Quando fiz o post de estreia de Amor sem Igual, atual trama contemporânea da RecordTv, da Crhistiane Fridmann, que você pode reler aqui, taxei a
novela como uma mescla de ousadia e puritanismo, e se o público da emissora aceitasse essa “ousadia” Amor sem igual tinha tudo para estourar como outros sucessos da
autora (Chamasda Vida/2008 e Vidas em Jogo/2011), porém agora com quase 3 meses
no ar a história parece que não andou e a ousadia ficou só na promessa
realmente.
Eu confesso que gosto da trama, me
apeguei a personagem como a Fernanda, da
Barbara França, apesar de precisar
de melhores entrechos, o núcleo de humor da família do Oxente e do asilo, assim
como a química magistral entre os protagonistas Poderosa e Miguel, vividos pela
Day Mesquita e o Rafael Sardão, mas vem ficando muito difícil comprar essa relação sem
sexo e quase sem beijo.
Independente
da profissão da Poderosa, eles são 2 adultos, homem e mulher, já com muita experiência, não cabe essa paixão
quase virginal entre eles, essa posição que o Miguel adotou de não tocá-la. A primeira noite de amor deles
pode até render uma boa audiência mais pra frente, mas no momento a falta desta, deixou a história
inconsistente, afinal eles são protagonistas de uma novela no horário
nobre, e até nas tramas bíblicas da emissora os casais eram, digamos mais
quentes.
Amor sem Igual ainda
me prende e não resisto trocar de Canal, mas sinto muita falta dessa relação
mais adulta entre o Miguel e a Poderosa.
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Nossos Autores - Christiane Fridmann |
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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