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Novelas Inesquecíveis – Porto dos Milagres (2001)


        Porto dos Milagres, novela dos autores Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, está completando  15 anos de estreia. A trama que foi livremente baseado nos romances Mar Morto e A Descoberta da América pelos Turcos, do autor Jorge Amado, foi a última exibida no horário nobre global com o rótulo de trama rural e ou regionalista, tendo o  realismo  fantástico como pano de fundo.
        A novela sucedeu o fenômeno Laços de Família, do autor Manoel Carlos,  e mesmo tendo sido taxada incialmente como uma mistura de tudo que os autores já haviam apresentados em Tieta (1989), Pedra sobre Pedra (1992), Fera Ferida (1994), A Indomada (1997) e Meu Bem Querer (1998), teve uma audiência  maior na estreia e se manteve com esse índice de sucesso até o final.

        A Novela contou a história do golpista Félix Guerrero (Antônio Fagundes0 e sua mulher Adma (Cássia Kis Magro), ao tentarem fugir da polícia  na Espanha, encontram uma cigana que profetiza que Félix atravessará o mar e será rei. É quando o casal decide voltar ao Brasil, mais precisamente à cidade de Porto dos Milagres, no litoral baiano, onde mora Bartolomeu Guerrero (também Antônio Fagundes), irmão gêmeo de Félix, o homem mais rico do lugar, que é vítima de Adma. A cunhada o envenena para que seu marido herde a fortuna.
Félix torna-se rei. Mas uma prostituta, Arlete (Letícia Sabatella), bate à sua porta trazendo no colo o recém-nascido filho de Bartolomeu. Para livrar-se do herdeiro legítimo, Adma ordena que Eriberto (José de Abreu), seu capataz, dê fim à mulher e criança. Eriberto pega um barco com Arlete e seu bebê ao mesmo tempo em que o pescador Frederico (Maurício Mattar), e sua mulher Eulália (Cristiana Oliveira), prestes a dar a luz, estão a bordo de  outro barco, navegando à procura de um médico. Eriberto mata Arlete e, quando vai se desfazer do bebê, uma onda o impede, virando o barco. A criança, numa cesta, é guiada até o barco de Frederico que tenta salvar a mulher, desesperado pela perda de seu filho que nasceu morto. O pescador, devoto de Iemanjá, retira do cesto o menino, filho de Arlete, mas que ele acredita ter sido enviado por Iemanjá. É assim que Frederico vai prometer a criança à Iemanjá, dizendo que do mar o menino nunca vai se afastar. Guma (Marcos Palmeira), então, filho de Bartolomeu, o homem mais rico da cidade, herdeiro legítimo da sua fortuna, acaba indo parar nas mãos de um pescador. E ali começa sua vida e sua saga.
As comparações com outras tramas dos autores perderam o foco para a boa trama de Porto dos Milagres, que embora não mostrasse novidades, tinha um elenco impecável que imortalizou personagens e transformou a novela em mais um sucesso no currículo do Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares.

Quatro atrizes  foram destaque absoluto na trama e  roubavam à cena cada vez que apareciam : Cássia Kiss Magro,  na pele da grande vilã Adma;  Zezé Polessa como a hilária   perua Amapola; Arlete Salles  que como a Augusta Eugênia conseguiu driblar as comparações com outra grande vilã do autor, a  Maria Altiva, que a Eva Wilma viveu em A Indomada (1997), firmou  o perfil  da  vilã falida e a fez brilhar; e Luiza Tomé, que entrou na reta final da novela causando como a Rosa Palmeirão.
Joana Fomm também esteve na trama de Porto dos Milagres,  mas desta vez fazendo uma personagem boa. Rita era a mãe de criação do Guma, o protagonista da trama.



No posto de musas da novela Flávia Alessandra, que estreava como protagonista no horário nobre, com a Lívia  e Camila Pitanga, que deu vida a Esmeralda,   brigaram e brilharam de igual para igual, com duas personagens fortes e que renderam bons momentos à trama.   
Ary Fontoura reviveu na trama o personagem  Deputado Pitágoras Pitaguary, criado  para A Indomada (1997).  O personagem incialmente faria apenas uma participação,  mas acabou virando  fixo.
A novela sofreu críticas de grupos do Movimento Negro da Bahia e de outros estados que reclamavam da falta de atores negros  na trama que se passava em uma cidade da Bahia, estado com o maior número de negros e afrodescendentes no Brasil.
Porto dos Milagres marcou a estreia em novelas  dos atores Vladimir Brichta, Miguel Thiré e Bárbara Borges.

