Letícia Sabatella é uma das grandes
atrizes da sua geração, mais além do talento ímpar, ela se destaca pela sua grande e intensa
atuação política em defesa dos direitos humanos.
Seu
nome foi um dos mais fortes entre os artistas brasileiros que se declararam publicamente contra o
impeachment da Presidenta Dilma.
A
Atriz foi catapultada a grande estrela nacional logo em seu primeiro papel em
1991, a Tais de O
Dono do Mundo, na novela do autor Gilberto Braga. A personagem teve uma repercussão tão grande que
chegou a ofuscar a protagonista vivida pela Malu Mader.
A
Beleza da Letícia Sabatella chamou
atenção, mas bastou poucos meses de novela para ela mostrar muito mais do que
uma beleza plástica. A atriz mostrava a cada nova cena e novo trabalho que estava se formando uma das grandes
profissionais de tv, cinema e teatro naquele momento.
Sua
consciência social começou a aparecer juntamente com os holofotes que se
formavam ao seu redor, e ela foi uma das poucas que soube usar essa fama
em prol de uma objetivo maior do que o simples fato de ser estrela e
famosa.
Na
vida pessoal, Letícia Sabatella
passou por uma experiência muito difícil. Sua primeira e única filha, fruto do
seu casamento de 13 anos com o também ator Ângelo
Antônio, nasceu prematura e ela teve
que praticamente morar por 3 meses no hospital. A Atriz conta em entrevistas que
isso a fez amadurecer muito cedo.
Em
2006, Letícia Sabatella lançou o
documentário “Hotxuá”. Sua
experiência com os índios dessa tribo a levaram a se transformar em cineasta.
Foram os próprios índios que pediram a atriz que fizesse esse registro sobre seus
costumes.
Mesmo
com quase 25 anos de carreira, foi apenas em 2013 na trama de Sangue Bom,
da autora Maria Adelaide Amaral, que a atriz mostrou seus dotes de cantora.
Em
homenagem a sua volta à Tv nesta semana
na pele da Antônia Xavier, a esposa de Tiradentes (Thiago Lacerda) na minissérie Liberdade,
Liberdade, do autor Mário
Teixeira, o e10blog vai
relembrar 10 personagens da atriz em novelas e minisséries que lhe ajudaram
a se transformar em uma das grandes profissionais do país.
Tais de O Dono do Mundo (1991)
com ÂNGELO ANTONIO |
A Tais
foi a primeira personagem da atriz em novelas. Na trama de O Dono do Mundo, do autor Gilberto Braga, ela era uma garota que na tentativa de subir
de vida se prostituia com homens muitos ricos. A personagem imediatamente foi
acolhida pelo mesmo público que rejeitou a mocinha Márcia, a protagonista
vivida pela Malu Mader. O Próprio
autor deu entrevistas dizendo que não entendeu o público perdoar e torcer pela
Tais, uma prostituta, e não perdoar Márcia que havia traído o noivo em plena
lua de mel. O Destaque da Letícia foi mais que merecido e ela foi a grande
revelação da trama. Sua química com Ângelo Antônio , ator que vivia o Beija – Flor, seu par na trama, saltou a ficção e
os dois se casaram poucos anos depois.
Salete de Agosto (1993)
Em
1993, pouco tempo depois de dar a luz sua
filha, Letícia voltou a Tv na minissérie Agosto, dos autores Jorge Furtado e Giba Assis Brasil, que
contava a história do último mês de vida do Presidente Getúlio Vargas. Sua personagem
, a doce e triste Salete, não tinha
muita relação com o suicídio do presidente, ela foi uma personagem poética e dosada no humor para dar uma aliviada nas
cenas mais fortes da trama.
Lara, Diana
e Márcia de Irmãos Coragem (1995)
com MARCOS PALMEIRA |
Em
1995, Letícia Sabatella ganhou sua
primeira protagonista. No remake de Irmãos Coragem, do autor Marcílio Moraes, ela deu via a
personagem Lara, que sofria de síndrome de tripla personalidade e assumia
também as personagens Diana e Márcia.
