desinteressante.
Rubens
Edwald Filho não foi até o fim, sendo substituído
na roteirização dos capítulos por Jaime
Camargo, depois por Consuelo Castro,
que transformou Um Homem Muito Especial em um bangue-bangue à brasileira.
A trama ainda passou por outro grande obstáculo – O principal
casal do folhetim – Carlos Alberto Ricelli e Bruna Lombardi – não terminou seu
trabalho, sendo demitidos da emissora sem que gravassem os últimos
capítulos. Os personagens vividos por
eles foram mortos em um incêndio, e a autora teve que dar mais luz em outras
história e personagens para apagar a falta
de Rafael e Cecília (que se tornou Mariana na Band) – como a Luta dos operários contra a tirana Marta (Cleyde
Yáconis) e a transformação de Alcina, a
personagem da Cláudia Alencar na
nova mocinha da história.
Ficou provado com Drácula e Um Homem Muito Especial, que o tema, pelo menos aqui no Brasil em nossas
telenovelas, tratado sem muita seriedade e com pitadas de humor é bem melhor recebido como vimos nas já citadas Vamp (1991) e O Beijo do Vampiro (2002), ambas do Antônio Calmon.
Ficha Técnica
Novela do Autor Rubens
Edwald Filho
Direção Geral : Atílio
Riccó
Supervisão: Wálter
Avancini
RUBENS DE FALCO – Vladimir
CARLOS ALBERTO RICCELLI – Rafael
BRUNA LOMBARDI – Cecília
CLEYDE YÁCONIS – Dona Marta Matos Lacerda
ISABEL RIBEIRO – Ana
PAULO GOULART – Jonathan
SERAFIM GONZALEZ – Tonico
YARA LINS – Olívia
ARLETE MONTENEGRO – Beatriz
SANDRA BARSOTTI – Nina
PAULO CASTELLI – Fernando
MARCOS PLONKA – Honorato
BÁRBARA FAZIO – Vera
CLÁUDIA ALENCAR – Alcina
AMILTON MONTEIRO – Rômulo
FLÁVIO GALVÃO
ANAMARIA DIAS
MIRIAM MEHLER
ELIAS GLEIZER
ABRAHÃO FARC
EMILIO BIASI
LIA DE AGUIAR
EDSON CELULARI
DEBORAH SEABRA
VIC MILITELLO
OSLEI DELANO
OSWALDO BARRETO
CARLOS MECENI
STELA MAIA
EDUARDO SILVA
ROSANGELA BEATO MOURA
ARMANDO AZZARI
MARIA HELENA STEINER
Bóris
MATHEUS CARRIERI – Dudu
CARLOS ALBERTO RICCELLI – Rafael
BRUNA LOMBARDI – Cecília
CLEYDE YÁCONIS – Dona Marta Matos Lacerda
ISABEL RIBEIRO – Ana
PAULO GOULART – Jonathan
SERAFIM GONZALEZ – Tonico
YARA LINS – Olívia
ARLETE MONTENEGRO – Beatriz
SANDRA BARSOTTI – Nina
PAULO CASTELLI – Fernando
MARCOS PLONKA – Honorato
BÁRBARA FAZIO – Vera
CLÁUDIA ALENCAR – Alcina
AMILTON MONTEIRO – Rômulo
FLÁVIO GALVÃO
ANAMARIA DIAS
MIRIAM MEHLER
ELIAS GLEIZER
ABRAHÃO FARC
EMILIO BIASI
LIA DE AGUIAR
EDSON CELULARI
DEBORAH SEABRA
VIC MILITELLO
OSLEI DELANO
OSWALDO BARRETO
CARLOS MECENI
STELA MAIA
EDUARDO SILVA
ROSANGELA BEATO MOURA
ARMANDO AZZARI
MARIA HELENA STEINER
Bóris
MATHEUS CARRIERI – Dudu
Exibição: 28
à 31 de Janeiro de 1980
Veja Também:
Novelas Inesquecíveis - Araponga (1990) |
Meus Personagens Favoritos da Bruna Lombardi |
Novelas Inesquecíveis |
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
Pesquisa: www.wikipédia.com.br
Comentários
Postar um comentário