Há 40 anos a Rede
Tupi encerrava suas atividades, em 18 de Julho de 1980, ou seja encerrava-se
a primeira emissora de tv a operar no Brasil.
A Tupi foi fundada em 18 de setembro de 1950 pelo
Jornalista e empresário Assis
Chateaubriand, que também controlava vários outros veículos de comunicação,
formando um grande conglomerado – Os
Diários Associados. Em 20 de janeiro de 1951, nasceu a TV Tupi Rio, depois em 1955 a TV
Itacolomi em Minas Gerais, e em 1960 a Tv
Brasília entre outras, que acabaram por formar a rede.
O Pioneirismo e a experiência de rádio
da maioria de seus profissionais transformaram a Rede Tupi em uma das mais importantes emissora do país até meados
da década de 70, quando a Rede Globo, que havia sido criada em
1965 , começava a dar seu primeiros
passos para se tornar a líder em audiência.
Foi inclusive a Rede Tupi que criou a telenovela
brasileira apresentada em capítulos como conhecemos hoje. Sua Vida me Pertence (1951), novela escrita, dirigida e protagonizada por Walter Forster, que apresentou o
primeiro beijo da teledramaturgia entre Walter e Vida Alves.
Depois de várias crises financeiras e
constantes atrasos de salários de artistas e empregados, 29 anos e 10 meses depois da sua
criação, um delegado da Polícia Federal
e mais quatro agentes davam a proteção aos engenheiros, que deram por
encerradas as atividades da emissora, que deixou um acervo de duzentos mil rolos de
filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de história do Brasil e do mundo.
A
última greve de empregados da Tupi
durou até o início de fevereiro de 1980, quando a emissora fechou de vez seu
departamento de dramaturgia e dispensou os 250 funcionários do setor. Foram
interrompidas as novelas Drácula – Uma História de Amor, que só teve 4
capítulos exibidos, e Como Salvar Meu Casamento, que só restavam 20
episódios para o seu desfecho. Além disso, Maria de Nazaré,
outra trama que estava em fase de pré-produção e 32 cenas já
gravadas, também não chegou a entrar no
ar. Para substituir Drácula -Uma História
de Amor , foi colocada a reprise de Éramos Seis (1977), e em substituição à Como Salvar Meu Casamento entrou a
reprise de A
Viagem (1975).
Para comemorar esses quase 30 anos de existência e
os 40 de sua dissolução, o post de hoje
vai focar na teledramaturgia apresentada pela Rede Tupi relembrando 10
sucessos do gênero que marcaram a
emissora.
Sua Vida me Pertence (1951)
Sua Vida me Pertence, do Wálter Foster, foi a primeira telenovela brasileira. Walter
Foster dirigiu , escreveu e estrelou ao lado de Vida Alves, aquela que também ficou marcada como a primeira
produção a apresentar um beijo na Tv – algo que era tabu na época.
A novela foi transmitida em 15
capítulos, com vinte minutos de duração cada, duas vezes por semana - às terças e quintas-feiras, às 20 horas.
A trama narrava a paixão de uma moça por
um homem que desdenhava seu amor. Vida
Alves, Wálter Foster e Lia de Aguiar
formavam o triângulo amoroso da história.
O Produto ou o gênero que começou tímido
despretensioso, foi crescendo ao passar
do anos, mas duvido que alguém naquela época imaginasse que se transformaria na
indústria que é hoje, com um nível
técnico e intelectual incomparável.
O Direito de Nascer (1964)
A Tupi
continuou apostando no gênero durante toda a década de 50, mas foi apenas em
1964 que conseguiu o seu primeiro grande êxito
na teledramaturgia com O Direito de Nascer, sua 83ª. novela. Protagonizada por Nathalia Timberg, Amiton Fernandes e Isaura Bruno, a novela foi
escrita por Talma de Oliveira e Teixeira Filho.
