Segunda Temporada de “Aruanas”
começou a ser exibida nesta terça-feira (09.05) com um foco direto, mostrando a
corrupção nas políticas ambientais. 
        Criada por Marcos Nisti e Estela Renner, essa
temporada que foi inserida na Globoplay em 2021, se distancia do
ambiente da selva e se volta para a cidade, ainda que continue falando no meio
ambiente. 
        A temporada se inicia com o drama da traição entre Natalie
(Déborah Falabella) e Verônica (Tais Araujo), o que separou as amigas, levando
Natalie a tentar seguir tocando Aruanas junto com Luiza (Leandra Leal). A falta
de Verônica na ONG faz como que eles fechem uma parceria com Theo, personagem
do Daniel de Oliveira,  que entra
no elenco desta temporada. Natalie é convidada a conhecer a cidade de Arapós, feito
pelo   melhor prefeito do país, Enzo, vivido pelo LázaroRamos, outra participação importante dessa temporada, porém ela acaba
presenciando o protesto suicida de um homem, personagem vivido pelo LimaDuarte, as Aruanas começam a traçar um paralelo entre a perfeição da cidade-modelo e
a PEC trilionária que os políticos estão tentando fazer passar em Brasília, e
elas vão fazer de tudo para desmascarar os envolvidos. 
        Mas uma vez o thriller  ambiental se mescla a vida pessoal das
protagonistas,  o que faz com que a trama
ganhe uma certa barriga no desenvolver dos episódios,  mas nada que comprometa a importância social
da série. 
        As protagonistas estão novamente em perfeita sintonia e ainda
mais entregues a suas personagens. Elogiar Débora Falabella, Leandra Leal e
Tais Araújo e chover no molhado, mas eles merecem. 
        A personagem Clara,  da
Tainá Duarte, que foi uma espécie de revelação da primeira
temporada,  está ainda mais forte nesta
temporada, com um enredo interessante, o que confirmou o talento da Tainá á
frente da personagem. Em meio a grandes nomes ela conseguiu seu lugar de
destaque dentro da produção. 
        Com uma segunda temporada conduzida por CPI´s e denúncias, Aruanas traça um
retrato de um Brasil contemporâneo que mesmo  com mais de 500 anos,  segue despertando a cobiça desenfreada dos
homens pelo poder a qualquer custo. 
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa  

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