Amor Perfeito, a nova trama das seis, da trinca de autores DucaRachid, Júlio Fischer e Elisio Lopes Jr, estreou nesta segunda marcada por
um capítulo inicial atropelado pela correria dos acontecimentos.
Nesse primeiro capítulo fomos apresentados ao mascote da
trama, o estreante ator mirim Levi
Asaf, que vive o Marcelino, filho da Marê, a personagem da Camila Queiroz,
que volta a Globo com status de estrela depois da polêmica na reta final
de Verdades Secretas II (2021) e Orlando, primeiro protagonista do ator e
psicólogo Diogo Almeida.
Na sequencia do capítulo, Marê conhece Orlando, se apaixona,
termina com o noivo deixado na cidade natal, filho do prefeito e “arranjado”
pelo Pai; Orlando descobre que seu pai
fora traído pelo pai de Marê no passado; os vilões Gilda (Mariana Ximenes) e Gaspar
(Thiago Lacerda), são amantes e ao serem descobertos ela mata seu marido Leonel
Rubião (Paulo Gorgulho) e põe a culpa em Marê, que a essa altura já havia
fugido de casa para encontrar Orlando, que viajara para fazer um curso fora. Ufa
!
Nada contra a tramas corridas, mas em Mar do Sertão, também houve
essa rapidez dos acontecimentos e depois
a novela ficou sem história, se não fossem os personagens carismáticos que tinham
vida própria . . .
Amor Perfeito precisava ter se aprofundado mais na relação Marê x Orlando, assim como o caso dos vilões merecia mais
tempo e atenção; a relação de Orlando com o pai enfim... esse primeiro
capítulo passaria muito bem em 2 ou 3, sem
dúvidas não comprometeria a fluidez da história, pelo contrário, a consolidaria.
Tirando esse detalhe do atropelamento das ações e entrechos, Amor Perfeito encantou com um casal principal que já mostrou ter muito química; Camila Queiroz já totalmente dentro da personagem. A Marê me
passou uma mistura boa de Angel de Verdades Secretas com a Mafalda de Êta MundoBom (2016).
Mariana Ximenes espetacular e a vontade como a grande vilã Gilda. Vilã com
rostinho angelical que só ele tem.
Um outro ponto forte do primeiro capítulo foi a tão alardeada participação da Priscila
Alcântara como Carmem Miranda, um luxo para os telespectadores. Uma
pena que tiveram muito cortes de cenas durante a apresentação, merecia pelo
menos um minuto completo de show.
A Abertura , embalada
pela voz inebriante da Sandy em “O
Amor é um Ato Revolucionário”, é outro destaque da estreia. Desde Além da Ilusão, que a Globo aposta em boas
aberturas no horário das seis. Eu sou da
época que novela boa já começava pela
sua abertura, é um chamariz e tem que ser uma coisa agradável já que vai ser
vista repetidamente por toda a história.
Veja Também:
Thelma Guedes e Duca Rachid |
Mariana Ximenes |
Mar do Sertão |
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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