Julia Lemmertz e Mônica Carvalho viveram irmãs na trama. Mas eram completamente diferentes. Socorrinho, a personagem da Mônica, vive implicando com Genésia, a da Julia, que é uma solteirona feia e reprimida. Nas brigas Socorrinho sempre acabava ficando de calcinha e sutiã na rua, para loucura geral da marmanjada de Portos dos Milagres.
A novela foi gravada em uma cidade cenográfica que representava a cidade alta e baixa, construída na ilha de Comandatuba, na Bahia e várias cenas gravadas no Hotel Transamérica. Mesmo depois do término das gravações a direção do hotel manteve a cidade de pé ainda por muitos anos, servindo de ponto turístico da ilha.
A novela foi marcada por cenas inesquecíveis como a do naufrágio do barco  em que  Guma enfrenta a tempestade,  que teve os efeitos especiais realizados em parceria com a Los Angeles Digital Dormain, que  foi a responsável pelo efeitos especiais dos filmes Titanic e O Segredo do Abismo.

A cena final entre Félix e Rosa Palmeirão marcou o último capítulo. Félix é eleito governado do Estado, mas no dia da sua posse, Rosa que ainda pensava ser ele o responsável pela morte de sua irmã 23 anos antes, esfaqueia seu grande amor acabando com a sua saga.

A morte da Adma, provando do próprio veneno que ela tanto usara durante toda a trama, também foi outro bom momento do capítulo final.

Tenho saudades desse tipo de trama no horário. Quem sabe com o retorno das novelas rurais ao horário nobre Global este ano com a trama de Velho Chico, do autor Benedito Ruy Barbosa,  seja a chance do Aguinaldo Silva voltar às suas tramas regionalistas também. Apesar do fracasso que foi o remake de Saramandaia (2013), do Ricardo Linhares, o estilo merece uma nova oportunidade para brilhar no horário que lhe consagrou.
Ficha Técnica :
Novela dos Autores Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares
Direção Geral : Marcos Paulo e Roberto Naar
Elenco:
ANTÔNIO FAGUNDES – Félix Guerrero
MARCOS PALMEIRA – Guma
FLÁVIA ALESSANDRA – Lívia
CÁSSIA KISS – Adma
LUIZA TOMÉ – Rosa Palmeirão
LEONARDO BRÍCIO – Alexandre
CAMILA PITANGA – Esmeralda
ARLETE SALLES – Augusta Eugênia
FÚLVIO STEFANINI – Osvaldo
TONICO PEREIRA – Chico
JOANA FOMM – Rita
JOSÉ DE ABREU – Eriberto
EDUARDO GALVÃO – Otacílio
ZEZÉ POLESSA – Amapola
KADU MOLITERNO – Dr. Rodrigo
PALOMA DUARTE – Dulce
CLÁUDIA ALENCAR – Epifânia
FLÁVIO GALVÃO – Deodato
JÚLIA LEMMERTZ – Genésia
MÔNICA CARVALHO – Socorrinho
GUILHERME PIVA – Alfeu
LOUISE CARDOSO – Maria Leontina
MARCELO SERRADO – Rodolfo Augusto
TAÍS ARAÚJO – Selminha Aluada
SÉRGIO MENEZES – Rufino
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO – Babau
NATHÁLIA TIMBERG – Ondina
CARLA MARINS – Judite
VLADIMIR BRICHTA – Ezequiel
ZEZÉ MOTTA – Mãe Ricardina
MIGUEL THIRÉ – Alfredo Henrique
BÁRBARA BORGES – Luísa
TADEU MELLO – Venâncio
MARCÉLIA CARTAXO – Quirina
DANIELA FARIA – Aydée Caolha
RENATA CASTRO – Bela
THIAGO FARIAS – Paçoca
CAMILLA FARIAS – Ana Beatriz
RICARDO PAVÃO – Delegado Ferrabrás
LUÍS MAGNELLI – Josiel
GUSTAVO OTTONI – Docinho
ALDRI D’ANUNCIAÇÃO – Juca
CRISTINA GALVÃO – Belmira
FERNANDA LOBO – Vênus
ANNA COTRIM – Francinete
BRUNO GIORDANO – Argemiro
ROBERTO BOMTEMPO – Jacques
PAULO VESPÚCIO – Severino
LEANDRO RIBEIRO – Milton
e
LIMA DUARTE – Senador Victório Vianna
DÉBORA DUARTE – Olímpia
ARY FONTOURA – Deputado Pitágoras Mackenzie
GLÓRIA MENEZES – Coló
ELOÍSA MAFALDA – Celeste
CARLOS EDUARDO DOLABELLA – Comendador Severo
ANA LÚCIA TORRE – Salete
BETE COELHO – Eunice
SEBASTIÃO VASCONCELOS – Bispo

participações especiais na 1ª fase
ANTÔNIO FAGUNDES – Bartolomeu Guerrero
LETÍCIA SABATELLA – Arlete
MAURÍCIO MATTAR – Frederico
CRISTIANA OLIVEIRA – Eulália
CAROLINA KASTING – Laura
TUCA ANDRADA – Leôncio
REGINALDO FARIA – Coronel Jurandir de Freitas
LUIZA CURVO – Cecília
HUGO CARVANA – Delegado Gouveia
ILVA NIÑO – Valderice
EUNICE MUÑOZ – Cigana


Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa

Pesquisa : teledramaturgia.com, memóriaglobo.com 

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