Lara era a versão tímida e original, quando se transformava em
Diana, era uma mulher desinibida e sensual, já
Márcia era o meio termo entre elas. A personagem defendida na primeira versão
por Glória Menezes , também rendeu
bons frutos a Letícia que foi muito elogiada ao viver em um mesmo papel três personagens. O remake não teve o esperado
sucesso, mas a interpretação da Letícia marcou a produção.
Ana Cardoso
de A Muralha (2000)
Um dos
papéis mais difíceis de compor e que talvez por isso tenha tido um grande
destaque foi a Dona Ana, da minissérie A Muralha, da autora Maria Adelaide Amaral. De Cabelos curtos, Letícia se libertou de
toda a vaidade para dar vida á cristã-nova, que no século XVII foi obrigada a
casar-se com um homem muito carrasco para livrar seu pai da fogueira da
inquisição. A Atriz brilhou em cenas de tortura, amor e sofrimento ao lado de Tarcísio Meira e Alexandre Borges .
Latiffa de O Clone (2001)
Em
2001, Letícia pode nos mostrar toda sua veia para humor na pele da personagem
marroquina Latiffa, da novela O Clone, trama da autora Glória Perez. A personagem contrastava com as regras da sua
sociedade, não permitindo que seu marido
“pegasse” outra esposa, e em troca ela seria a melhor esposa do mundo. Ao lado
de Antônio Calonni a atriz deu um
show e mostrou que já tinha a veia para o humor pronta.
Maria Luisa
de Um Só Coração (2004)
Em
2004, Letícia Sabatella deu vida a doce Maria Luisa na trama da minissérie Um Só Coração,
da autora Maria Adelaide Amaral. Já separada do seu então marido Ângelo Antônio, seus personagens se
apaixonavam na minissérie. A Atriz em entrevistas na época contou que ao fazer aquela personagem, pode sentir na
pele a diferença entre a realidade e a ficção, e percebeu pela primeira vez a
grande atriz que era. Imagina se ela
ainda precisava provar alguma coisa!
Marisa de JK (2006)
com o saudoso JOSÉ WILKER |
Em
2006, a atriz voltou a fazer uma minissérie da Maria Adelaide Amaral, e em JK representou na
pele da Marisa, uma junção das várias namoradas do presidente Juscelino Kubitschek,
vivido pelo saudoso José Wilker.
Irmã
Lavínia de Páginas da Vida (2006)
Em Páginas da Vida,
novela do autor Manoel Carlos, Letícia deu vida a personagem
Irmã Lavínia, e sua história acabou chamando muito atenção e tendo destaque na
trama. Lavínia era uma freira que
fazia às vezes de enfermeira em um hospital, e acabava se apaixonava por
um paciente soropositivo.
Yvone de Caminho das Indias (2009)
Em
2009, Letícia Sabatella viveu sua
personagem mais difícil. A Vilã Yvone de Caminho das Índias, novela da autora Glória Perez, foi a primeira na carreira da atriz. Mas a personagem não era
apenas uma simples vilã, era psicopata mediana, e que acaba sendo aceita na
sociedade, passando despercebida e assim se tonando ainda mais perigosa. A Composição
da personagem foi precisa, e Letícia abocanhou vários prêmios de melhor atriz
pela interpretação da vilã.
Verônica de
Sangue Bom (2013)
Na trama
de Sangue Bom,
da autora Maria Adelaide Amaral, Letícia Sabatella deu vida à cerimonialista Verônica, uma mulher elegante e
que pensava ser feliz no casamento. No decorrer da novela ela descobre a
traição do marido que tanto amara e acaba dando um novo rumo a sua vida. Depois
da separação, ela assume o pseudônimo de
Palmira Valente, uma cantora da noite, e os telespectadores brindados com o
talento também cantando dessa cantora/atriz.
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
Pesquisa : memóriaglobo.com , wiikipédia.com
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