A trama era baseada em um original mexicano do Félix Caignet, e adaptada com maestria por Talma de Oliveira e Teixeira Filho, e em sua essência era uma história
simples sem segredos guardados para o final na tentativa de prender o público,
na verdade nós já sabíamos toda a história, e o que nos prendia era como
cada história de laço familiar iria ser revelado ou descoberto.
O Direito de Nascer teve uma força tão
grande que por anos alguns atores ficaram marcados pelos personagens na trama.
Guy Loup que viveu Isabel Cristina, assinou por muito tempo
pelo nome de sua personagem na trama. A Boina usada por Albertinho Limonta
virou moda mesmo a novela sendo de época, assim como os vestidos de Chita da
Mamãe Dolores, febre entre as donas de casa. Aliás, a trama teve mais 2 outras
versões, em 1978 na Tupi e 2001 no SBT, e a
boina sempre voltou à moda quando a novela esteve no ar.
Nathália Timbeg foi espetacular na pele da sofredora Maria
Helena, comovendo o público com seu sofrimento. Impossível imaginar uma
personagem que tenha chorado e sofrido mais na história das novelas.
O Novelista Teixeira Filho só
escreveu os primeiros 15 capítulos da novela, pois teve que se exilar devido a
insegurança política no Brasil. O Autor ficou seis meses na Argentina.
O último capítulo de O Direito de Nascer foi marcado por festas sem precedentes, com todo o
elenco da novela no saguão dos Diários Associados na noite da
sexta-feira (13.08.1965), na Rua Sete de Abril, onde desfilaram em carro aberto
pelas ruas centrais da cidade. No dia seguinte no Rio de Janeiro, a festa
tomou proporções de final de copa do mundo, com o estádio do Maracanãzinho
lotado com o povo em uma espécie de hipnose enlouquecido para se despedir
do elenco da novela. Gritavam o nome de Mamãe Dolores, a atriz Guy
Loup chegou a desmaiar ante a emoção do multidão ao se despedir do
elenco que fizeram parte das suas vidas por meses. Também houve um festa
no Mineirão em Minas Gerais.
Uma
novela nunca tinha tomado tamanha projeção junto ao público, e até hoje
nem tramas fenômenos como Beto Rockfeller (1968), Irmãos Coragem (1970), Selva de Pedra (1972) ou Roque Santeiro (1985) chegaram perto do que foi a euforia em torno de O Direito de Nascer.
A Teledramaturgia pode ser dividida
entre antes e depois de Beto Rockfeller, novela idealizada por Cassiano Gabus Mendes, e escrita
por Bráulio Pedroso, considerada a mãe dos modelos das novelas
atuais, mostrando um novo padrão de textos, interpretações e criação de
personagens.
A Rede Tupi que concorria na época com as superproduções
da TV Excelsior, viu sua audiência crescer satisfatoriamente assim
que o público começou a se ver em Beto Rockfeller e nos vários
outros personagens da trama.
Beto Rockfeller abandonou a
linha de atitudes dramáticas artificiais que marcavam o gênero da
telenovela na época, e apresentou uma linguagem coloquial com diálogos
que rompiam os padrões estabelecidos . Na verdade a novela não mudou só
os diálogos e sim a estrutura das histórias de teledramaturgia a partir de
então.
Mesmo sendo uma ficção, a novela dava ao público um gosto de realidade,
principalmente pelo fato de alguns assuntos que aconteciam no cotidiano eram
comentados pelos personagens de Beto Rockfeller, tal qual fazemos com amigos e vizinhos.
Luiz
Gustavo foi consagrado pela crítica e pelo
público ao viver Beto Rockfeller, o primeiro
protagonista anti-herói e que fugia dos padrões dos mocinhos extremamente
justos perpetuados pelo gênero. O maniqueísmo da trama passou a fazer parte
integrante do perfil do próprio personagem. Alberto – ou Beto – é
um charmoso representante da classe média-baixa que mora com os pais, Pedro
(Jofre Soares) e Rosa , e a irmã, Neide (Irene Ravache), no bairro de
Pinheiros, em São Paulo, e trabalha como vendedor em uma loja de sapatos na Rua
Teodoro Sampaio. Com sua intuição, perspicácia e malandragem, o vendedor Beto
se transforma em Beto Rockfeller, primo em terceiro
grau de um magnata norte-americano, e consegue penetrar na alta sociedade,
através de sua namorada rica, Lu (Débora Duarte), filha dos milionários Otávio
(Walther Foster) e Maitê (Maria Della Costa). Assim, ele consegue
frequentar as badaladas festas e as rodas da mais alta sociedade paulistana.
