Estou na reta final de O Bem Amado (1973) na Globoplay e a cada capítulo que passo só confirmo a genialidade , perícia e talento
do Paulo Gracindo, sempre tão alardeada , à frente do inesquecível
Odorico Paraguaçu.
A Magnífica criação de Paulo Gracindo, tornou-se
antológica para a televisão brasileira.
Memoráveis a linguagem peculiar e as expressões usadas pelos personagens que tomaram os quatro cantos do Brasil – “Cachachista
Jurametado”, “Donzela Praticante”, “Jenipapistas militantes”, “Vamos botar
de lado os entretanto e partir pros
finalmente” entre outros.
Ao ver O Bem Amado bateu muito
aquela saudade do ator que nos deixou em 1995, e até então eu só conhecia de trabalhos como o Vô Pepe de Mandala (1987) , o charmoso Betinho de Rainha da Sucata (1990) ou o Arlindo Cachorrão de Vamp (1991), mas
que imortalizou outros personagens na
década de 70 e 80 como o Tucão de Bandeira 2
(1971); O Coronel Ramiro Bastos de Gabriela (1975); O João Maciel de O Casarão (1976) ou o
Padre Hipólito de Roque Santeiro (1985), entre outros.
Paulo Gracindo morreu aos 84 anos, em 1995, em
decorrência de um câncer de próstata.
Paulo era pai do também ator Gracindo Junior, com
quem dividiu várias novelas e avô dos também atores Gabriel Gracindo, Pedro
Gracindo e Daniela Duarte. Seu último trabalho na tv
foi uma participação na minissérie Agosto em 1993.
Para relembrar essa
carreira espetacular, desse espetacular profissional e matar essa saudade,
separei essa cena que achei do Vídeo Show – Um conversa de bastidor entre Gracindo e LimaDuarte, nas gravações do clássico O Bem Amado
(1973).
Veja Também:
O BEM AMADO - Mais atual que nunca!
Meus Personagens Favoritos do Paulo Gracindo
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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