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        Ela
já é uma atriz consagrada, interpretou personagens que foram marco para a
teledramaturgia e para sua carreira, mas não tem como enxergar a Beatriz de Babilônia,
como mais um novo divisor de águas para Glória
Pires. 
        Tudo
bem a Glória já havia feito uma mulher sensual. Lembra a Sarita de Mico Preto (1990)?  Vilã
então,  foram os papéis que mais marcaram
sua carreira : Maria de Fátima de Vale
Tudo (1988) , a Raquel de Mulheres de Areia (1993).
        Mas
a Beatriz que o Gilberto Braga criou
para a Glória em Babilônia, é mais que uma simples vilã ou uma mulher sensual.
Ela  tem um magnetismo que só uma atriz
do seu quilate teria condições técnicas para lhe dar. Na verdade ali é uma
troca entre a atriz e a personagem. A Beatriz é tão importante para a Glória,  como a Glória é importante para a Beatriz . A
Grande vilã ninfomaníaca não teria o impacto que teve se não fosse interpretada
pela Glória. 
        A
atriz, não sei se propositalmente, sempre fugia dos personagens com maior apelo
sensual, mas não abriu mão de viver a Beatriz, certamente por que percebeu a cumplicidade
que ambas  teriam automaticamente. 
        Quem
saiu ganhando  foi o público, com uma
vilã clássica  vivida por  uma Glória
Pires que se renova  a cada
cena,  e que diferentemente da Beatriz,
está sempre disposta a se renovar. 
Fonte: 
Texto : Evaldiano de Sousa 

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