Sem a obrigação de marcação de câmeras e ganchos “puxados”
finalizando os capítulos, os atores tinha mais liberdade em cena,
pudendo mostrar um trabalho artístico também na Tv.
No rastro do sucesso da
novela foram lançados o filme Beto Rockfeller (1970) e A Volta de Beto
Rockfeller (1973), uma espécie de continuação
da novela, ambos sem muita repercussão.
Beto Rockfeller foi à primeira novela a apresentar tomadas aéreas e também a primeira a
inserir, mesmo que não oficialmente, merchandising. Como Beto bebia
muito, sempre tomava em cena um remédio para ressaca. A empresa Engov então
pagava 3 mil cruzeiros a Luiz Gustavo, cada vez que o
personagem mencionava o nome do remédio em cena.
Nino, O
Italianinho seguiu a trilha de sucessos
apresentados pela emissora. A novela veio depois de Antônio Maria (1968) focando desta vez na imigração italiana.
Geraldo
Vietri ,teve um duro trabalho para por a novela no ar. Autor e diretor
de ambas as novelas, os 30 capítulos inicias de Nino, O Italianinho começaram a ser gravados juntamente com os finais de Antônio Maria, fazendo Vietri se virar em dois, mesmo com a ajuda
do Walther Negrão.
Nino, O Italianinho criou um estilo próprio na tv. O texto do Geraldo Vietri e
Walther Negrão despertou interesse fora do Brasil e foi vendido
para vários países.
Juca de Oliveira na
pele do protagonista foi catapultado ao sucesso e ganhou status de grande astro
e galã número 1 da emissora.
Outros atores tiveram momentos memoráveis na trama
com personagens inesquecíveis como : Dina Lisboa, que
mostrava pela primeira vez em novelas uma caracterização de grã-fina; e AracyBalabanian deu um show vivendo a antiestrela Bianca, com uma
caracterização impecável da personagem que não tinha muitos atributos de beleza
e ainda puxava de uma perna com defeitos.
A novela apresentou personagens com tipos especiais
para seus intérpretes, como a fofoqueira Dona Nena (Dirce Migliaccio), a
solteirona Leonor (Lúcia Mello), o turco Max (Marcos Plonka) , a mulher
desagradável Júlia (Marisa Sanches), o marido paciente Vicente (Graça Mello).
Nino, O Italianinho passou a ser reapresentada imediatamente ao
seu término. A Tupi tinha receio que o público se
afastasse do canal se sentindo órfãos do italianinho ante ao término da novela.
A novela é um típico exemplo de que inventar muito, ou enfeitar muito uma trama nem sempre é sinal de sucesso ou audiência. Nino, O Italianinho foi uma novela simples mais ao mesmo tempo neo-realista com esses tipos criados para marcar e uma heroína e protagonista antiestrela, algo muito difícil e arriscado de ser apresentado na época.
Muito antes do sucesso das séries
americanas com temas hospitalares, a Tupi lançou no seu
horário das 20h a novela Hospital, do autor Benjamim Cattan e
idealizada por Cassiano Gabus Mendes.
A Ideia central de Hospital era mostrar a dita “máfia branca”
existente dentro desses estabelecimentos, mostrando médicos e enfermeiros
inescrupulosos. Porém logo o foco da trama foi mudado tendo como base a partir
de então o cotidiano do hospital, mostrando os dramas de médicos, pacientes e
enfermeiros.
