Ela
vem roubando a cena como a solteirona Eponina, da trama de Êta Mundo Bom, do autor Walcyr Carrasco, outra personagem que
vai marcar o currículo dessa grande atriz brasileira. 
        Rosi Campos é jornalista, formada pela
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA), e trabalhou
por cinco anos na assessoria de imprensa da Som Livre.  Em 1990 ela
abandonou as redações de vez para se dedicar exclusivamente a intepretação. 
        Dentro
da ECA tinha um grupo chamado Geteca,
fez algumas peças com o grupo até entrar para o Mambembe,  onde ficou cinco
anos. Em 1985,  entrou no grupo de teatro
Ornitorrinco  onde também ficou por cinco anos , e em 1989
no Circo Grafitti, grupo que trabalha
fundamentalmente com musicais e já recebeu 17 prêmios. 
        Na Tv,
estreou na novela Chega Mais em
1980,  mais foi na década de 90 que seu
rosto ficou conhecido no Brasil quando começou a apresentar o Telecurso 2000.  Foi vendo sua atuação no programa educativo
apresentado pela Rede Globo e Tv Cultura
simultaneamente,  que a atriz foi
convidada pelo  roteirista Emanuel Carneiro para viver e eternizar
a Bruxa Morgana do infantil Castelo Rá-Tim-Bum.  
        Nas
novelas e minisséries a atriz  vem
vivendo personagens, seja no drama ou no humor, que pontuam seu currículo e a
transformam em uma  das atrizes mais
requisitadas do gênero. 
Bruxa
Morgana do Castelo Rá-Tim-Bum (1994)
        Em
1994,  Rosi Campos ganhou projeção nacional depois de dar vida e
imortalizar a Bruxa Morgana no infantil Castelo
Rá-Tim-Bum. A atriz ainda reviveu a personagem em dois momentos. Em 1999,
no filme de mesmo nome, e em 2006 na montagem teatral A Saga da Bruxa Morgana e o enigma do Tempo.  
Maria
Tomba-Homem de Hilda Furacão (1998) 
        Em
1998, Rosi Campos  defendeu muito bem a Maria Tomba-Homem que ela
viveu na trama da minissérie Hilda Furacão, da autora Glória Perez. A personagem que assim como Hilda, também  existiu na vida real, mostrava todo o
sacrifício que algumas mulheres passavam na zona boêmia de Minas Gerais nos
anos 50.  Tomba-Homem se prostituia pelas
ruas de Belo Horizonte  à noite  e pela manhã trabalhava como estivadora no
porto.  Sua dobradinha com Mateus Nachtergaele cada vez que
Tomba-homem e Cintura Fina, personagem do Mateus, se enfrentavam rendeu ótimos
momentos a minissérie.  
Edilásia
Sardinha de Da Cor do Pecado (2004)
| com CAIO BLAT, REYNALDO GIANECCHINNI, CAUÃ REYMOND, PEDRO NESCHLING e LEONARDO BRÍCIO | 
        Em
2004, Rosi Campos viveu na trama de Da Cor do Pecado,
do autor João Emanuel Carneiro, a
hilária Edilásia Sardinha, chefe da família de cinco  marmanjos que eram tratados como crianças, e
educados pela mãe com métodos poucos ortodoxos. A Família Sardinha chegou a
dividir a preferência do público junto com a trama principal dentro da novela,
e se cogitou até fazer um seriado com os personagens da família. Rosi Campos brilhou  na caracterização da personagem e brincava
com o vocabulário e os trejeitos da Edilásia.  
Madame
Rúbia de O Profeta (2006)   
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        Na
trama do remake de O Profeta, dos autores Júlio Fischer, Thelma Guedes e Duca Rachid, Rosi Campos deu vida a
hilária e charlatã vidente Madame  Rúbia,
que se aproveitava das informações que seus parentes conseguiam dos vizinhos
para impressioná-los em suas consultas. No início Rúbia tinha realmente
premonições, mas por usar isso para ganhar dinheiro acabou perdendo os poderes.
Ao conhecer Marcos (Thiago Fragoso), o profeta da trama, ela ver a chance de
ter seus poderes de volta  usando o jovem
a seu favor. 
Miquelina
Pacheco Leão de Joia Rara (2013) 
        A
Ciumenta Miquelina Pacheco Leão, que a Rosi
Campos viveu na trama de Joia Rara, das autoras Thelma Guedes e Duca Rachid, integrou o núcleo cômico da trama e
nos brindou com cenas hilárias em parceria com Marcos Caruso e Nicette Bruno. Na trama, Miquelina era uma faz-tudo
dentro do cabaré Pacheco Leão, cantava, atuava, vendia ingressos, servia mesas,
mas tudo isso sempre de olho no marido Arlindo, personagem do Caruso. 
Zélia
de Babilônia (2015) 
        Em
2015, a atriz deu vida a personagem Zélia, uma manicure que trabalha em um
salão de beleza no Leme. A personagem atende Beatriz, personagem da Glória Pires, em casa e acaba sendo o
elo de ligação entre a grã-fina e as outras protagonistas vividas por Adriana Esteves e Camila Pitanga,
trocando informações entre as personagens. 
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa 
Pesquisa: Teledramaturgia.com, memoria.globo.com 


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