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10 Motivos para não perder a reprise de “Mulheres Apaixonadas” no Vale a Pena Ver de Novo

 


               Um leque do cotidiano dos problemas e dramas da  classe média brasileira construído com maestria e delicadeza por Manoel Carlos que transformou a trama de Mulheres Apaixonadas em um dos  seus maiores sucessos .

        A trama  está de volta a partir  desta segunda (29.05) no Vale a Pena Ver de Novo.

        São inúmeros os motivos que tornam Mulheres Apaixonadas uma novela imperdível, o e10blog separou 10 para incentivar você se apaixonar novamente pela história de Helena  (Crhistiane Torloni) e cia.

       

A Helena da Crhistiane Torloni

 


        A Helena da Cristiane Torloni não é a minha preferida do autor,  apesar de todas as Helena´s  do Maneco terem um desvio de caráter, não são mulheres acima do bem e do mal, a da Christiane me soava uma certa antipatia, leviandade principalmente na sua relação com Théo (Tony Ramos), que já começa desgastada, mas a personagem acaba não ajudando em nada para dar certo, muito pelo contrário. Mas enfim, foi mais um show da Christiane, que deu um espetáculo com uma personagem “simples” nas mãos, sem nenhuma pirotecnia de uma Tereza Cristina.

 

As irmãs da Helena



         A trama teve história para todos os gostos – Heloisa e Hilda,  as irmãs  da Helena vividas pela GiuliaGam e  Maria Padilha, tiveram tanto  destaque quanto  a protagonista.  Heloisa representou uma faixa de mulheres que de tanto amor são capazes de destruir tudo ao seu redor,  inclusive a quem dizer amar. O Ciúme doentio que sentia do marido  Sérgio (Marcelo Antony) transformou a personagem em uma desiquilibrada, foi quando a novela mostrou o grupo MADA – Mulheres que Amam de Demais Anôminas.  Já Hilda,  vive uma relação feliz com Leandro (Eduardo Lago), porém ao descobrir um câncer de mama passa a viver um dilema  sobre essa relação pós-doença.

 

Mulheres maduras versus homens mais jovens 



          Lorena (Susana Vieira), era cunhada de Helena, irmã de Téo. Uma mulher bem à frente do seu tempo e que  não se importava nem um pouco com o que poderiam dizer sobre seu comportamento,  e se entregava de corpo e alma a uma relação com um homem bem mais  jovem, Expedito (Rafael Calomeni). A relação  das mulheres mais velhas com homens mais jovens foi bem explorada pela trama. Além de Lorena, Sílvia , a personagem da Natália do Vale no decorrer da trama passa a assediar seu motorista garotão vivido pelo Paulo Coronato.

 César  , do José Mayer

 

        César, outro protagonista da trama, vivido pelo José Mayer tinha uma relação conturbada com os filhos, principalmente com o filho Rodrigo, do Leonardo Miggiorin.  A briga deles no enterro da esposa/mãe foi uma das  muitas cenas marcantes da novela.

 

O Preconceito contra os idosos



 

        Não faltaram temas fortes à Mulheres Apaixonadas.   O preconceito contra os idosos através do casal de velhinhos Flora (Carmem Silva) e Leopoldo (Oswaldo Louzada), que vivem no mesmo apartamento com o filho Carlão (Marcos Caruso), a nora Irene (Marta Melinger) e os netos Carlinhos (Daniel Zettel) e Dóris (Regiane Alves). Os dois foram atores e ajudam o filho no sustento da casa e da família, mas são frequentemente maltratados pela neta, que só consegue enxergá-los como um peso. Dóris os humilha e furta dinheiro deles para satisfazer seus caprichos, mas os dois sofrem calados. Por sua insensibilidade, Dóris chega a levar uma surra de cinto do pai. O problema só se resolve no final, quando Flora e Leopoldo se mudam para o Retiro dos Artistas, uma instituição que acolhe artistas idosos no Rio de Janeiro. Lá passam a ter uma vida mais tranquila e feliz. O Entrecho ainda fez apologias a causas politicamente correta com a campanha pela vacinação dos idosos contra gripe e a discussão sobre os direitos dos idosos foi parar no Congresso Nacional, em Brasília, além da divulgação sobre o Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá , no Rio de Janeiro.

         Regiane Alves vivia  a neta  malvada que fazia questão de maltratar os avós. A vilã consagrou  a atriz que chegou a ser destratada na rua por causa da personagem. Como prêmio ganhou a capa da edição de 28 anos da revista Playboy em agosto de 2003, como a malvada mais  desejada do Brasil.

