| Foto : namaleta.com.br | 
        A Dona Helô é a personagem mais crível da trama, e com certeza a feita com melhor maestria e profissionalismo.  O Diferencial da personagem é que ela conseguiu se destacar em dois  patamares da trama, no drama do tráfico sendo a responsável pela desarticulação da quadrilha, e na comédia com a sua relação  de gato e rato com o ex-marido Stênio (Alexandre Nero), casal que mostrou mais  química do que os protagonistas Théo (Rodrigo Lombardi) e Morena (Nanda Costa).  Giovanna Antonelli  mais uma vez consegue se superar   e nos presenteia com mais uma personagem inesquecível. 
        Ganhar o público de paixão já é uma característica da atriz, afinal quando a gente espera que esse último personagem seja impossível de ser superado,  ela surge com um novo ainda mais rico dramaturgicamente e de uma carisma irresistível. Aquele estigma de “o Personagem” que algumas atrizes acabam ganhando quando interpretam personagens muito marcantes , não acontece com ela, seus personagens marcam sim, mas ela consegue viver um outro na trama seguinte ainda mais espetacular. 
        Foi assim com a Capitu de Laços de Família (2000) onde eu mesmo pensei , pronto esse vai marcar  a carreira da Giovanna, realmente marcou  mas logo em seguida veio Jade de O Clone  (2001),  A Anita Garibaldi  de A Casa das Sete Mulheres , A Bárbara de Da Cor do Pecado (2004)  e a Clarice de Sete Pecados (2007). 
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        Em 2008  começou sua  fase  interpretando mulheres engraçadas e atrapalhadas como a Alma Jequitibá de Três Irmãs (2008), a Dora de Viver a Vida (2009) e a Cláudia de Aquele Beijo (2011). As novelas podem até nem ter sido estrondosos sucessos , mas suas personagens são as mais lembradas da trama. 
        Parabéns Giovanna pelo trabalho em Salve Jorge e quem venha  a próxima ! 
Fonte  : 
Texto : Evaldiano de Sousa 
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