Na época da exibição da
trama o autor Benjamim Cattan relatou em entrevistas que
mudara o foco com receio de vinganças de médicos, caso ele viesse a
precisar de uma intervenção cirúrgica.
Mas verdade seja dita, o tema Hospital afugentou o grande público, que
não queria se ver dentro de um hospital no final da noite depois de um dia duro
de trabalho. O tema nunca foi bem aceito por esse público e em outras
produções como a novela Os Gigantes (1979) e o seriado Obrigado Doutor (1981), da Globo
, que também tinha o hospital com um dos temas e /ou locações, e igualmente
não tiveram boa repercussão. Isso só mudaria com o seriado Mulher (1998), sucesso no
final dos anos 90 e que vinha de uma inspiração do seriado americano premiadíssimo Plantão
Médico.
Destaque
para o grandioso cenário de Hospital criado para a trama. Tudo de mais moderno que existia no
mercado foi utilizado e instalado nos estúdios da emissora no Sumaré.
Era um tema importante
mais que acabou sendo podado, porém mesmo assim a novela Hospital é lembrada por muitos
pela novela dos hipocondríacos, que devido a pesquisas feitas, eram o principal
público da produção, e adoravam ligar para emissora dando pitacos e sugestões
para a história.
Foi um primeiro passo do sempre visionário Cassiano Gabus Mendes,
que infelizmente não viveu para anos mais tarde ver que o tema
valia a pena e se tornaria sucesso no final da década de 90.
Mulheres de Areia (1973)
Mulheres de Areia, o clássico da Ivani Ribeiro, marcou o ano de 1973. Um
dos maiores sucessos da TV Tupi,
basicamente calcado no texto de Ivani
Ribeiro e no trabalho duplo de EvaWilma, que conseguiu momentos antológicos quando as gêmeas Ruth e Raquel
atuavam na mesma cena. Curiosamente, a irmã má, Raquel, era a que mais
despertava interesse no público.
A
novela conquistou índices de audiência que há muito não eram vistos pela
emissora: picos de 26 a 29% contra uma média em torno de 5% da novela anterior
no horário (A Revolta dos Anjos). O sucesso fez a autora espichar a novela o máximo que
pôde: Mulheres de Areia teve 253 capítulos, permanecendo
quase um ano no ar.
Ídolo de Pano (1974)
Ídolo de Pano, trama do autor Teixeira
Filho, foi um dos maiores sucesso da extinta Rede Tupi,
mesmo tendo sido metralhada pela imprensa especializada com críticas por sua
forte carga dramática, a novela é considerada um êxito do canal e do autor que
soube cativar o grande público com personagens marcantes em tramas
complicadas bem desenvolvidas e concluídas como muita coerência, um elenco de
primeira em estado de graças , direção excelente e um ideal padrão
visual que seduzia os olhos.
Isso resultou em uma
audiência satisfatória comparada ao canal já líder na época, a Globo,
com 34 pontos contra 45. Essa audiência fez com que a Tupi pedisse
a Teixeira Filho que esticasse a trama, que dos 120 capítulos
iniciais, terminou com 227.
Pela Composição do esquizofrênico
Jean, Denis Carvalho conseguiu grande destaque e foi
contratado com ares de astros da primeira linha e logo depois do término da
trama contratado pela Globo. O
psiquiatra Milton Sabag assessorou Denis nessa composição.
O Entrecho da gravidez
de Andreia, a protagonista vivida pela Elaine Cristina,
não estava prevista na sinopse original, porém a gravidez na vida real da
atriz, obrigou o autor a engravidar a personagem também.
Ídolo de Pano foi a primeira novela
da Tupi a ter duas trilhas sonoras lançadas –
Nacional e Internacional – até então era lançado apenas um LP com
músicas nacionais e internacionais tocadas na trama. Curiosamente primeiro foi
lançada a trilha Internacional e só posteriormente a Nacional, e devido a isso
a primeira teve maior repercussão tanto fora como dentro da trama.
A Antológica cena do
assassinato de Jean, no último capítulo, foi gravada em um parque em frente ao
estúdios da Tupi.