 

Outros temas pertinentes e polêmicos   explorados pela trama 

 

         O Lesbianismo foi representado através das personagens Clara e Rafaela, vividas pela Alinne Moraes e Paula Picarelli, e abordado de forma tão delicada e pertinente que acabou conquistando o público, que pela primeira vez não rejeitou esse tipo de relação no horário nobre, contrastando com  o que havia acontecido antes com o Sandrinho e Jefferson, André Gonçalves e Lui Mendes em A Próxima Vítima  (1995) ou com a Leila e Rafaela, Silvia Pffeifer e Chistiane Torloni em Torre de Babel (1998).

         O Alcoolismo através da personagem Santana, da Vera Holtz; a obsessão de uma mulher rica da sociedade por um padre ,  com os personagens  Estela e Padre Pedro, vividos pela Lavínia Vlasak e Nicoli Siri;  e a virgindade com  a Edwirges e Cláudio, vividos pela Carolina Dieckmann e Erik Marmo, foram outros temas importantes abordados na novela.

        A Violência doméstica foi retratada através da personagem  da Helena Ranaldi, que vivia uma professora em Mulheres Apaixonadas. Raquel sofria agressões do ex-marido Marcos (Dan Stulbach), um psicopata que não aceitava a separação. Em uma das cenas mais fortes da história deles, Marcos espanca  Raquel com uma raquete de tênis depois de mais uma tentativa de volta, na sequência  depois das “raquetadas” Raquel aparece completamente humilhada e cheia de hematomas, chocando o telespectador.  Por sua atuação, Dan Stulbach foi eleito pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte)  o melhor ator do ano de 2003.

 

A Salete da Bruna Marquezine 



         A violência urbana  foi tratada de forma visceral também em Mulheres Apaixonadas , que teve como estopim a morte baleada em plena as Ruas do Leblon da personagem Fernanda, da Vanessa Gerbelli. A Cena que marcou a novela quase foi proibida pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que enxergava a história como  propaganda negativa para o bairro. Depois de muita polêmica e especulação a cena foi ao ar e rendeu entrechos de quase uma semana até a morte da personagem.

        Com a morte da Fernanda,  aumentou o interesse no segredo que envolvia os filhos de Téo e Fernanda,  entrecho explicado apenas no último capítulo. Nesse núcleo,  o destaque ficou por conta da graciosidade e do talento já gritante de Bruna Marquezine como a meiga e doce Salete, a filha de Fernanda, que fica órfã e sofre nas mãos da avó.

    

Elenco:

 


 

        Com entrechos e tramas tão interessantes Mulheres Apaixonadas foi recheada de simples, porém grandes interpretações, como Tony Ramos (Téo), Camila Pitanga (Luciana), Natália do Valle (Silvia), Giulia Gam (Heloísa), Marcelo Antony (Sérgio), Regiane Alves (Dóris), Helena Ranaldi (Raquel), Dan Stulbach (Marcos), Vera Holtz (Santana), José Mayer (César), Leonardo Miggiorin (Rodrigo), Vanessa Gerbelli (Fernanda), Carmem Silva (Flora), Oswaldo Louzada (Lepoldo), Regina Braga (Ana), Marcos Caruso (Carlão) entre outros.

             Mulheres Apaixonada foi a primeira novela dos atores Erik Marmo, Carol Castro (Gracinha), Nicola Siri e a ainda criança Bruna Marquezine.  Roberta Rodrigues (Zilda), Daniel Zettel (Carlinhos) e Diego Gonçalves (Jairo) também estrearam na tv na trama, os três vinham do premiado filme Cidade dos Homens (2002), do Fernando Meirelles.

       

Abertura 

 


        Durante os 8 meses que esteve no ar a novela apresentou 15 aberturas diferentes,  todas a cargo da equipe de Hans Donner. A Globo promoveu um concurso de seleção de fotos  que deveriam mostrar mulheres em situação de paixão com companheiros, filhos, amigos e familiares. A Cada 15 dias ia ao ar uma nova vinheta de abertura com novas fotos enviadas. O Vídeo era embalado por “Pela Luz dos Olhos Teus”, de autoria do Tom Jobim e Vinícius de Moraes, cantada pelo próprio Tom e por Miúcha.  A Abertura da última semana  apresentou fotos de mulheres da produção da novela.

 

Trilha Sonora 



 

        Outra novidade de MulheresApaixonadas foi a trilha sonora,  lançada em  CD duplo -  um como os temas nacionais e outro com os internacionais,  com duas sugestões de capa  que trazia  Rodrigo Santoro e  Carolina Dieckmann. O CD vendeu mais de um milhão de cópias e a Som Livre ainda lançou um volume 2 com Erik Marmo na capa, num CD único com mais temas nacionais e internacionais. A Inovação foi repetida  na trama de Celebridade  (2003), pulou Senhora do Destino (2004), e voltou a se repetir em América (2005).

       

 Veja Também : 

Novelas Inesquecíveis - Mulheres Apaixonadas (2003) 
Aberturas Inesquecíveis - Mulheres Apaixonadas (2003) 
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa


 

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