Foto : http://tvfoco.pop.com.br/ |
Balacobaco terminou nesta segunda (20.05) , novela da
autora Gisele Joras, que entrou com a responsabilidade de levantar a audiência derrubada pela novela Máscaras
sua antecessora do autor Lauro César Muniz .
A
Trama conseguiu o esperado , e inclusive deixou a Record
na vice liderança.
Balacobaco foi lançada com uma novela
extremamente popular pegando carona no sucesso de Avenida Brasil da Globo e tentando fugir totalmente do
estilo de Máscaras,
e foi exatamente isso que foi mostrado.
Mas todo
esse ar popular acabou afastando o público fiel da emissora, que se acostumou a ver tramas mais densas como A Escrava Isaura (2004) e Essas Mulheres
(2005) primeiros sucessos da emissora
nesta nova fase da teledramaturgia. Acho que o forte da Record foram essas adaptações.
Foto : tvfoco.pop.com.br |
Mas em
Balacobaco
vale destacar as atuações de Ana Roberta
Gualda que viveu a Dóris ao lado de Bárbara Borges a Diva , acabaram virando as estrelas da trama e
protagonizaram cenas hilárias. As duas
eram vilãs no início , mas a empatia com o público acabou
transformando-as em vilãs cômicas. A Dupla chegou ao auge da loucura na
trama se travestindo de cantoras de rap
negras para fugir da polícia.
Foto : http://mdemulher.abril.com.br |
Os
personagens duplos criados para Simone
Spoladore e André Mattos acho que foram desnecessários e ajudou a complicou a trama dando uma ar pastelão que a
novela não pedia.
Foto : www.google.com.b |
No núcleo
dramático destaque absoluto para Bruno
Ferrari que roubou as cenas com seu vilão Norberto, apesar de alguns
exageros nas últimas semanas da trama, o ator soube dar o tom certo ao vilão , mesclando seu mau caráter com doses de
loucuras. O Final do Norberto poderia também ter sido melhor, morrer com um
tiro certeiro foi muito ‘normal” para um
vilão tão rico dramaturgicamente.
No
mais Balacobaco
cumpriu seu dever , mas ficou longe de outros grandes sucessos da Record , que fizeram a emissora figurar na teledramaturgia brasileira.
Foto : http://colunistas.ig.com.br/natv/ |
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
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