Em 1993, o autor Marcílio Moraes baseou-se
em Ídolo de Pano e outro sucesso de Teixeira Filho , A Pequena Órfã (1968), para escrever Sonho Meu na Globo. O Triângulo amoroso formado
por Denis Carvalho, Elaine Cristina e Tony Ramos em Ídolo de Pano, foi revivido em Sonho Meu por Fábio Assumpção, Patrícia França e Leonardo Vieira.
Ídolo de Pano foi uma
novela melodramática ao extremo, sem sombra de dúvidas,
mas dosado de uma forma tão magistral pelo Teixeira
Filho que o folhetim se sobressai a esse exagero e tornou esse exagero o charme da trama.
A Viagem (1975)
Em 1975, a proibição da novela Roque Santeiro fez com que a Globo
reprisasse Selva de Pedra. A TV
Tupi aproveitou o acontecido e, depressa, lançou A Viagem. Não mediu
esforços, chegando a sacrificar a atração anterior no horário, Ovelha
Negra, que, como já ia mal de audiência, acabou encurtada. A campanha
promocional de A Viagem contava com um slogan nos
cartazes de rua que dizia: “Assista a uma novela inédita com capítulos
inéditos”. Referia-se ao fato de Selva de Pedra, na emissora
concorrente, ser uma reprise.
A
novela tratou da vida após a morte, baseando-se no Espiritismo, a
filosofia de Allan Kardec
(1804-1869). A autora, Ivani Ribeiro,
usou de sua história e personagens para apresentar detalhes da doutrina
kardecista. Foram levantadas todas as dimensões da crença, desde o preconceito
dos leigos até estudos científicos. Também a comunicação entre vivos e mortos
por meio de mediunidade, espíritos encarnados e
desencarnados, possessões, crendices populares, etc.
Éramos Seis (1977)
Éramos Seis foi o Primeiro trabalho de Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho como autores de novelas. Silvio já fora ator e,
à época, dirigia e roteirizava filmes de pornochanchada. Rubens já era um
reconhecido crítico de cinema e também havia escrito roteiros de filmes.
Nicette
Bruno que deu vida à Dona Lola foi aclamada pela crítica, seu nível de
interpretação da sofrida protagonista foi crucial para o sucesso da trama.
Após o excelente trabalho em Éramos Seis, Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho foram, em 1978, contratados pela Globo: Silvio escreveu Pecado Rasgado, para o
horário das sete, e Rubens adaptou Gina, outro romance de Maria
José Dupré, para as seis horas.
Aritana não
chegou a ser um sucesso arrebatador mesmo com Carlos Alberto
Ricelli e Bruna Lombardi , o casal sensação
da época (Depois da trama eles se casaram e estão juntos até hoje), afinal de
contas Aritana teve a má sorte de competir no horário com Dancin´Days na Globo,
do autor Gilberto
Braga. A Tupi chegou
até mudar a trama de horário para evitar o confronto depois que a discoteca
invadiu o país pelas curvas da Sônia Braga.
Porém na reta final a Tupi conseguiu
cativar o público com ineditismo da trama tratando da questão indígena e
das diferenças entre os índios e a sociedade “civilizada”. Ivani
Ribeiro contou com a colaboração dos irmãos Vilas Boas na idealização da história
do Índio que lutava em defesa de suas terras. Mesmo com uma
intenção nítida de homenagear a raça indígena, alguns que sentiram seus
interesses ameaçados pelas reinvindicações dos índios na trama deram uma
interpretação deturpada à novela. Para encerrar o caso, a Tupi levou
ao ar o especial O Caso Aritana, uma novela à Parte, onde atores
do elenco, representantes ligados ao direitos dos índios, o diretor artístico
da emissora, Carlos Zara, e os irmãos Vilas Boas, davam depoimentos defendendo a intenção da autora.
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Fonte:
Texto:
Evaldiano de Sousa
Pesquisa:
www.memoriaglobo.com.br www.wikipedia.com.br
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